The Nines
Este mês foi bem melhor, já com bons filmes.
Este não terá sido o melhor deles todos, mas é especial por motivos específicos.
Wednesday, December 31, 2008
Friday, December 26, 2008
estou mais aliviado
O Música no Coração está a dar!!!!!
Eu - como maior parte das pessoas que conheço - habituou-se a ver este filme a dar TODOS os Natais. Acho que foi mesmo o primeiro filme que despoletou a queixa usual "este filme está sempre a dar!".
Claro que não podia durar para sempre. Eventualmente os canais portugueses ganharam vergonha na cara e começaram a dar outras coisas.
Por um lado, tenho pena que não dê todos os anos.
Por outro, é bom que não dê, porque quando vejo aquela freira irritante às voltas sobre si mesma no topo da montanha... a criança dentro de mim não consegue não sorrir.
Eu gosto do Natal.
Não tenho qualquer problema em assumi-lo.
Gosto de comer a mesma coisa todos os anos. Gosto de ficar mal disposto de tanto comer. Gosto de passar dias em pijama, por casa, a vegetar em frente à televisão. Gosto de ser "obrigado" a ter que passar tempo com a famelga. Gosto de decorar a árvore. E gosto muito, mas muito mesmo, de passear pelas ruas.
Um frio dos diabos! Tanto frio que não consigo tirar as mãos dos bolsos. O desejo de ter SÓ MAIS UMA camada de roupa em cima. Por muito que esteja enchouriçado. Por muito que saiba que não fará diferença alguma.
Adoro passear pelas ruas à noite, iluminado por luzes de Natal, a ouvir as mesmas músicas de sempre em altifalantes ridículos. O entrar e sair em lojas à procura daquela prenda. A prenda que fará alguém sorrir.
Já não tenho a cena de receber prendas. Isso era quando era chavalo.
Hoje em dia curto mais dar. Não tenho muito jeito para a coisa, admito.
Mas quando conseguimos oferecer aquela prenda brutal... A coisa que não sabiam querer mas que quando se rasga o papel... A cena de ver as outras pessoas deliciadas com uma boa ideia. Aquela prenda.
O Natal não é prendas. Não é caos. Não é consumismo e obrigações.
É um espírito.
E continua a alegrar-me.
Muito.
Contudo, revelo aqui a inveracidade dum mito de Natal.
Pela primeira vez em muito tempo (acho mesmo que só o fiz uma vez, quando era puto, numa ida ao ACSAntos, aqui perto, com o meu pai) fui às compras no dia 24 de Dezembro.
Nos últimos anos, tive a sorte de estar acompanhado por uma pessoa muito inteligente, que puxava por mim para fazermos as compras cedo, procurando evitar a confusão comummente associada a esta época.
Este ano procastinei. Procastinei muito.
E, como tal, houve compras que ficaram para a última.
Todo eu era pânico, no dia anterior, na noite anterior e naquela manhã.
Ter que enfrentar a horde de gente nesta mesma missão.... arriscaria a dizer que será um dos círculos mais terríveis dos infernos.
Ainda a morrer de sono, lá fiz-me à rua e dirigi-me ao centro comercial aqui da terrinha.
Sabia o que queria comprar. Ao menos isso. Mesmo assim antevia uma missão complicadíssima.
Qual é o meu espanto quando em menos de meia hora despachei-me!
Arriscaria a dizer que foi a vez em que vi menos gente naquele sítio!!!
Ainda estupefacto com esta realidade, mas agradecendo a todos os santinhos pela minha boa fortuna, voltei ao domicílio apenas para ser confrontado com a possibilidade de ter que voltar ao exterior, a seguir a almoço. Para um retail park da moda, ainda por cima!!
Era agora. A primeira foi para levar-me a um falso sentido de segurança. Agora é que viria todo o caos.
Posso dizer que, se quisesse, teria todos os empregados (não eram poucos) a atender-me.
Que é que se passa aqui?!?!?!
Isto é Natal!?
Eu sei que estamos em crise mas há limites!!
Voltei a despachar-me rapidamente. Pouco depois das 14h estaria de volta à salvaguarda do lar, apenas para sair no dia seguinte, tradição em todo lado, quando procuramos fugir da família, apenas para passar demasiado tempo na noite fria, à procura de sítios abertos.
Entretanto, já ouvi relatos de situações calamitosas, mais ao final do dia. Descrições dantescas de multidões e embrulhos de prendas.
Não sei se acredito.
Parece-me que há uma grande conspiração aqui. Parece-me que esta teoria que fazer compras no dia 24 é o fim do mundo será apenas uma grande mentira. Para as pessoas que deixam tudo para a última poderem assustar o resto do pessoal, para poderem fazer as suas compras nas calmas.
O Natal estava a ser estranho.
Houve mesmo uma altura em que não parecia Natal.
Até que liguei a televisão e vi...
Lá estava a Julie Andrews.
E eu pensei "Cai! Cai, minha p#$%!!!".
E tudo estava bem no mundo.
É Natal!
Eu - como maior parte das pessoas que conheço - habituou-se a ver este filme a dar TODOS os Natais. Acho que foi mesmo o primeiro filme que despoletou a queixa usual "este filme está sempre a dar!".
Claro que não podia durar para sempre. Eventualmente os canais portugueses ganharam vergonha na cara e começaram a dar outras coisas.
Por um lado, tenho pena que não dê todos os anos.
Por outro, é bom que não dê, porque quando vejo aquela freira irritante às voltas sobre si mesma no topo da montanha... a criança dentro de mim não consegue não sorrir.
Eu gosto do Natal.
Não tenho qualquer problema em assumi-lo.
Gosto de comer a mesma coisa todos os anos. Gosto de ficar mal disposto de tanto comer. Gosto de passar dias em pijama, por casa, a vegetar em frente à televisão. Gosto de ser "obrigado" a ter que passar tempo com a famelga. Gosto de decorar a árvore. E gosto muito, mas muito mesmo, de passear pelas ruas.
Um frio dos diabos! Tanto frio que não consigo tirar as mãos dos bolsos. O desejo de ter SÓ MAIS UMA camada de roupa em cima. Por muito que esteja enchouriçado. Por muito que saiba que não fará diferença alguma.
Adoro passear pelas ruas à noite, iluminado por luzes de Natal, a ouvir as mesmas músicas de sempre em altifalantes ridículos. O entrar e sair em lojas à procura daquela prenda. A prenda que fará alguém sorrir.
Já não tenho a cena de receber prendas. Isso era quando era chavalo.
Hoje em dia curto mais dar. Não tenho muito jeito para a coisa, admito.
Mas quando conseguimos oferecer aquela prenda brutal... A coisa que não sabiam querer mas que quando se rasga o papel... A cena de ver as outras pessoas deliciadas com uma boa ideia. Aquela prenda.
O Natal não é prendas. Não é caos. Não é consumismo e obrigações.
É um espírito.
E continua a alegrar-me.
Muito.
Contudo, revelo aqui a inveracidade dum mito de Natal.
Pela primeira vez em muito tempo (acho mesmo que só o fiz uma vez, quando era puto, numa ida ao ACSAntos, aqui perto, com o meu pai) fui às compras no dia 24 de Dezembro.
Nos últimos anos, tive a sorte de estar acompanhado por uma pessoa muito inteligente, que puxava por mim para fazermos as compras cedo, procurando evitar a confusão comummente associada a esta época.
