Isto não é difícil. Foram quatro filmes vistos. Quatro!
Inside Out continua a ser muito bom, mas convém destacar coisas novas. Quando as há decentes. Das três coisas novas que vi, apenas gostei duma. Logo, como não destacar Haunting in Venice como filme do mês?
Monday, September 30, 2024
Sunday, September 22, 2024
despachada: X-Men: The Animated Series
Foi uma grande série dos anos 90. Não queria rever, para não estragar a boa imagem que tinha. Quis rever porque ia sair uma nova série na Disney+. Uma continuação da dos anos 90. E eu queria ver a nova série, porque toda a gente andava a dizer maravilhas.
Não estragou nada rever, felizmente. Eu sabia que não tinha visto todos os episódios. (Jasuz, que aquela última temporada é qualquer coisa...) E sabia também que as séries dos anos 90, em especial de animação, tinham muitas limitações. Muitas mesmo. Logo, todo o meu ser estava preparado para ver episódios que marcaram a minha juventude, desta feita na língua original e não num Português que não sabe dizer Jean como deve de ser. Quem viu a série então sabe do que estou a falar.
Foi um projecto desenvolvido por gente que tinha respeito e admiração pelo material de origem, numa altura em que história de super-heróis não tinham o impacto que têm agora. É gente que merece toda a idolatração que terão recebido, ao longo deste anos.
Thursday, September 12, 2024
despachada: Eric
Vou dizer uma coisa polémica. Chocará muita gente. Tenho de ser honesto, por muito que custe-me também. Porque gosto do rapaz. Sou fã. Digo sem medos que considero-o um excelente actor. Mas Cumberbatch não foi a melhor escolha para puppeteer. Acima de tudo pela questão das vozes. Não é com ele. Apenas não fiquei convencido com a sua voz de monstro. Sim, eu sei. Eric e ele são a mesma personagem. Percebi essa parte, obrigado. Logo, seria de presumir que terão vozes semelhantes, claro. Só estou a dizer que teria ajudado se não fossem assim tão semelhantes. Apenas isso.
O homem faz outro papelão. É óptimo. E claro que será sempre escolha principal de toda a gente, se possível. O elenco à volta não fica atrás (até o tuga). Muito menos a série, que agarra bem desde o início. E, embora se perca do principal a certa altura, a bem de ter mais alguns episódios (erro crasso), mantém-nos sempre agarrados. Desde o início que quis ansiosamente ver o final.
Thursday, September 5, 2024
despachada: Barry
Foi uma série de altos e baixos. Para mim. A nível pessoal. Não me refiro à narrativa. Se há coisa que se pode dizer de Barry é que manteve-se sempre bastante coerente, na verdade.
Comecei a ver pelos motivos errados: porque a minha senhora é fã de SNL e isto esteve na berra no início. Odiei a premissa e não gosto de gostar deste tipo de histórias. Falamos dum assassino profissional que mete-se em encrencas porque quer ser actor. Sim, Hollywood é ridículo, mas este gajo, por quem estamos a torcer, mata gente por dinheiro! Nunca consegui esquecer essa parte. Acabei a ver sozinho a última temporada. A minha senhora desistiu. E demorei um ano ou mais a fazê-lo.
Absurdo, bem sei. Por outro lado...
Quando achamos que não há mais a contar, que está tudo despachado, que o personagem está lixado, os criadores conseguiram sempre encontrar algo para contar. Nisso tenho de admitir. A série é original e vai para onde quer ir. A última temporada é o ponto alto. Depois do final da terceira temporada achei que não havia mais nada que pudesse acontecer. Afinal houve. Também há a questão de que muito me queixo que não há «projectos». Que começam bem com uma ideia. Mas, se a série tiver sucesso, esticam a coisa até não haver mais para contar. Com Barry senti que contaram o que tinham para contar e não quiseram acrescentar um ponto a mais que fosse. Convém louvar estas coisas. Por fim, há um episódio que é magistral.
Na segunda temporada, no meio da minha irritação por estar a ser obrigado a acompanhar a série, há um episódio que é daquelas coisas de sonho. Leva-nos por caminhos completamente surreais. Tem voltas impossíveis de prever. E fez-me rir. Muito. Sem controlo. Rir de alegria, humor e não só. De excitação de estar a ver algo completamente único.
Há ainda NoHo Hank, que é um personagem genial. Podia fazer um post só a falar dele. Fiquemos por aqui. Alguns baixos. Alguns altos. Era a isto que me referia.
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