Tuesday, August 13, 2024
despachada: The Umbrella Academy
Umbrella Academy apanhou-me de surpresa. Não tendo a gostar de histórias da DC assim tanto. E convenhamos que é uma bastardização dos X-Men. Misturado com um par doutras coisas. Mas dois personagens agarraram-me sobremaneira: Klaus e Five.
Acho-os magistralmente concebidos e superiormente interpretados. (Sim sim, hoje é dia de advérbios de modo.) Os actores não terão grande futuro, por certo. Talvez façam mais uma ou outra coisa digna de registo, mas nunca a este nível. É sempre assim. Já o resto... Há um ou outro bem em certos momentos. Outros são castings ao lado. Alguns bem que se esforçaram, mas não conseguiram chegar lá.
Gostei de ver boa parte da série. Foi levada ao extremo. Exemplo disso é a última temporada. Um desastre autêntico, que nunca deveria ter sido feito. Estou certo que houve imensas limitações. Que, tendo em conta o contexto do momento, terá sido o possível. Mesmo assim. Doeram-me os olhos quando vi. Tudo o resto é divertido, atenção. Em especial as primeiras temporadas. Programação TV de alto nível.
Wednesday, July 31, 2024
filme do mês: Julho '24
Comecei e acabei o mês com Reynolds. Voltei a ver os dois Deadpools. Cheguei aos dois dígitos. Vi muita coisa recente a até mesmo na berra. Foi um mês terrível em termos de qualdade. Não tenho vontade de destacar grande coisas. Destaco o IF, mas mais porque sou fã de ambos os cavalheiros, não porque seja um filme extraordinário. E como filme do mês, mas demasiado porque a média está por baixo, vai Bitc... Babes. Tem mérito, atenção. O filme é fixe. Apenas não teria este tipo de distinção num mês mais de nível. Só isso.
Friday, July 19, 2024
despachada: Star Wars: The Acolyte
Antes de mais, dois disclaimers. Primeiro, não sei se haverá segunda temporada. A coisa foi pensada como mini-série. Entretanto teve sucesso relativo na Disney+, mas também foi caro que dói. Logo, neste momento creio que ninguém sabe. Tenho esperança que a história continue num qualquer projecto com outro nome. Segundo, as últimas séries «despachadas» foi tudo Star Wars, mas eu prometo que ando a ver mais coisas. Não muitas. Pelo meio até revi a primeira temporada de Andor, é verdade. Mesmo assim. Star Wars não é a única coisa que vejo.
Posto isto, os primeiros episódios vi logo. Os últimos demorou mais tempo. Também quer dizer alguma coisa. Não sou hater. Não acho que tenha sido tão mau como pintam. Não tenho qualquer problema com as mulheres que o fizeram, nem com as mulheres que participaram. Tenho embirrações com a série porque sou um nerd deste universo e, como tal, haverá sempre alguma coisa com que embirrar. Até porque sou eu. Em boa verdade, o meu maior problema com a série até é o género. Sim, sim. É fantasia e ficção científica, como tudo o resto. Também é murder mystery E desse género não sou o maior fã. Foi o que fez-me mais confusão.
No resto, havia uma história a contar. Enquanto assim for, estarei sempre no lado do apoio. Não interessa se a história não é para mim. Pode ser para miúdos mais novos, para determinada etnia, para mulheres ou para os animais de estimação verem, quando estão em casa sozinhos. Tenho zero problemas com isso. Não tenho pretensões em ser o centro do Universo. Claro que gostaria de ter visto a história de como o Vader obteve o seu kyber crystal e como o fez «sangrar», mas fiquei à mesma muito entusiasmado por poder finalmente ver isso acontecer em live action.
Como fiquei contente com aquela batalha ali a meio. Ou a batalha final. Gostei da maneira como voltaram ao passado mais que uma vez, mostrando diferentes perspectivas. Gostei de ver os Jedi de então e os detalhes de como evoluirão para os Jedi que conheci mais tarde. Gostei de ver um Wookie Jedi. Gostei de todas as semanas ter um episódio de Star Wars para ver. Continuo a dizer: não quero ouvir falar de exposição excessiva a Star Wars. Quem me dera passar o resto da vida a ter sempre um episódio de algo Star Wars para ver a cada semana. Agora, que achei parvo as irmãs separadas enquanto novas terem o mesmo penteado, anos depois, sim, achei muito parvo. Mas depois... PEW! PEW! VuuuuUUM... VuuUUUUUUM!