Este ano procastinei. Procastinei muito.
E, como tal, houve compras que ficaram para a última.
Todo eu era pânico, no dia anterior, na noite anterior e naquela manhã.
Ter que enfrentar a horde de gente nesta mesma missão.... arriscaria a dizer que será um dos círculos mais terríveis dos infernos.
Ainda a morrer de sono, lá fiz-me à rua e dirigi-me ao centro comercial aqui da terrinha.
Sabia o que queria comprar. Ao menos isso. Mesmo assim antevia uma missão complicadíssima.
Qual é o meu espanto quando em menos de meia hora despachei-me!
Arriscaria a dizer que foi a vez em que vi menos gente naquele sítio!!!
Ainda estupefacto com esta realidade, mas agradecendo a todos os santinhos pela minha boa fortuna, voltei ao domicílio apenas para ser confrontado com a possibilidade de ter que voltar ao exterior, a seguir a almoço. Para um retail park da moda, ainda por cima!!
Era agora. A primeira foi para levar-me a um falso sentido de segurança. Agora é que viria todo o caos.
Posso dizer que, se quisesse, teria todos os empregados (não eram poucos) a atender-me.
Que é que se passa aqui?!?!?!
Isto é Natal!?
Eu sei que estamos em crise mas há limites!!
Voltei a despachar-me rapidamente. Pouco depois das 14h estaria de volta à salvaguarda do lar, apenas para sair no dia seguinte, tradição em todo lado, quando procuramos fugir da família, apenas para passar demasiado tempo na noite fria, à procura de sítios abertos.
Entretanto, já ouvi relatos de situações calamitosas, mais ao final do dia. Descrições dantescas de multidões e embrulhos de prendas.
Não sei se acredito.
Parece-me que há uma grande conspiração aqui. Parece-me que esta teoria que fazer compras no dia 24 é o fim do mundo será apenas uma grande mentira. Para as pessoas que deixam tudo para a última poderem assustar o resto do pessoal, para poderem fazer as suas compras nas calmas.
O Natal estava a ser estranho.
Houve mesmo uma altura em que não parecia Natal.
Até que liguei a televisão e vi...
Lá estava a Julie Andrews.
E eu pensei "Cai! Cai, minha p#$%!!!".
E tudo estava bem no mundo.
É Natal!
Monday, December 15, 2008
porque há coisas que não me saiem da cabeça
Dear Karen,
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it. So, good for me.
You don't know me very well but you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me.
But this... this is the hardest thing I've ever had to write.
There's no easy way to say this, so I'll just say it.
I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing. I said another. Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Now there's this feeling in my gut.
She might be the one.
She's completely nuts... in a way that makes me smile -- highly neurotic.
A great deal of maintenance required.
She is you, Karen.
That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there.
It's a big, bad world full of twists and turns, and people have a way of blinking and missing the moment... the moment that could've changed everything.
I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me... but, damn, you smell good -- like home.
And you make excellent coffee.
That's got to count for something, right?
Call me.
Unfaithfully yours,
Hank Moody.
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it. So, good for me.
You don't know me very well but you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me.
But this... this is the hardest thing I've ever had to write.
There's no easy way to say this, so I'll just say it.
I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing. I said another. Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Now there's this feeling in my gut.
She might be the one.
She's completely nuts... in a way that makes me smile -- highly neurotic.
A great deal of maintenance required.
She is you, Karen.
That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there.
It's a big, bad world full of twists and turns, and people have a way of blinking and missing the moment... the moment that could've changed everything.
I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me... but, damn, you smell good -- like home.
And you make excellent coffee.
That's got to count for something, right?
Call me.
Unfaithfully yours,
Hank Moody.
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porra mas que bonito pá,
Séries,
TV
Friday, December 12, 2008
Tuesday, December 9, 2008
Tuesday, December 2, 2008
uma tirada bonita
Hank Moody
(...) I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing, I said another.
Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
(...) I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing, I said another.
Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Para ler enquanto se ouve o Nothingman, dos Pearl Jam.
Ainda hei-de pôr aqui a transcrição completa da carta.
Está muito fixe.
Ah sim, e claro que é do Californication.
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Sunday, November 30, 2008
filme do mês - Novembro '08
Não há!
Eu não vi um único filme este mês!!
A culpa, como já disse em mais do que uma ocasião, é das séries.
A ver se faço um Natal cinematográfico. Como não devo ter grande coisa para fazer, a ver se consigo ver uma data de filmes.
Que coisa esquisita!...
Eu não vi um único filme este mês!!
A culpa, como já disse em mais do que uma ocasião, é das séries.
A ver se faço um Natal cinematográfico. Como não devo ter grande coisa para fazer, a ver se consigo ver uma data de filmes.
Que coisa esquisita!...
Wednesday, November 12, 2008
os meus amigos gostam muito de mim
Há missões que são realmente impossíveis.
Ver todos os filmes que queremos.
Ler todos os livros de que nos falam.
Conhecer todas as mulheres bonitas que vemos na rua.
Ouvir os mil e um albúns talvez seja algo impossível. Muitos não terei interesse em ouvir, sequer.
Será mais uma missão impossível... vou tentar na mesma.
http://www.radio3net.ro/1001/
Abraço e muitos agradecimentos ao Cigano, pela dica do site.
(Hey, não olhem para mim assim. É o alias dele da net!!)
Ver todos os filmes que queremos.
Ler todos os livros de que nos falam.
Conhecer todas as mulheres bonitas que vemos na rua.
Ouvir os mil e um albúns talvez seja algo impossível. Muitos não terei interesse em ouvir, sequer.
Será mais uma missão impossível... vou tentar na mesma.
http://www.radio3net.ro/1001/
Abraço e muitos agradecimentos ao Cigano, pela dica do site.
(Hey, não olhem para mim assim. É o alias dele da net!!)
Friday, October 31, 2008
Thursday, October 30, 2008
Tuesday, October 28, 2008
Monday, October 27, 2008
esta série está pejada de pequenas pérolas
Chloe Metz
Fuck me like I'm Al Qaeda!
Fuck me like I'm Al Qaeda!
Tirado, claro está, do Californication.
Thursday, October 16, 2008
Friday, October 10, 2008
coisas novas são muito giras...
...mas de vez em quando convém ir ao passado à procura de conforto e alguma clarividência
Tuesday, September 30, 2008
Saturday, September 20, 2008
Thursday, September 18, 2008
Thursday, September 11, 2008
o que vale é que estou armado em blog VJ
O devido mérito deve ser atribuído: foi o panasca do costume que me chamou a atenção para isto.
O eterno enamorado dele ajudou-me a identificar o Pharrell como estando a imitar o Prince e o Casablancas é o Beck.
Já a Santagold é a Santogold. Não há volta a dar aí.
Wednesday, September 10, 2008
Tuesday, September 9, 2008
é sempre bom ir passear
Sunday, September 7, 2008
sugestão de um superlativo cavalheiro, emigrante em part-time
Peço desculpa por ter que ser um vídeo com imagens do Herbie, mas foi o que se conseguiu arranjar.
Friday, September 5, 2008
Thursday, September 4, 2008
por outro lado...
...toma lá mais um duque, que é para não seres parvo!
Grammy Award winning rock band Wolfmother has announced the resignation of bass/keyboard player Chris Ross and drummer Myles Heskett effective immediately.
