Uma série criada por uma mulher, sobre uma mulher que sabe de desporto, não será a aposta mais abrangente do mundo. O que é certo é que My Boys tem na sua personagem principal uma maria-rapaz bem feminina, mãe e amiga de todas as crianças crescidas que compõem o seu núcleo de amigos. A série começou um pouco irritante, sempre com o paralelismo entre a vida e desporto, que cedo cansou. Havia momentos em que já não podia ouvir a personagem principal em voz-off , com as suas conclusões e deambulações. Lá para o final da segunda temporada lembraram-se de largar esse gancho e ainda bem. As conclusões e deambulações continuaram, mas deixou de ser tão rebuscado e repetitivo. Acho sim que há muitos paralelismos entre desporto e a vida. Não sempre. Com este ponto de viragem deu para desfrutar de uma química tremenda dum grupo de actores que interpretam o grupo de amigos. A «troca de galhardetes» constante, a rotina do jogo de póquer semanal, o bar incrível que era pouso rotineiro preferível, um grupo unido à volta dos seus interesses por desportos, entre outras, foram todas constantes fontes de inveja provocadas à minha pessoa. Isso e estarem constantemente a beber, mantendo corpinhos esbeltos e saudáveis. (A inveja aqui é da primeira parte. A segunda é só uma constatação de facto.) Mas em especial o bar. O bar era maravilhoso. Mesas para grupos grandes. Sem muito ruído. Com pessoas mas não cheio. E os jogos. Um armário cheio de jogos de miúdos, com os quais o grupinho fazia uma maratona anual, uns contra os outros. Que sítio incrível. Fiquei a gostar de My Boys. Não percebo o cancelamento, mas arriscaria a dizer que terá a ver com terem perdido um dos actores do elenco original, da terceira para a quarta temporada. Ficam alguns pormenores bem engraçados e o desejo de um dia ter um bar destes na minha vida.
Thursday, July 26, 2012
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment