Friday, August 19, 2016
despachada: Breaking Bad
Pronto! Já vi! Podem largar-me a braguilha.
Demorei demasiado a ver. Demasiadas pessoas têm uma opinião. E sim, é bom, mas esticaram a corda. Tem duas temporadas a mais (estou a olhar para vocês, 3.ª e 4.ª). O personagem do Cranston é inconsistente, estando este facto disfarçado por uma tremenda interpretação. O sidekick é ainda mais inconsistente e fraco, em demasiados momentos. O elenco de apoio, apesar de bom, só está lá por necessidade, não tendo força por si só. E mesmo nas boas temporadas há episódios para encher. O que é estranho, pois esse problema não tende a acontecer em temporadas tão curtas.
Posto isto, Cranston é uma barata que não morre. O que tem piada, tendo em conta que o começo e premissa, mais ou menos, é: vai morrer em breve. No papel de vilão, o que Cranston tende a ser em momentos, confesso que gostei mais do Todd. Esse sim foi uma alegre surpresa. É um vilão como deve ser. Percebo porque existe, ou veio a existir. A ideia era manter o Cranston como possível «herói», se não o público desligava. Mas acho que é precisamente isso que não me agarrou na série. Um personagem principal pode, ou deve ser, uma ou outra coisa. Ou vilão ou herói. Até poderia ser uma coisa e depois outra. As duas ao mesmo tempo é que incomodou-me, embora seja mais realista. Se calhar é isso, não gosto assim tanto de realidade na minha ficção.
Posso ainda adiantar que a série tem um óptimo cold open. E uma grande última temporada. O resto é um pouco uma seca.
Tivesse eu público leitor neste blogue e tais declarações seriam dignas de gerar conflito. Se alguém chegar a ler isto (sim, estou a pensar em ti, fofura), acho que não se ralará.
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