Singer/guitarist Andrew Stockdale now plans to find other musicians over coming months and to then begin making a new Wolfmother album.
Tirado do site: http://www.wolfmother.com/oldsite.htm
Grammy Award winning rock band Wolfmother has announced the resignation of bass/keyboard player Chris Ross and drummer Myles Heskett effective immediately.
Singer/guitarist Andrew Stockdale now plans to find other musicians over coming months and to then begin making a new Wolfmother album.
Tirado do site: http://www.wolfmother.com/oldsite.htm
num dia onde só saiem duques...
...ao menos uma boa notícia
É uma segunda oportunidade para mim. Pelos vistos perdi um bom concerto em Paredes.
Valeu a pena não ter ido, mas não deixo de ter pena de os ter perdido.
É uma segunda oportunidade para mim. Pelos vistos perdi um bom concerto em Paredes.
Valeu a pena não ter ido, mas não deixo de ter pena de os ter perdido.
Wednesday, September 3, 2008
Tuesday, September 2, 2008
uma daquelas frases
Lu Yan
If one does not attach himself to people and desires...
...never shall his heart be broken.
But then...
...does he ever truly live?
If one does not attach himself to people and desires...
...never shall his heart be broken.
But then...
...does he ever truly live?
em The Forbidden Kingdom
Sunday, August 31, 2008
Tuesday, August 19, 2008
Saturday, August 9, 2008
começou mais uma dose
Thursday, August 7, 2008
Saturday, August 2, 2008
damas e cavalheiros...
...há poucas coisas melhores que poker, charutos, whisky e conversas idiotas com amigos
Thursday, July 31, 2008
Tuesday, July 29, 2008
Monday, July 28, 2008
Saturday, July 12, 2008
última alegre descoberta, neste mundinho da música
Santogold - Creator
Agradecimentos ao Rudiger por me ter mostrado isto.
Pode não participar, mas sempre vai dando umas dicas.
Friday, July 11, 2008
Monday, July 7, 2008
conversas de corvos
- Which is better and which is worse, I wonder? For him to understand, or for him to not understand?
- Understanding is always worse. To not understand... is to never carry the burden of responsability. Understanding is pain.
But anything less is unacceptable.
in Thor v3 #07
- Understanding is always worse. To not understand... is to never carry the burden of responsability. Understanding is pain.
But anything less is unacceptable.
in Thor v3 #07
Thursday, July 3, 2008
Tuesday, July 1, 2008
Monday, June 30, 2008
Tuesday, June 24, 2008
petit homage
Morreu George Carlin, um dos melhores cómicos de todos os tempo.
Dizem por aí que há três referências no mundo do stand-up, Lenny Bruce, Richard Pryor e George Carlin.
Um dos espectáculos (não sei qual a tradução adequada para routine), o "Seven Dirty Words You Can't Say on Radio or Television", foi mesmo usado num processo judicial de censura na rádio.
Carlin usava muitas profanidades, muitas vezes, mas tudo para ir fazendo críticas à sociedade, com auxílio de muito humor negro.
Hoje em dia, Carlin ia fazendo pequenos papéis em filmes, aqui e ali, tendo mesmo sido usado recorrentemente nos filmes do meu mestre.
Thanks for the laughter, good sir.
I think it's the duty of the comedian to find out where the line is drawn and cross it deliberately. - George Carlin
Dizem por aí que há três referências no mundo do stand-up, Lenny Bruce, Richard Pryor e George Carlin.
Um dos espectáculos (não sei qual a tradução adequada para routine), o "Seven Dirty Words You Can't Say on Radio or Television", foi mesmo usado num processo judicial de censura na rádio.
Carlin usava muitas profanidades, muitas vezes, mas tudo para ir fazendo críticas à sociedade, com auxílio de muito humor negro.
Hoje em dia, Carlin ia fazendo pequenos papéis em filmes, aqui e ali, tendo mesmo sido usado recorrentemente nos filmes do meu mestre.
Thanks for the laughter, good sir.
I think it's the duty of the comedian to find out where the line is drawn and cross it deliberately. - George Carlin
Sunday, June 22, 2008
adoro este gajo!
NOTA: A premissa do programa é meter uma pessoa numa cena sem guião. A pessoa não faz ideia do que está do outro lado da porta e tem que ser tudo à base do improviso.
Sunday, June 15, 2008
curioso
Sempre me impressionou a categoria de representação britânica.
Como em Portugal, o universo de actores e actrizes é relativamente limitado.
Claro que depois têm a grande diferença de meios, sendo que têm mais para um anúncio de tampões de 10 segundos do que nós temos para a maior produção cinematográfica nacional alguma vez feita!
Contudo, uma coisa que se pode ver na ficção inglesa é que os actores não são categorizados para um género específico. Actores cómicos poderão vir a fazer drama e vice-versa.
Isto não se vê em Hollywood. Especialmente se for para passar da comédia para o drama.
São poucos os que conseguem. O caso mais megalómano será o de Tom Hanks, que passou de fazer filmes como o Splash ou o grande Turner & Hootch para o sucesso de hoje em dia com o Philadelfia.
Isto veio à baila depois de ver o Skins.
Ver o Bill Bailey a fazer de homem das obras, homem da comunidade, bastante másculo - embora tenha um hobby de coreografias com o cão ao estilo square dancing! - pai de um jovem homossexual, mas extremamente compreensivo e protector do filho quando outros gandulos se metem com ele!... Epá, isto foi um bocado estranho.
Mas não é o único cómico lá enfiado.
Temos o Mark Heap, a Nina Wadia e o Harry Enfield.
Tudo muito peculiar, se bem que não é a primeira vez que acontece.
Em relação à série, só posso dizer: ainda bem que isto só tem duas temporadas!
A série não é má, tem alguns bons pormenores e uma muito boa banda sonora. Só que é daquelas em que tudo corre mal e isso a partir de certa altura começa a irritar.
Começamos pelo facto do grupo de adolescentes - personagens principais - ser o grupo mais improvável do mundo: o bonzão e a boazuda da escola, o geek virgem, um loirinho homossexual, um drogado looser, um muçulmano e uma moça de ascendência africana.
Depois, passamos por todos os clichés de after school special onde há álcool, drogas, sexo, gravidezes indesejadas, sexo com professoras, morte deste e daquele, morte de pais, abandono de pais, violência doméstica, anorexia, devaneios alucinogénicos e o ocasional atropelamento por autocarro.
Foi giro enquanto durou mas não se metam a fazer mais, por favor!
Como em Portugal, o universo de actores e actrizes é relativamente limitado.
Claro que depois têm a grande diferença de meios, sendo que têm mais para um anúncio de tampões de 10 segundos do que nós temos para a maior produção cinematográfica nacional alguma vez feita!
Contudo, uma coisa que se pode ver na ficção inglesa é que os actores não são categorizados para um género específico. Actores cómicos poderão vir a fazer drama e vice-versa.
Isto não se vê em Hollywood. Especialmente se for para passar da comédia para o drama.
São poucos os que conseguem. O caso mais megalómano será o de Tom Hanks, que passou de fazer filmes como o Splash ou o grande Turner & Hootch para o sucesso de hoje em dia com o Philadelfia.
Isto veio à baila depois de ver o Skins.
