Monday, October 7, 2013

despachada: Futurama


Adiei o máximo que pude fazer este post. Uma coisa é falar duma parvoíce criada por gente sem talento (produtores e canais de TV, entenda-se) que durou meia dúzia de episódios e que será sempre considerado uma trampa, por toda a gente no mundo... mesmo os envolvidos no processo. Ou então mandar vir com o mundo por terem cancelado demasiado cedo uma série com tremendo potencial. E sim, é fácil falar em «tremendos». Porque deixando de existir é fácil imaginar algo grande.

Dizer adeus a um universo que gosto por uma segunda vez... é difícil. Ainda para mais quando não posso criticar a decisão de acabar. À segunda volta foi notório o decréscimo de qualidade de Futurama. Teve os seus momentos, claro que teve. Só que não era a mesma coisa. Muito do pessoal que fez da primeira volta genial já não estaria na equipa de guionistas desta vez. Faz sentido. É gente talentosa. Tinham que seguir o seu rumo. Não poderiam ficar disponíveis para sempre. Assim, acabou por cair-nos ao colo uma série que deu um salto evolutivo demasiado grande, muito pouco natural. Passou a gozar com uma data de coisas que não faziam sentido da primeira vez. Coisas que foram aparecendo no mundo, enquanto a série dormia. Esta falta de naturalidade dos processos criou barreiras. Não deu para apreciar tão bem.

Estes novos episódios não envergonham ninguém, atenção. Foi com gosto que voltei a ver estes personagens. E será com gosto que voltarei a vê-los, ou a revê-los.

Estou só a dizer que... Sei lá, não é a mesma coisa.

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