Thursday, June 5, 2014
despachada: Murphy Brown
E de coisas recentes saltamos para um clássico dos clássicos.
Eu, como toda a gente, adorou Murphy Brown quando dava num dos dois canais de TV que havia, na altura. Talvez «toda a gente» seja um exagero. Mesmo eu,que adorava, apanhava apenas metade das piadas. Era novito, convenhamos. Uma coisa é incontestável. É uma das grandes sitcoms de sempre, com uma das personagens mais marcantes da televisão.
Vê-lo agora à distância permite-me ver pormenores e saber de histórias que passaram-me ao lado na primeira vez. Não, não sabia da polémica com Quayle, mas adorei saber dela agora. Também não tinha dado para reparar nas misteriosas saídas de dois dos personagens acima. Assim como da tentativa de tentar mandar pelos menos mais um deles à vida. Os egos eram grandes, e ligar com certas coisas não deveria ser fácil. Hoje em dia haverá saudade e muito companheirismo entre os actores, mas aposto que durante as filmagens houve mais que um problema grave para resolver.
Quando falei que andava a ver a série a algumas pessoas, a primeira coisa de que se lembraram era do chorrilho de secretárias que Murphy teve. Claro que dei por isso quando vi. E agora pude ver ao pormenor, achando genial que para o fim da série, os actores que faziam de secretária eram cada vez mais de alto gabarito. Aposto que houve muito actor de sucesso que pediu para aparecer, e nem todos terão tido oportunidade. Mas confesso que está longe de ser a coisa que mais me marcou. A banda sonora do genérico, em especial das primeiras temporadas, isso sim impressiona. Tudo clássicos e tudo a ver com o enredo. É daqueles pormenores que faz muita diferença.
Mais que tudo, sobressai Murphy. Ponto.
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