Ver o Bill Bailey a fazer de homem das obras, homem da comunidade, bastante másculo - embora tenha um hobby de coreografias com o cão ao estilo square dancing! - pai de um jovem homossexual, mas extremamente compreensivo e protector do filho quando outros gandulos se metem com ele!... Epá, isto foi um bocado estranho.
Mas não é o único cómico lá enfiado.
Temos o Mark Heap, a Nina Wadia e o Harry Enfield.
Tudo muito peculiar, se bem que não é a primeira vez que acontece.
Em relação à série, só posso dizer: ainda bem que isto só tem duas temporadas!
A série não é má, tem alguns bons pormenores e uma muito boa banda sonora. Só que é daquelas em que tudo corre mal e isso a partir de certa altura começa a irritar.
Começamos pelo facto do grupo de adolescentes - personagens principais - ser o grupo mais improvável do mundo: o bonzão e a boazuda da escola, o geek virgem, um loirinho homossexual, um drogado looser, um muçulmano e uma moça de ascendência africana.
Depois, passamos por todos os clichés de after school special onde há álcool, drogas, sexo, gravidezes indesejadas, sexo com professoras, morte deste e daquele, morte de pais, abandono de pais, violência doméstica, anorexia, devaneios alucinogénicos e o ocasional atropelamento por autocarro.
Foi giro enquanto durou mas não se metam a fazer mais, por favor!
Friday, June 13, 2008
Entourage
Começo por explicar que vi apenas duas séries. E sigo adiantando que tal como no How i met your mother, o suposto protagonista da série parece ter sido um claro erro de casting.
Vince Chase, o tal suposto protagonista e supostamente a próxima grande estrela de Hollywood, faz-se sempre acompanhar por três amigos, que sustenta paulatinamente. Na verdade um dos amigos é irmão dele; outro é agente e o outro, bem, o outro anda por lá...
Mas o que não faz qualquer sentido é como é que pretendem que este tipo faça acreditar quem quer que seja que será o que for. Frágil e transparente na interpretação, a câmara parece fugir dele e só a custo se aguenta as suas diatribes estúpidas sobre se fará o filme de Cameron ou não.
Não quer contudo isto dizer que a série é desprovida de qualquer interesse. Na verdade, até se vê bastante bem. Em grande parte devido a alguns episódios dos amigos e irmão e, sobretudo, ao agente de Vince Chase que é, há já largos anos, dos melhores actores que Hollywood tem. Sozinho, leva a série às costas.
Esta série não deveria ser sobre Vince Chase. Esta série deveria sobre Ari Gold.
Vince Chase, o tal suposto protagonista e supostamente a próxima grande estrela de Hollywood, faz-se sempre acompanhar por três amigos, que sustenta paulatinamente. Na verdade um dos amigos é irmão dele; outro é agente e o outro, bem, o outro anda por lá...
Mas o que não faz qualquer sentido é como é que pretendem que este tipo faça acreditar quem quer que seja que será o que for. Frágil e transparente na interpretação, a câmara parece fugir dele e só a custo se aguenta as suas diatribes estúpidas sobre se fará o filme de Cameron ou não.
Não quer contudo isto dizer que a série é desprovida de qualquer interesse. Na verdade, até se vê bastante bem. Em grande parte devido a alguns episódios dos amigos e irmão e, sobretudo, ao agente de Vince Chase que é, há já largos anos, dos melhores actores que Hollywood tem. Sozinho, leva a série às costas.
Esta série não deveria ser sobre Vince Chase. Esta série deveria sobre Ari Gold.
Wednesday, June 4, 2008
o que faz uma série ser boa?
Serão séries como o Lost ou o Prison Break das melhores séries alguma vez feitas?!
O que é certo é que têm batido recordes de audiência e de lucro.
Só que estas séries precisam de um fim. Até acabarem não poderá ser feita uma boa avaliação.
O Prison Break (e atenção que ainda não vi) poderá vir a sofrer por isso mesmo, já que a esticada longevidade poderá ser um ponto contra mais do que a favor.
Então e séries como Desperate Housewives ou o House que, para todos os efeitos, não precisam de um fim, já que as suas histórias são bastante compactas?
Se qualquer uma destas séries for cancelada ou não for renovada (para além dos naturais tumultos), isto não terá qualquer impacto na avaliação final.
São, aliás, séries que são avaliadas à medida que vão dando.
Por onde passam os meus gostos?
Acima de tudo, é uma questão de identificação com as personagens e/ou a história.
O Lost puxa por mim a nível de magnitude da coisa, naturalmente.
E sou completamente doido por Stargate, isto a título de exemplo.
Mas são histórias onde dificilmente me poderei identificar.
Não me vejo a sobreviver a um desastre de avião (o mais provável era ser o primeiro a ser comido e não no bom sentido e nem seria necessário estar morto!) e lutar com alienígenas no espaço... ya, também não me vejo a fazer isso tão cedo! Mais que não seja porque não conseguiria tirar os dias no trabalho.
Só que depois há as séries que me marcam. Aquelas que verdadeiramente influenciam a minha vida a nível de entretenimento.
Séries com o That '70s Show, Mad About You, Simpsons/Family Guy ou mesmo Buffy.
Tudo por motivos diferentes.
O primeiro porque adorava/odiava passar os dias com os meus amigos, sem fazer nada mas a tentar fazer um pouco de tudo que era possível fazer.
O Mad pelo sentido de tentar procurar alguém assim, com quem quisesse partilhar tudo da minha vida.
A animação pelo gozo da coisa. Pelo ridículo e pela sátira da vida.
E a Buffy pelo humor. Não, não pelos vampiros e, infelizmente, não pelas moçoilas que dão porrada em vampiros.
O último exemplo é o Entourage.
Um palerma amigo meu andava doido com aquilo e lá tive que embaçar as quatro séries.
Aquilo é bom?
Não especialmente.
Mas o desejo de partilhar aquela vida com as pessoas mais importantes para ti.
O sentimento de camaradagem, apoio e cumplicidade fazem-te querer ser aqueles gajos.
O sentimento de aperfeiçoamento e participação numa arte que é importante para nós puxam por ti.
A mansão em Hollywood também ajuda, é bem verdade.
Moral da história é:
Como é que se pode dizer que uma série é boa ou não?
Isso cabe a cada um decidir.
Não critico ninguém pelos gostos que apresentam.
Mas o que é certo é que o pessoal tende a fazer isso um pouco.
PS - Gostava de conseguir identificar-me com o gajo do Californication, mas tenho consciência que nunca conseguiria ser assim tão romântico!
Saturday, May 31, 2008
Tuesday, May 27, 2008
Monday, May 26, 2008
Sunday, May 25, 2008
Muito barulho por nada
Durante dias, a polémica alongou-se para além do suportável. Praça LeYa para aqui e para ali, que corrompia os principios igualitários da Feira, que era uma afronta, que a organizadora da FLL era a APEL, que o meu stand é maior que o teu e sabe-se lá que mais.
Mas depois, chega-se ao local e a única coisa que se vê é um conjunto de barracas (mais umas) assim a dar pó pouco jeitoso com uns tipos de t-shirt vermelha.
No final disto tudo:
- a UEP assina a sua sentença de morte;
- a APEL perde legitimidade;
- os leitores que tivessem previsto ir à feira no feriado ou na ponte, nada;
- a LeYa, com poucos gastos, consegue uma notoriedade brutal, pese embora que já não há quem consiga (queira) vê-la à frente.