Tu sabes do que estou a falar.
Sunday, June 30, 2024
filme do mês: Junho '24
Largando a premissa de só ver filmes «grandes», muita coisa começa a «passar na rede». Não que tenha visto «muita» coisa.
O «melhor» filme seria sempre Oppenheimer. E é um bom filme, sem dúvida. Só não é o «meu tipo» de filmes. Maybe It's You é mais a minha praia. E a verdade é que surpreendeu, face ao género a que pertence. Mas o «filme do mês» é The Fall Guy. Porque tem acção, humor e é super entretido. Não vi muita química entre o casal protagonista, mas não precisei dessa parte para desfrutar do filme.
E também «desfrutei» de fazer um post cheio de «aspas», para o caso de haver dúvidas.
O «melhor» filme seria sempre Oppenheimer. E é um bom filme, sem dúvida. Só não é o «meu tipo» de filmes. Maybe It's You é mais a minha praia. E a verdade é que surpreendeu, face ao género a que pertence. Mas o «filme do mês» é The Fall Guy. Porque tem acção, humor e é super entretido. Não vi muita química entre o casal protagonista, mas não precisei dessa parte para desfrutar do filme.
E também «desfrutei» de fazer um post cheio de «aspas», para o caso de haver dúvidas.
Friday, May 31, 2024
filme do mês: Maio '24
Só vi seis filmes porque o mês foi óptimo. Foi pelos melhores motivos. Para além de ter tido óptimas visitas a acompanhar o principiozinho do mês (que costuma ser algo dramático, convenhamos), depois disso fui passear a um país que não conhecia. Durante bastante tempo! Foi cansativo e stressante em vários momentos, mas muito menos do que esperava. E foi muito bom poder mostrar e dar a provar coisas novas à Madame M. É surreal, mas só agora passei verdadeiramente tempo com ela. Férias são muito diferentes agora, mas têm essa camada especial nova.
Voltando aos filmes, que é o que nos traz aqui. Vi dois dos meus filmes preferidos de sempre (The Golden Child e About Time). Qualquer um deles poderia ser «filme do mês». Facilmente. Imagino até que um deles já o tenha sido, pelo menos uma vez. Mas decidi dar o destaque a uma «novidade», que muito entretenimento proporcionou: The Ministry of Ungentlemanly Warfare.
Voltando aos filmes, que é o que nos traz aqui. Vi dois dos meus filmes preferidos de sempre (The Golden Child e About Time). Qualquer um deles poderia ser «filme do mês». Facilmente. Imagino até que um deles já o tenha sido, pelo menos uma vez. Mas decidi dar o destaque a uma «novidade», que muito entretenimento proporcionou: The Ministry of Ungentlemanly Warfare.
Sunday, May 26, 2024
despachada: Star Wars: Tales of the Empire
Foi-me vendido como uma mini-série, por isso não espero segunda temporada. O que é estranho, porque isto tinha tudo para ser como o Tales of the Jedi e contar pequenas histórias do passado de personagens que conhecemos doutras paragens. Em Jedi sabemos um pouco mais de como foram os primeiros tempos de personagens como Ahsoka ou Dooku. Neste TotE sabemos mais de Bariss Offee e Morgana Elsbeth.
Agora que penso no assunto... Porque é que não está tudo debaixo do mesmo chapéu? Porque não está tudo num única série? Tales of the Star Wars Characters. Ou simplesmente Star War Tales. Parvoíce. Porque estamos a meter o Dooku no saco dos Jedi? Porque estamos a meter a Bariss no saco dos Sith? Eu sei porquê. Basta ver a mini-série para saber porquê. Mesmo assim. Acho parvo.
Não tira valor a estes projectos. Acho óptimo saber mais dos personagens. Saber o que andaram a fazer, antes de meterem-se na grande novela que é Star Wars. Sou grande fã destas coisas que preenchem espaços, que alimentam o universo, sem entrarem bem na história principal. E não, não quero saber de «saturação de Star Wars». Acho essa conversa particularmente parva. Era gajo para ver coisas de Star Wars todas as semanas. Só não digo todos os dias, porque hoje em dia é difícil. Já não consigo comprometer-me a esse nível. Mas se fosse há uns anos... Sem dúvida! Venham elas.
