Monday, May 13, 2019
despachada: Veep
Aquele discurso que Dreyfus faz no último episódio à amante do House... Que coisa de sonho.
É a marca da série. A maneira sanguinária como Dreyfus tudo faz e é capaz de fazer para chegar a um só objectivo: ser presidente dos EUA. E ela é capaz de fazer tudo. Tu-do!
Se pararmos um pouco para pensar, a série é deprimente. Tudo o que é sujidade possível dentro do universo político americano (mundial?) é mostrado. E enquanto pensamos que é tudo uma brincadeira, está tudo bem. O problema é se, de repente, começarmos a pensar quão real pode tudo ser. Obviamente que há coisas absurdas que recusamo-nos a acreditar. Porque se forem verdade então estamos entregues aos bichos e, de forma muito simples, estamos lixados. Mas depois há mesmo cidades nos EUA que têm cães como mayors...
Fazendo um paralelo que poderá parecer não muito lógico, embora ambas as séries são HBO, façamos uma comparação com Game of Thrones. Como GoT, Veep entrou na sua última temporada com duas limitações:
1. Um grande atraso no lançamento da temporada, no caso de Veep por questões de saúde de Dreyfus.
2. Ter de acabar cedo demais, pois a história até dava para mais algumas temporadas.
Sim, todo o enredo da última temporada foi acelerado. E ainda mal tínhamos consciência que a série ia terminar, e tudo já tinha acontecido. (Convenhamos que fast pacing sempre foi marca da série.) Mas, ao contrário de GoT, foi tudo bem feito e com respeito ao passado narrativo e aos seus personagens. Sim, já se sabia que ela ia ser presidente. E então? Qual o problema? Não precisa haver surpresas a cada minuto. Foi espectacular só vê-la chegar lá.
Eu sei. É estúpida a comparação e não há necessidade de sujar um post duma excelente série com novas menções ao incidente GoT. Ainda estou com azia. Vai continuar, eu e muitos, durante muitos bons (maus) anos.
Talvez ajude rever Veep, um dia destes.
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