Faça-se silêncio pois terminou uma grande série. Das maiores e melhores que já vi.
Reparai que não digo «de sempre», ou «da TV», ou coloco um ponto final depois de «melhores». Ênfase nas que vi, nas que eu gosto. Porque League não é para qualquer um. É preciso gostar de piadas para a cueca, de idiotices, de bullying consensual (ou não), de não ser boa pessoa e de trash talk. Especial destaque a este último. É preciso gostar muuuuuito de insultos. Insultos de manhã à noite. Insultos à hora de jantar. Insultos na casa-de-banho, no escritório ou na missa.
Para gostar de League é preciso perceber que amizade não é dar flores e abracinhos a toda a hora. É virar-se para um melhor amigo e dizer-lhe que acabou de fazer uma expressão parecida a algo que largaste na retrete de manhã. É preferir insultar um melhor amigo simplesmente porque a oportunidade perfeita surgiu, da forma mais ordinária possível e imaginária, mesmo que isso implique fazer má figura perante família, namoradas, estranhos, patrões ou velhas.
O insulto para um amigo está acima de qualquer coisa. Menos da Shiva. Claro.
SHIVA KAMINI SOMA KANDARKRAM!
F0d@-s€! E agora que raios vejo na televisão?
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