Estamos a falar duma galáxia. Não é um bairro. É uma galáxia inteira cheia de planetas e espécies diferentes. Estamos a falar dum período temporal de centenas de anos. Não dá para contar histórias de todas as formas e feitios? Não é preciso tudo ser sobre os Skywalker. Longe disso. Dêem-me coisas sobre jedis, sith, mercenários, militares, construtores civis, rebeldes, ornoringolaringologistas, traficantes, mafiosos, guardas de trânsito. Dêem-me tuuuuuuudo sobre este raio de universo, que está muito, muito longe e onde tudo aconteceu há muito tempo.
Siga!
Wednesday, May 15, 2024
despachada: Star Wars: The Bad Batch
Confesso que comecei a ver Bad Batch tarde. E com algum «abandono». Desligado, mesmo. Não sou o maior fã dos clones, a verdade é essa. É fixe que alguns deles tenham ganho protagonismo em The Clone Wars e afins. Só que... Epá, são clones! Em live action são interpretados por um mau actor. Em animação o tipo das vozes faz um trabalho notável em tentar diferenciá-los. Sempre os torna menos «redondos». Mas... São clones! São todos iguais!
Os Bad Batch não são bem assim. Estes clones são diferentes dos restantes a até bem diferentes entre eles. O que só enaltece, ainda mais, o trabalho feito pelo tipo que dá voz a toooooodos os clones, incluindo estes. E sim, não há como não gostar do Wrecker ou de ver o Tech incomodado com os avanços duma moça. Mas a Omega é super irritante. Tudo nela. O porquê da sua importância. A voz. A maneira como faz... tudo. Tenho muitas dificuldades em ter ligação a esta personagem. E o pior é fizeram dela especialmente importante, até certo ponto.
Não vou entrar nos detalhes, para não spoilar. Tentaram usar esta série e a Omega, em particular, para justificar decisões «criativas» do Episódio IX. Funcionou? Não sei. Ajudou, sem dúvida. Deu-lhe mais envolvência. Ver mais peças da máquina a mexer ajuda a não achar que a máquina foi mal construída. Há outras séries a trabalhar neste mesmo enredo. Mandelorian à cabeça. Louvo-lhes o esforço. Não será fácil, mas espero que consigam fazer a última trilogia um pouco mais aceitável.
Sobre Batch, não desgostei de ver a série. Não vamos tão longe. Só não está no meu top 3, ou mesmo 5, de séries Star Wars.
Tuesday, April 30, 2024
filme do mês: Abril' 24
Os números baixaram. A qualidade nem tanto. Não é ideal, mas ao menos isso. O princípio contrário do futebol, sendo mais importante o resultado que a exibição. Curioso.
De qualquer modo, não vou pelo melhor melhor. Há os que gostei bastante de ver (Música, Molli and Max in the Future, Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem), mas Greatest Hits teve qualquer coisa que agarrou-me. Sou fã de saudosismo. Voltar atrás em certos momentos e vivê-los novamente... Vão sempre agarrar-me dessa forma.
De qualquer modo, não vou pelo melhor melhor. Há os que gostei bastante de ver (Música, Molli and Max in the Future, Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem), mas Greatest Hits teve qualquer coisa que agarrou-me. Sou fã de saudosismo. Voltar atrás em certos momentos e vivê-los novamente... Vão sempre agarrar-me dessa forma.
Sunday, April 21, 2024
despachada: Gravity Falls
Gravity Falls é hilariante. Mesmo. É uma série de animação para miúdos, sem dúvidas, mas com muita coisa que só graúdos apanham. E não falo de insinuações sexuais ou referências ao passado. Nada disso. A série tem camadas. Tem continuidade. Tem uma história principal contada ao longo de duas temporadas. Isso não é normal numa série de animação «para miúdos».
Tenho pena que sejam só duas temporadas. Mas ainda bem que são só duas temporadas. Quer dizer que a história não está diluída ao longo do tempo. Quer dizer que não nos cansamos de certos personagens. Quer dizer que não é repetitiva.