Sim, senhor, meus senhores, muito bem: isto é que foi inteligente.
Mas depois, chega-se ao local e a única coisa que se vê é um conjunto de barracas (mais umas) assim a dar pó pouco jeitoso com uns tipos de t-shirt vermelha.
No final disto tudo:
- a UEP assina a sua sentença de morte;
- a APEL perde legitimidade;
- os leitores que tivessem previsto ir à feira no feriado ou na ponte, nada;
- a LeYa, com poucos gastos, consegue uma notoriedade brutal, pese embora que já não há quem consiga (queira) vê-la à frente.
Sim, senhor, meus senhores, muito bem: isto é que foi inteligente.
Para ouvir de luzes apagadas com phones bem apertados
Não tem nenhum albatroz metido ao barulho, mas não deixa de ser bonito...
Sunday, May 18, 2008
Saturday, May 17, 2008
questão pertinente
Que fazer quando se sabe que a melhor parte do dia foi logo ao acordar?
Que fazer com o resto do dia?
Que fazer com o resto do dia?
Friday, May 16, 2008
Tuesday, May 13, 2008
Monday, May 12, 2008
Thursday, May 8, 2008
É agora
Toda a gente sabe que a razão do sucesso de José Mourinho foi ter tido como adjunto Carlos Mozer. Assim, a avaliar pelas notícias de hoje, que dão conta que Mozer será adjunto de Erikssn no Benfica, só podemos todos dormir descansados.
Tuesday, May 6, 2008
everything is illuminated
Escrito por Jonathan Safran Foer
"[He's as] Dead as he was before his parents met. Or deader, maybe, for then he was at least a bullet in his father's cock and an emptiness in his mother's belly."
"[He's as] Dead as he was before his parents met. Or deader, maybe, for then he was at least a bullet in his father's cock and an emptiness in his mother's belly."
Wednesday, April 30, 2008
Thursday, April 24, 2008
avengers fairy tales
Não é todos os dias que posso dizer que conheço alguém que publicou alguma coisa.
João Lemos é um rapaz que conheci na loja onde compro BD (provavelmente o meu maior verdadeiro vício!).
Ele deixou de lá trabalhar mas consegui sempre (felizmente) ir apanhando o rapaz aqui e ali. Foi numa dessas vezes que descobri que o cavalheiro desenhava. E não desenhava nada mal!
Na última vez que o vi, na loja do vício, descobri que o seu passatempo/paixão(?) tinha dado frutos.
É o primeiro trabalho do João que conheço. Sabia de ideias de projectos mas confesso que nunca vi nada.
Para mais, é um projecto em grande!
Os leitores de BD de super-heróis dividem-se em duas secções: aqueles que lêem Marvel e os que lêem DC. Eu sempre fui da Marvel, sem dúvidas.
É com um grande orgulho que posso dizer que conheço alguém com um trabalho (que esperemos que se transforme em muitos!) na minha editora de eleição.
João, foi um prazer falar contigo de BD, filmes e afins. Espero ainda o poder fazer mais algumas vezes, por aí, nas ruas de Lx. Muitos parabéns e tudo de bom. Que seja uma carreira profícua e que me "obrigues" a gastar (ainda mais) dinheiro em BD.
João Lemos é um rapaz que conheci na loja onde compro BD (provavelmente o meu maior verdadeiro vício!).
Ele deixou de lá trabalhar mas consegui sempre (felizmente) ir apanhando o rapaz aqui e ali. Foi numa dessas vezes que descobri que o cavalheiro desenhava. E não desenhava nada mal!
Na última vez que o vi, na loja do vício, descobri que o seu passatempo/paixão(?) tinha dado frutos.
É o primeiro trabalho do João que conheço. Sabia de ideias de projectos mas confesso que nunca vi nada.
Para mais, é um projecto em grande!
Os leitores de BD de super-heróis dividem-se em duas secções: aqueles que lêem Marvel e os que lêem DC. Eu sempre fui da Marvel, sem dúvidas.
É com um grande orgulho que posso dizer que conheço alguém com um trabalho (que esperemos que se transforme em muitos!) na minha editora de eleição.
João, foi um prazer falar contigo de BD, filmes e afins. Espero ainda o poder fazer mais algumas vezes, por aí, nas ruas de Lx. Muitos parabéns e tudo de bom. Que seja uma carreira profícua e que me "obrigues" a gastar (ainda mais) dinheiro em BD.
Monday, March 31, 2008
Saturday, March 29, 2008
um assunto delicado
Talvez não devesse abordar este assunto.
É, de facto, um assunto delicado que poderá ferir algumas susceptibilidades.
Já estou a ver as críticas e os comentários.
É daqueles assuntos que pode fazer ou destruir por completo um blog.
não que haja muito para destruir, neste caso
Mas eu sou um aventureiro.
Um homem que não teme assuntos tabus.
Que enfrenta desafios como um homem normal come amendoins.
Eu não vou ficar atrás de barreiras, temendo aquilo que poderão pensar de mim, aquilo que me poderão fazer.
Temo pela minha família e pelos meus quiçá dois amigos, mas sei que eles estão do meu lado e vão apoiar-me nesta minha decisão.
Faço-o por eles e por honra, liberdade de expressão e pela verdade.
Caros pouquíssimos leitores...
Na minha modesta e singela opinião...
O Family Guy é mil vezes melhor que o American Dad!
É que nem se compara.
É, de facto, um assunto delicado que poderá ferir algumas susceptibilidades.
Já estou a ver as críticas e os comentários.
É daqueles assuntos que pode fazer ou destruir por completo um blog.
não que haja muito para destruir, neste caso
Mas eu sou um aventureiro.
Um homem que não teme assuntos tabus.
Que enfrenta desafios como um homem normal come amendoins.
Eu não vou ficar atrás de barreiras, temendo aquilo que poderão pensar de mim, aquilo que me poderão fazer.
Temo pela minha família e pelos meus quiçá dois amigos, mas sei que eles estão do meu lado e vão apoiar-me nesta minha decisão.
Faço-o por eles e por honra, liberdade de expressão e pela verdade.
Caros pouquíssimos leitores...
Na minha modesta e singela opinião...
O Family Guy é mil vezes melhor que o American Dad!
É que nem se compara.
Friday, March 14, 2008
Wednesday, March 5, 2008
Friday, February 29, 2008
Thursday, February 28, 2008
os heróis do século XXI
Christian Troy
Shane
Hank Moody
Para quem não os conhece, são conquistadores sexuais.
São também personagens de ficção televisiva.
Sempre houve galãs neste universo (nem vale a pena entrar no mundo que é o Bond, por exemplo).
O mais marcante, para mim, foi Sam Malone.
O Sam podia ter quem queria, mas era sempre ele que ficava maltratado com as mulheres.
A coisa era mais simples naquela altura. Não havia detalhes. O que se sabia era que qualquer mulher que entrasse naquele bar, invariavelmente iria para a cama com Sam.
Existirá alguma reticência em apelidá-los de heróis.
Não é como se andassem por aí a salvar donzelas ou matar dragões.
Só que são, para todos os efeitos, os personagens principais de algumas das mais populares séries de televisão correntes.
São o chamariz... um chamariz especialmente sexual - roçando o obsceno - para um público que já não se choca.