Tinha ouvido recomendações de pessoas cuja opinião tenho em muito boa consideração, ao longo do tempo. Junto-me agora ao «coro de vozes», enaltecendo Gravity Falls.
Sunday, March 31, 2024
filme do mês: Março '24
Faltou tempo - e alguma vontade, confesso - para tratar destes posts. Este vem com algum atraso. Mas o lado positivo de tudo é que posso olhar para esta lista de filmes visto em Março com outros olhos. Fevereiro foi muito fraco. Março não. Março teve bons filmes. Gostei de aperceber-me disso.
Não vou pela escolha óbvia. Há dois monstros blockbusters (Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One, Dune: Part II), há dois «filmes Óscar» (Poor Things, American Fiction) agradáveis, e há umas coisas simpáticas (Orion and the Dark, Suncoast). A minha escolha de «filme do mês» vai para Flora and Son.
Não vou pela escolha óbvia. Há dois monstros blockbusters (Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One, Dune: Part II), há dois «filmes Óscar» (Poor Things, American Fiction) agradáveis, e há umas coisas simpáticas (Orion and the Dark, Suncoast). A minha escolha de «filme do mês» vai para Flora and Son.
Porque foi porreiro de se ver, mas porque é daqueles filmes que, quanto mais o tempo passa, mais gosto há por se ter visto. Como se fosse sentindo cada vez mais que foi uma óptima escolha ter visto. Sei que não o estou a explicar bem. É um filme que vai crescendo dentro de mim, com o passar do tempo. Se calhar, se o vir daqui a dez anos não será a mesma coisa. Para já, posso dizer que gostei bastante de ter visto.
Saturday, March 23, 2024
despachada: History of the World: Part II
Malta da minha idade, da minha geração, fãs de Mel Brooks, decidiu voltar a este universo. E ainda bem. É uma homenagem merecida. Eu faço parte do grupo de fãs. Não tenho o talento, dinheiro, fama ou currículo, para fazer a Parte II. Ou III, IV ou XIX. Se tivesse a capacidade de continuar a história de History, claro que o faria. Entendo perfeitamente esta gente. Agora, se valeu a pena... O humor de Brooks é datado. Marcou aquele momento, aquela (minha) geração e as à volta. Mas entretanto já foi feita tanta coisa. Continua a ter piada, atenção. E acho fixe que exista para os miúdos hoje em dia. Porque Brooks era e é genial. Talvez o seu espaço tenha sido aquele e já não este.
Isto para dizer que achei piada a ver isto. Foi tão bom como quando vi em miúdo? Não, claro que não. Verei a Parte III, se a fizerem? Sem dúvida que tentarei. Eu sei. É confuso. Tem a ver com emoção, com saudosismo, com respeito por alguém que o merece. Mel Brooks fez-me rir. Fez-me companhia, quando era um miúdo deitado no sofá, fechado em casa por opção, fizesse chuva ou sol. Marcou o meu espírito, o meu humor. E, como a mim, terá sido igual para muita gente. Por isso é que há malta a revitalizar o material, mesmo que não seja a coisa mais brilhante do mundo a ser feita, neste momento. Porque Brooks merece.
Sunday, March 3, 2024
despachada: Echo
Mais uma vez, não faço ideia se haverá segunda temporada. Ou se isto sempre foi suposto ser uma temporada apenas. Ou se foi cancelada. A única coisa que tenho a certeza é que ninguém sabe se haverá mais ou não. O show business não fecha portas. Se um dia uma pessoa talentosa, que garanta sucesso, quiser fazer algo com o personagem, vai fazer. E pode dar-se o caso de chamarem-lhe segunda temporada, mesmo que passados dez anos.
Até porque se há coisa que a Disney aprendeu com o Star Wars é que nunca se sabe o dia de amanhã. O lixo de hoje poderá ser a mina de ouro do futuro. Sim, os conhecedores e os fãs da Marvel poderão dizer que a série é fraca. Mas os miúdos, quando forem mais velhos e com posses, poderão querer comprar os bonecos da Echo. Ou o que raio os miúdos/adultos comprarão daqui a 20 anos.
Eu, a única coisa que aponto à série é que a actriz é fraquinha. Tem bons momentos. É a escolha possível mais perfeita para o papel, estou certo. Só que meterem actores a contracenar com esta parede, em especial o «monstro» que é o Kingpin de D'Onofrio, custa um bocado de ver. Fora isso, a série tem o seu interesse. Louvo a representação e respeito pela cultura. Há personagens que não me importava de ver mais. Viu-se OK.
Thursday, February 29, 2024
filme do mês: Fevereiro '24
Que depressão. Por vários motivos. Estou para escrever isto há que tempos, para começar. Não despachei um única série. E, acima de tudo, porque estou a correr a infindável lista de filmes que vi em Fevereiro e não há um que recomende. Não que só tenha visto lixo. Há coisas giritas. Há coisas que deram gozo de ver. Já serem coisas que «metia mãos no fogo» que iam agradar a alguém? Nada. Zero.
Destaco um filme porque tenho de destacar. E nem é tanto pelo filme em si. É para honrar a actual rainha das comédias românticas: Lucy Hale, com o Which Brings Me to You. A História dar-me-á razão. Os seus filmes estão longe de serem incríveis. Não vão inovar ou mudar o negócio. Mas ela está sempre lá. Sempre a produzir. Filme atrás de filme, sem fim à vista. Só em quantidade é algo de enaltecer. As Meg Ryans, Kate Hudsons, Sandra Bullocks desta vida, por muito que tenham feito filmes referência no género e não só, nunca chegaram sequer perto dos números de Hale.
É de mulher.
Destaco um filme porque tenho de destacar. E nem é tanto pelo filme em si. É para honrar a actual rainha das comédias românticas: Lucy Hale, com o Which Brings Me to You. A História dar-me-á razão. Os seus filmes estão longe de serem incríveis. Não vão inovar ou mudar o negócio. Mas ela está sempre lá. Sempre a produzir. Filme atrás de filme, sem fim à vista. Só em quantidade é algo de enaltecer. As Meg Ryans, Kate Hudsons, Sandra Bullocks desta vida, por muito que tenham feito filmes referência no género e não só, nunca chegaram sequer perto dos números de Hale.
É de mulher.
Wednesday, January 31, 2024
filme do mês: Janeiro '24
Ano novo... O mesmo de sempre. Poucos filmes novos. Um marasmo terrível, a roçar a depressão. O número não foi mau. E até vi coisas giras. Só que parece tudo ser sempre... bleh.
Destaques, por motivos diferentes: This is Christmas (sim, o melhor filme de Natal viu-se em Janeiro), Polite Society (exercício engraçado), Next Goal Wins e Miguel Wants to Fight (por serem fofinhos). «Filme do Mês» vai para a química entre dois actores, que alimentou 90% do tempo do filme, em If You Were the Last.
Destaques, por motivos diferentes: This is Christmas (sim, o melhor filme de Natal viu-se em Janeiro), Polite Society (exercício engraçado), Next Goal Wins e Miguel Wants to Fight (por serem fofinhos). «Filme do Mês» vai para a química entre dois actores, que alimentou 90% do tempo do filme, em If You Were the Last.
Sunday, January 21, 2024
despachada: Atlanta
Glover, um rapaz talentoso e na berra, faz uma primeira temporada de Atlanta convencional. Até certo ponto. Vamos não esquecer o episódio do piano. Claramente foi O episódio que Glover curtiu fazer, mas que terá menos a ver com o resto.
Depois da primeira temporada, sinto que Glover estava mais interessado em fazer outras coisas. Em especial música, claro. Só que o canal ou os executivos, de certeza que não o largavam. E terá sido uma conversa típica de adulto com um miúdo.
- Faz mais uma.
- Não me apetece.
- Vá lá.
- Não.
- Por favor.
- Não quero.
- Mas é tão bom.
- Não!
- Podes fazer o que quiseres.
- (...) Hold my...
Bem, com Glover não sei se será cerveja. Talvez um Pornstar Martini, quando ainda seriam cool (quando eu não sabia que existiam, no fundo). Ou, conhecendo Glover (não conheço, minimamente), será mais algo tipo «hold my kombucha». Ou, seguindo a analogia, «hold my Capri-Sun».