Christian Troy foi abandonado à nascença. Teve uma data de problemas na infância e usa o seu charme, estilo de vida e boa aparência para ir para a cama com qualquer mulher que ele digne merecedora. É assim que lida com os problemas de abandono maternal. Christian é, sem dúvida, o mais cruel dos três. O mais perverso e vil. É o melhor da série... aliás, é o que se aproveita da série. Tirando o fascínio que uma pessoa poderá ter por intervenções cirúrgicas - no caso, operações plásticas - o resto da série é desprovida de... qualidade, mesmo! Contudo, isso será assunto para outra altura.
Shane será a mulher mais respeitada pelos homens, pelo mundo fora.
A Shane tem pinta e qualquer mulher, seja ou não lésbica, deseja-a imediatamente.
Em comum com Cristian há a história de serem abandonados, enquanto crianças e infâncias consequentemente terríveis.
No entanto, Shane será a que se aproxima mais do velho Malone. Shane ama as mulheres incondicionalmente, nem que seja só por 10m. Ama-as a todas e será isso que complica a coisa.
Hank foi a minha última descoberta. O nosso Mulder está crescidito e muito saído da casca.
Hank usa o sexo como forma de passar o tempo, misturado com uma espécie de auto-mutilação, usando ainda esta poderosa ferramenta como forma de vingança.
Hank foi feliz e fiel com a mulher da vida dele, tendo mesmo acrescido a este duo, uma filha. Por negligência perdeu o seu paraíso. Como tal, decidiu afogar as mágoas in a river of pussy. Nada sério. Tudo passageiro. Deboche só porque sim, com um toque de tragico-cómico.
Porque é que, apesar de tudo, estes personagens são tão cativantes?
Porque invariavelmente, por muito sexo que possam ter, eles querem o mesmo que maior parte de nós.
Amor, carinho, afecto.
Acima de tudo, todos anseiam ter uma família. Alguém que os ame incondicionalmente.
Esse é o ponto em comum, com o público em geral.
Feitos "heróicos":
Cristian - Há o caso do saco de papel. Esse será a pérola. O problema é que é de difícil descrição, aqui. É basicamente ser o mais ca#$ã% possível e, mesmo assim, ficar por cima. Exequo (para alguns), temos o episódio da mãe e da filha ao mesmo tempo. Não é coisa que me fascine mas é de louvar o empreendimento.
Shane - Há muitos episódios. O melhor será o último. Shane foi a um casamento e conseguiu estar com duas damas de honor, a noiva (claro) e a mãe da noiva! Mais hilariante foi acabar o episódio com as quatro mulheres a correrem atrás de Shane, enquanto esta fugia no primeiro carro que apareceu.
Hank - Na primeira cena da série, temos Hank a entrar numa igreja para queixar-se ao JC na cruz. Estava com uma crise existencial e queria reclamar. Acaba por lamuriar-se também a uma freira. Esta, em vez de recomendar a penitência do costume - avés marias e tudo mais - mandou-se com a solução de um felácio. Parece-me bem. É um sonho, é verdade. Não deixa de ser uma boa maneira de começar uma série.
Shane
Hank Moody
Para quem não os conhece, são conquistadores sexuais.
São também personagens de ficção televisiva.
Sempre houve galãs neste universo (nem vale a pena entrar no mundo que é o Bond, por exemplo).
O mais marcante, para mim, foi Sam Malone.
O Sam podia ter quem queria, mas era sempre ele que ficava maltratado com as mulheres.
A coisa era mais simples naquela altura. Não havia detalhes. O que se sabia era que qualquer mulher que entrasse naquele bar, invariavelmente iria para a cama com Sam.
Existirá alguma reticência em apelidá-los de heróis.
Não é como se andassem por aí a salvar donzelas ou matar dragões.
Só que são, para todos os efeitos, os personagens principais de algumas das mais populares séries de televisão correntes.
São o chamariz... um chamariz especialmente sexual - roçando o obsceno - para um público que já não se choca.
Christian Troy foi abandonado à nascença. Teve uma data de problemas na infância e usa o seu charme, estilo de vida e boa aparência para ir para a cama com qualquer mulher que ele digne merecedora. É assim que lida com os problemas de abandono maternal. Christian é, sem dúvida, o mais cruel dos três. O mais perverso e vil. É o melhor da série... aliás, é o que se aproveita da série. Tirando o fascínio que uma pessoa poderá ter por intervenções cirúrgicas - no caso, operações plásticas - o resto da série é desprovida de... qualidade, mesmo! Contudo, isso será assunto para outra altura.
Shane será a mulher mais respeitada pelos homens, pelo mundo fora.
A Shane tem pinta e qualquer mulher, seja ou não lésbica, deseja-a imediatamente.
Em comum com Cristian há a história de serem abandonados, enquanto crianças e infâncias consequentemente terríveis.
No entanto, Shane será a que se aproxima mais do velho Malone. Shane ama as mulheres incondicionalmente, nem que seja só por 10m. Ama-as a todas e será isso que complica a coisa.
Hank foi a minha última descoberta. O nosso Mulder está crescidito e muito saído da casca.
Hank usa o sexo como forma de passar o tempo, misturado com uma espécie de auto-mutilação, usando ainda esta poderosa ferramenta como forma de vingança.
Hank foi feliz e fiel com a mulher da vida dele, tendo mesmo acrescido a este duo, uma filha. Por negligência perdeu o seu paraíso. Como tal, decidiu afogar as mágoas in a river of pussy. Nada sério. Tudo passageiro. Deboche só porque sim, com um toque de tragico-cómico.
Porque é que, apesar de tudo, estes personagens são tão cativantes?
Porque invariavelmente, por muito sexo que possam ter, eles querem o mesmo que maior parte de nós.
Amor, carinho, afecto.
Acima de tudo, todos anseiam ter uma família. Alguém que os ame incondicionalmente.
Esse é o ponto em comum, com o público em geral.
Feitos "heróicos":
Cristian - Há o caso do saco de papel. Esse será a pérola. O problema é que é de difícil descrição, aqui. É basicamente ser o mais ca#$ã% possível e, mesmo assim, ficar por cima. Exequo (para alguns), temos o episódio da mãe e da filha ao mesmo tempo. Não é coisa que me fascine mas é de louvar o empreendimento.
Shane - Há muitos episódios. O melhor será o último. Shane foi a um casamento e conseguiu estar com duas damas de honor, a noiva (claro) e a mãe da noiva! Mais hilariante foi acabar o episódio com as quatro mulheres a correrem atrás de Shane, enquanto esta fugia no primeiro carro que apareceu.
Hank - Na primeira cena da série, temos Hank a entrar numa igreja para queixar-se ao JC na cruz. Estava com uma crise existencial e queria reclamar. Acaba por lamuriar-se também a uma freira. Esta, em vez de recomendar a penitência do costume - avés marias e tudo mais - mandou-se com a solução de um felácio. Parece-me bem. É um sonho, é verdade. Não deixa de ser uma boa maneira de começar uma série.
Tuesday, February 26, 2008
Saturday, February 23, 2008
A Casa Fernando Pessoa
Ou muito me engano, ou até à entrada de Francisco José Viegas na Casa Fernando Pessoa, muito poucos saberiam que a antiga casa do poeta (uma das) ficava ali para os lados de Campolide. FJV, com um orçamento de gestão mais difícil que o estacionamento na zona, abriu a Casa às editoras, chamando-as à morada do poeta para ali promoverem os seus lançamentos. Para aquele espaço criou um blogue, que vai dando conta das novidadades da CFP, mas também do panorama literário. Uma vez por mês discute-se o sector da edição, na rubrica conduzida por Carlos Vaz Marques. Sucedem-se os encontros, os lançamentos, debates, casas cheias com gente sentada nas escadas.