A verdade é que o rapaz soltou a franga e fez o que lhe apeteceu. Rédea totalmente solta. Há episódios geniais. Há uns que acho que não funcionam tão bem. E há uns que ultrapassam-me, que não são para mim. No todo, é uma série que sinto ser algo desconexa, mas que tem personagens e pormenores absolutamente geniais.
Talvez devesse ver outra vez. Talvez ganhe com ser embaçada. Poderá acontecer facilmente. A minha senhora tem uma panca pelo rapaz.
Saturday, January 20, 2024
despachada: The Flight Attendant
Foi anunciado o cancelamento da série por estes dias. Eu já tinha desistido de ver, mas mesmo assim sai um post curto (espero).
A segunda temporada é um crime contra aquilo que a primeira fez. Pondo os pontos nos i's, a Kaley Cuoco é o que é. Também não vamos meter a moça num pedestal. Eu acho-lhe piada porque sou um badalhoco, mas a moça tem efectivamente a sua piada e muito carisma. É a poster girl de cheerleader norte americana, sim. Não é só isso também. Tem bom timing cómico (terá aprendido com um dos melhores) e consegue ter pinta (ou não fosse uma das que conseguiu dar boa voz a uma versão animada da Harley Quinn). Não tem muito range representativo. Faz sempre o mesmo, sendo que o faz bem.
Posto isto, a primeira temporada é um óptimo exercício para Cuoco. Género diferente do que nos habituou durante demasiado tempo. Tem espaço para fazer o que sabe fazer bem, com um bocadinho para manobrar e tentar dar um pouco mais. Consegue, já agora. A história e a narrativa são bem construídas. E o resto do elenco tem talento e complementa-a muito bem.
Eu pensava ser uma mini-série. Uma história fechada. E achava bem, porque não havia mais nada para contar. Como, aliás, foi provado na salganhada desprovida de qualquer nexo e interesse, que é a segunda. Mais um exemplo de ganância, quando algo corre bem, acabando só por estragar.
Friday, January 19, 2024
despachada: Schmigadoon!
Oh não! Esta série foi cancelada! Como é possível? Que pena!
Ironia é uma coisa complicada de fazer passar por escrito. Não, não senti nada quando vi o anúncio de que foi cancelada. Atenção que não odiei a série. Simplesmente foi daqueles projectos que não soube ser o que era. Schmigadoon! é um conceito engraçado, que devia ter durado, apenas e só, uma temporada. Não fez sentido algum continuar. Só estragaram.
Explicando: Schmigadoon é um sítio mágico, baseado nas regras dos musicais de Broadway. Um casal do «mundo real» vai lá parar por acidente (ou destino, como é usual nestas coisas) e, para além do ridículo que é ter pessoas a começar a cantar no meio duma conversa, este mundo mágico ajuda-os na sua relação. Ponto final, parágrafo. Não há mais para explorar. O casal teve uma aventura/fantasia estranha, que os fez melhores pessoas. Porque voltaram lá para uma segunda temporada?
Atenção que gostei do pormenor de ser outro tipo de musical, mas não acrescentou muito mais.
Monday, January 1, 2024
top dos filmes vistos em 2023
Este post estava a demorar.
Não há muito a dizer. Foi um ano especial. Diferente. Muito diferente. Teve duas grandes novidades, das que mudam radicalmente a vida de qualquer pessoa. Para mim mudou para mais... enfadonho, suponho. Mais cansativo, sem dúvida. As novidades foram incríveis. Estou muito contentes com elas na minha vida. Só que a partir de certa altura tudo passou a ser sempre o mesmo. Os dias repetem-se. Entrei na rotina novamente. Com ela vem a monotonia, auto imposta (como sempre), mas também porque há menos tempo, disponibilidade, dinheiro, energia, para fazer o que quer que seja de diferente.
Continua a haver tempo para filmes. Pensei que seria pior, a verdade é essa. Felizmente ainda há tempo para eles. Tanto que, mesmo com pouco, continuei a ver muita porcaria. Tenho de aprender a fazer melhores escolhas.
De qualquer modo, aqui vai a lista. Convém ter presente que 1) não há order especial, 2) são os «melhores» para mim, que vi este ano transacto e 3) não entram aqui revisionamentos, para poupar-me trabalho.
RRR (Rise Roar Revolt)
The Banshees of Inisherin
Dorosute No Hate De Bokura
Ant-Man and the Wasp: Quantumania
Strange World
Knock at the Cabin
Wunderschön
Rye Lane
Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves
Guardians of the Galaxy Vol. 3
Happy Death Day
Joy Ride
Spider-Man: Across the Spider-Verse
Barbie
Nimona
Clerks III
Quiz Lady
Strays
Não há muito a dizer. Foi um ano especial. Diferente. Muito diferente. Teve duas grandes novidades, das que mudam radicalmente a vida de qualquer pessoa. Para mim mudou para mais... enfadonho, suponho. Mais cansativo, sem dúvida. As novidades foram incríveis. Estou muito contentes com elas na minha vida. Só que a partir de certa altura tudo passou a ser sempre o mesmo. Os dias repetem-se. Entrei na rotina novamente. Com ela vem a monotonia, auto imposta (como sempre), mas também porque há menos tempo, disponibilidade, dinheiro, energia, para fazer o que quer que seja de diferente.
Continua a haver tempo para filmes. Pensei que seria pior, a verdade é essa. Felizmente ainda há tempo para eles. Tanto que, mesmo com pouco, continuei a ver muita porcaria. Tenho de aprender a fazer melhores escolhas.
De qualquer modo, aqui vai a lista. Convém ter presente que 1) não há order especial, 2) são os «melhores» para mim, que vi este ano transacto e 3) não entram aqui revisionamentos, para poupar-me trabalho.
RRR (Rise Roar Revolt)
The Banshees of Inisherin
Dorosute No Hate De Bokura
Ant-Man and the Wasp: Quantumania
Strange World
Knock at the Cabin
Wunderschön
Rye Lane
Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves
Guardians of the Galaxy Vol. 3
Happy Death Day
Joy Ride
Spider-Man: Across the Spider-Verse
Barbie
Nimona
Clerks III
Quiz Lady
Strays
Sunday, December 31, 2023
filme do mês: Dezembro '23
Um milagre de Natal: vimos o máximo de filmes neste mês, desde que a Madame M. surgiu nas nossas vidas. Ajudou ter uma temática. Embaçar filmes de Natal, sejam maus ou bons, é relativamente fácil cá em casa. A minha companheira de sofá não precisa de grande motivação. E eu fico feliz de ver o que seja.
Claro que números não significam qualidade. Filmes de Natal tornaram-se uma mega cena, nos últimos anos. Toda a gente e as respectivas avós andam a fazê-los em barda. Ou estão a tentar criar um novo clássico, para entrar nas listas de filmes vistos todos os anos nesta altura. Ou é uma questão de volume e chamar a atenção para os seus canais / serviços de streaming.
Não senti que tenha «nascido» algum clássico, este ano. Pelo menos dos que tenha visto. Dentro do que vi, o filme do mês foi The Muppet Christmas Carol. Mas houve ainda Girlfriends of Christmas Past (bom, de tão mau que é), The Night Before (porque tem malta fixe) e The Creator (que não tem nada a ver com o Natal, mas foi um visionamento porreiro).
Claro que números não significam qualidade. Filmes de Natal tornaram-se uma mega cena, nos últimos anos. Toda a gente e as respectivas avós andam a fazê-los em barda. Ou estão a tentar criar um novo clássico, para entrar nas listas de filmes vistos todos os anos nesta altura. Ou é uma questão de volume e chamar a atenção para os seus canais / serviços de streaming.
Não senti que tenha «nascido» algum clássico, este ano. Pelo menos dos que tenha visto. Dentro do que vi, o filme do mês foi The Muppet Christmas Carol. Mas houve ainda Girlfriends of Christmas Past (bom, de tão mau que é), The Night Before (porque tem malta fixe) e The Creator (que não tem nada a ver com o Natal, mas foi um visionamento porreiro).
Friday, December 22, 2023
despachada: Breeders
Perdoem-me a brejeirice, mas «mamámos» esta série num instante. Foi descobrir que tinha acabado, ver que estava não num, mas em dois(!) serviços de streaming, e foi «despachar» a coisa como se não houvesse amanhã. Convenhamos que com séries britânicas é mais fácil. São quatro temporadas de dez episódios cada. Quarenta no total, de 20-30 minutos cada. Noutros tempos tínhamos despachado isto num dia, quebrando facilmente todas as leis temporais.