Agora FJV vai para a Revista Ler (que dirigiu anteriormente), segue-lhe Inês Pedrosa no cargo. IP não terá a tarefa facilitada, pois com um orçamento exíguo terá de provar que também consegue fazer omoletas sem ovos. IP avançou já que pretende procurar financiamento externo, iniciativa que parece adequada face aos valores rídiculos disponíveis para programação. A verba para programação, aliás, é o grande calcanhar de Aquiles, pois dificilmente se consegue fazer um bom trabalho com os valores que se têm falado. Pese embora que isso não seja um impedimento para que Richard Zenith diga, de forma injusta e esquecendo o bom trabalho feito, que 'tem de haver [na CFP] mais promoção e dinamização com actividades culturais'.
Agora FJV vai para a Revista Ler (que dirigiu anteriormente), segue-lhe Inês Pedrosa no cargo. IP não terá a tarefa facilitada, pois com um orçamento exíguo terá de provar que também consegue fazer omoletas sem ovos. IP avançou já que pretende procurar financiamento externo, iniciativa que parece adequada face aos valores rídiculos disponíveis para programação. A verba para programação, aliás, é o grande calcanhar de Aquiles, pois dificilmente se consegue fazer um bom trabalho com os valores que se têm falado. Pese embora que isso não seja um impedimento para que Richard Zenith diga, de forma injusta e esquecendo o bom trabalho feito, que 'tem de haver [na CFP] mais promoção e dinamização com actividades culturais'.
Wednesday, February 20, 2008
Tuesday, February 19, 2008
a greve dos escritores
Vamos a uma pequena introdução a este assunto.
Para quem não sabe, os guionistas nos estados unidos estiveram em greve.
São membros da Writers Guild of America e queriam mais dinheiro!
Sim, eu sei que é um choque mas o motivo da greve foi, única e exclusivamente, mais dinheiro.
Ao que parece, desta vez queriam uma parte maior dos lucros das vendas de DVDs assim como uma parte de lucros provenientes de novos meios de comunicação, ou seja, de conteúdos que sejam disponibilizados na Internet.
Esta foi a 3ª greve dos escritores nos últimos 40 anos.
A primeira foi para pedir dinheiro pelas reposições de séries.
A segunda foi para pedir dinheiro pelas transmissões no estrangeiro.
A grande arma que possuíam é que quase todas as séries de televisão que estão a dar nos Estados Unidos ainda não estão terminadas.
O processo de criação de uma “época” duma série é moroso. Embora seja delineada - pelos criadores da série e pela equipa de guionistas - um enredo para a época antes do 1º episódio ir para o ar, os episódios vão sendo escritos pela equipa de guionismo à medida que vão dando na TV (os criadores, por vezes lá escrevem um ou outro episódio, isto varia, mas por norma só aprovam o guião final). Isto permite ir moldando as histórias consoante as audiências. Se determinada personagem que só apareceu no episódio 2 teve sucesso, podem ter a certeza que lá para o episódio 13 essa personagem voltará a aparecer. Se o sucesso se mantiver, provavelmente ainda aparece até ao final da época. No ano seguinte já terá direito a genérico inicial como sendo personagem integrante da série. É nojento, mas é verdade. Com o feedback quase que imediato e em larga escala que a Internet providencia, uma nova personagem tem o seu destino traçado segundos depois de acabar o episódio.
Voltando à produção. Para terem uma noção, quando uma época começa, regra geral em Setembro/Outubro, estão escritos entre 7 a 13 episódios de uma época de 22-24. Desses primeiros, nem todos estão filmados e só um ou dois é que terão a pós-produção necessária para ir para o ar.
Neste momento, quase todas têm a produção parada, há séries que se preveniram e fecharam enredos (caso do Heroes), para a maior parte não havia certezas de irem até ao fim e houve mesmo pelo menos uma que nunca chegou a ir para o ar (24).
Este ano, havia a possibilidade de que muitas séries não vissem as suas épocas chegarem ao fim.
Muitas histórias correram o risco de ficar a meio, o que poderia(poderá?) prejudicar seriamente as possibilidades de serem renovadas e voltarem para o ano.
Para quem me conhece, seria de esperar que estivesse do lado dos trabalhadores, sempre contra a "máquina".
Nem por isso. Isto por dois motivos muito simples:
1 - O motivo da greve, a exigência, o que eles pediam: dinheiro.
Não é melhores condições de trabalho. Não é uma questão de direitos ou de respeito pelo autor. Ninguém está chateado porque foi obrigado a re-escrever episódios dois dias antes de serem filmados, só porque um produtor decidiu que a nova namorada devia entrar na série. E atenção, eles não querem dinheiro. Eles querem MAIS dinheiro!
Só isto já faz com que esteja contra eles. O que me fez desejar que perdessem esta batalha é que este excesso de dinheiro nem é para toda a gente.
Vejamos, o que pedem é uma parte maior nos lucros das vendas e uma parte dos lucros dos downloads da net.
Vocês acham que estes lucros vão parar às mãos dos estagiários ou dos criadores? Os gajos que ganham pouco e fazem todo o trabalho de escravo não vão receber mais! Quem vai receber mais são os gajos que já ganham muito mais do que se calhar merecem, só porque têm estatuto.
É assim que estas coisas funcionam, isto não me incomoda. Os que estão a ganhar balúrdios já foram explorados em tempos e os que agora são escravos, se tiverem verdadeiramente talento (e muito do factor C) muito provavelmente também virão a ganhar rios de dinheiro mais à frente.
Só que neste momento, o que acontece é que quem tem muito dinheiro, quer mais. E isso incomoda-me.
2 - Quanto mais dinheiro tiverem as produtoras, mais dinheiro vão investir nas séries.
Quanto mais dinheiro for investido nas séries, mais qualidade estas terão.
Mais investimento na produção implica mais meios, mais efeitos especiais, melhores actores e sim, melhores guiões com melhores histórias. Porque não vamos esquecer quem paga a quem. Com muito dinheiro, compras os melhores.
Quem é que ganha com isto? O consumidor final. O telespectador! Eu. Tu. Nós.
Em boa verdade, talvez preferisse uma parte dos lucros. Como isso não é possível, fico-me pelas boas histórias!
Achei que a greve iria acabar mais perto dos Óscares. Sempre disse que esse seria o factor determinante.
É uma coisa tão grande, uma produção que envolve tanto dinheiro, que as produtoras não teriam outra hipótese que não ceder às exigências.
Acabou por ser antes disso... ou talvez não, se tivermos em conta a produção que tem que ser feita para um evento desta dimensão.
o que é certo é que os guionistas voltaram a ganhar...
...como toda a gente esperava
Para quem não sabe, os guionistas nos estados unidos estiveram em greve.
São membros da Writers Guild of America e queriam mais dinheiro!
Sim, eu sei que é um choque mas o motivo da greve foi, única e exclusivamente, mais dinheiro.
Ao que parece, desta vez queriam uma parte maior dos lucros das vendas de DVDs assim como uma parte de lucros provenientes de novos meios de comunicação, ou seja, de conteúdos que sejam disponibilizados na Internet.
Esta foi a 3ª greve dos escritores nos últimos 40 anos.
A primeira foi para pedir dinheiro pelas reposições de séries.
A segunda foi para pedir dinheiro pelas transmissões no estrangeiro.
A grande arma que possuíam é que quase todas as séries de televisão que estão a dar nos Estados Unidos ainda não estão terminadas.
O processo de criação de uma “época” duma série é moroso. Embora seja delineada - pelos criadores da série e pela equipa de guionistas - um enredo para a época antes do 1º episódio ir para o ar, os episódios vão sendo escritos pela equipa de guionismo à medida que vão dando na TV (os criadores, por vezes lá escrevem um ou outro episódio, isto varia, mas por norma só aprovam o guião final). Isto permite ir moldando as histórias consoante as audiências. Se determinada personagem que só apareceu no episódio 2 teve sucesso, podem ter a certeza que lá para o episódio 13 essa personagem voltará a aparecer. Se o sucesso se mantiver, provavelmente ainda aparece até ao final da época. No ano seguinte já terá direito a genérico inicial como sendo personagem integrante da série. É nojento, mas é verdade. Com o feedback quase que imediato e em larga escala que a Internet providencia, uma nova personagem tem o seu destino traçado segundos depois de acabar o episódio.
Voltando à produção. Para terem uma noção, quando uma época começa, regra geral em Setembro/Outubro, estão escritos entre 7 a 13 episódios de uma época de 22-24. Desses primeiros, nem todos estão filmados e só um ou dois é que terão a pós-produção necessária para ir para o ar.
Neste momento, quase todas têm a produção parada, há séries que se preveniram e fecharam enredos (caso do Heroes), para a maior parte não havia certezas de irem até ao fim e houve mesmo pelo menos uma que nunca chegou a ir para o ar (24).
Este ano, havia a possibilidade de que muitas séries não vissem as suas épocas chegarem ao fim.
Muitas histórias correram o risco de ficar a meio, o que poderia(poderá?) prejudicar seriamente as possibilidades de serem renovadas e voltarem para o ano.
Para quem me conhece, seria de esperar que estivesse do lado dos trabalhadores, sempre contra a "máquina".
Nem por isso. Isto por dois motivos muito simples:
1 - O motivo da greve, a exigência, o que eles pediam: dinheiro.
Não é melhores condições de trabalho. Não é uma questão de direitos ou de respeito pelo autor. Ninguém está chateado porque foi obrigado a re-escrever episódios dois dias antes de serem filmados, só porque um produtor decidiu que a nova namorada devia entrar na série. E atenção, eles não querem dinheiro. Eles querem MAIS dinheiro!
Só isto já faz com que esteja contra eles. O que me fez desejar que perdessem esta batalha é que este excesso de dinheiro nem é para toda a gente.
Vejamos, o que pedem é uma parte maior nos lucros das vendas e uma parte dos lucros dos downloads da net.
Vocês acham que estes lucros vão parar às mãos dos estagiários ou dos criadores? Os gajos que ganham pouco e fazem todo o trabalho de escravo não vão receber mais! Quem vai receber mais são os gajos que já ganham muito mais do que se calhar merecem, só porque têm estatuto.
É assim que estas coisas funcionam, isto não me incomoda. Os que estão a ganhar balúrdios já foram explorados em tempos e os que agora são escravos, se tiverem verdadeiramente talento (e muito do factor C) muito provavelmente também virão a ganhar rios de dinheiro mais à frente.
Só que neste momento, o que acontece é que quem tem muito dinheiro, quer mais. E isso incomoda-me.
2 - Quanto mais dinheiro tiverem as produtoras, mais dinheiro vão investir nas séries.
Quanto mais dinheiro for investido nas séries, mais qualidade estas terão.
Mais investimento na produção implica mais meios, mais efeitos especiais, melhores actores e sim, melhores guiões com melhores histórias. Porque não vamos esquecer quem paga a quem. Com muito dinheiro, compras os melhores.
Quem é que ganha com isto? O consumidor final. O telespectador! Eu. Tu. Nós.
Em boa verdade, talvez preferisse uma parte dos lucros. Como isso não é possível, fico-me pelas boas histórias!
Achei que a greve iria acabar mais perto dos Óscares. Sempre disse que esse seria o factor determinante.
É uma coisa tão grande, uma produção que envolve tanto dinheiro, que as produtoras não teriam outra hipótese que não ceder às exigências.
Acabou por ser antes disso... ou talvez não, se tivermos em conta a produção que tem que ser feita para um evento desta dimensão.
o que é certo é que os guionistas voltaram a ganhar...
...como toda a gente esperava
o 1º depois do 1º
Temos um hífen?
Devo (devemos, entenda-se) mudar o título?
Não sei se gosto deste intruso.
Nasceu muita coisa no dia 18. Nasceu muita gente.
Assim de repente, há dois ícones do passado (que ainda hoje têm influência) que nasceram... bem, a estas horas, já é ontem...
Ontem foi dia de aniversário de alguns palermas mas também de pessoas interessantes como o grande Travolta e ainda da Molly Ringwald. Ícones de décadas passadas.
Mandei-lhes uma mensagem de parabéns. Estranhamente não responderam.
Nasce, contudo, mais um projecto de blog. (dizem-me que há poucos por aí)
Uma janela para conversas que alguns até poderiam considerar interessantes (sempre sob o efeito de fortes narcóticos, claro) mas que muitos irão só achar ridículas.
Espera-se "nada" por estes lados.
Esperemos que ao menos considerem ser um "nada" digno de ser lido.
Devo (devemos, entenda-se) mudar o título?
Não sei se gosto deste intruso.
Nasceu muita coisa no dia 18. Nasceu muita gente.
Assim de repente, há dois ícones do passado (que ainda hoje têm influência) que nasceram... bem, a estas horas, já é ontem...
Ontem foi dia de aniversário de alguns palermas mas também de pessoas interessantes como o grande Travolta e ainda da Molly Ringwald. Ícones de décadas passadas.
Mandei-lhes uma mensagem de parabéns. Estranhamente não responderam.
Nasce, contudo, mais um projecto de blog. (dizem-me que há poucos por aí)
Uma janela para conversas que alguns até poderiam considerar interessantes (sempre sob o efeito de fortes narcóticos, claro) mas que muitos irão só achar ridículas.
Espera-se "nada" por estes lados.
Esperemos que ao menos considerem ser um "nada" digno de ser lido.
Monday, February 18, 2008
Trio à queima roupa. Um blog: modo de usar
Trio à queima-roupa. Nasce hoje, porque é um bom dia para começar. Neste dia, grandes génios, uns maiores que outros, nasceram. É um dia como qualquer outro, o 18º do segundo mês, o 49º de qualquer ano, mesmo os bissestos. Para memória futura, faça-se lembrar que fazem manchetes dos jornais online as chuvas por todo o país. A natural vitória do Benfica por 2-0, a quase que certa derrota, que afinal foi vitória, dos tipos de verde. Ah, e parece que para Este nasceu um país, mas só de forma unilateral. É mais ou menos como este blog: de forma unilateral, sem consultas prévias, digo: está aberto. Façam o favor de entrar.
Aqui poderá esperar-se tudo e nada. Com ênfase no nada.
Aqui poderá esperar-se tudo e nada. Com ênfase no nada.
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