Não foi serem pouco episódios, ou sequer serem curtos, que fez com que vissemos tudo num instante. A série é porreira. Não é para toda a gente, convenhamos. Funciona melhor - mas não exclusivamente, atenção - com pais. Não o somos há demasiado tempo, claro. Nem tudo fez-nos sentido. Mas os flashbacks das frustações com bebés... Essa parte bateu forte.
A série tem mais que a parte parental. Tem muito de relações. Seja entre o casal, com outros casais, com outros pais, com os avós, com amigos, com miúdos, etc. etc. etc. E ambos actores principais têm muita piada. Seja individualmente, seja entre eles. Ajuda sempre.
Thursday, November 30, 2023
filme do mês: Novembro '23
Vá lá que voltei aos dois dígitos. Pensava que ia reduzir o número mês a mês, até final do ano. E isto quando tive família a visitar. Não foi nada mau, não senhora.
Para mais, acrescento um filme à lista de «Favoritos», o que é sempre especial. Para além dos mui divertidos Quiz Lady e Strays, Clerks III foi óptimo de se ver.
Para mais, acrescento um filme à lista de «Favoritos», o que é sempre especial. Para além dos mui divertidos Quiz Lady e Strays, Clerks III foi óptimo de se ver.
Friday, November 24, 2023
despachada: Loki
Fala-se em «fadiga de super-heróis». Diz-se que o público está farto da Marvel, dos seus filmes e séries. As pessoas nunca se vão fartar de boas histórias. Estarão sim fartos de entulho. De, de repente, ter-se aberto uma torneira e saído cá para fora uma data de coisas mal feitas, à pressa, sem respeito pelos criadores ou pelo material de origem. Porque de coisas como Loki, dessas o público nunca poderá estar farto.
Vi o último episódio há algum tempo. Acho que recusei-me a aceitar que tinha terminado. Não faz sentido pensar isso. As duas temporadas estão magistralmente bem cosidas, de princípio ao fim. Havia um plano do que se pretendia contar e quando. Há um princípio, um meio, e um senhor final. Continuar a série é parvo. E vi algures confirmando o fim, apesar de ter visto em muito lado que iriam continuar.
Claro que vão continuar com o personagem. Ainda vai aparecer em algum lado. Ele e/ou, provavelmente, os demais personagens da série. Mas o projecto em si, a série sobre o Loki, isso estará fechado. Assim espero. Por muito que tenha pena de não poder ver mais. Porque foi realmente um óptimo trabalho de todos os envolvidos, tendo como ponto máximo o que vemos em cena: os actores. O Hiddleston nasceu para o papel. A química que tem com Owen é de outro mundo. E a outra Loki... Na primeira temporada então está extraordinária no papel.
Infelizmente temos de passar por muito entulho para chegar aos «projecto Loki». A mim não me custa tanto. Ou nada, mesmo. Eu vivo para ver tudo. Mas entendo as críticas de a quem custa. E sei que, se a maioria desistir, eu estou lixado, que fico sem nada. Por isso também estou preocupado. Porque não quero perder os Lokis, os Guardians, as WandaVisions, entre outros. Que raio farei da minha vida sem eles?
Thursday, November 23, 2023
despachada: Miracle Workers
Enquanto via cada uma das temporadas de Miracle Workers, não só ficava contente por estar a fazê-lo, como apreciava a genialidade da série em si. Enquanto estávamos entre temporadas, não me lembrava que a série existia. Não é de estranhar que tenha sido cancelada, né?
Miracle Workers começou como algo baseado num livro. Não sei se havia planos, logo à cabeça, de fazer mais que uma temporada. É possível que quisessem apenas fazer uma. Imagino que tenha tido sucesso, ou não tivessem feito mais umas temporadas, que nada tinham a ver com a primeira. Ou mesmo entre si.
As histórias de cada uma são completamente diferentes. A primeira é uma fantasia em que Buscemi é Deus e há uns anjos, ou funcionários do céu, que se metem a fazer coisas por conta própria. A segunda é nos tempos mediavais. Há uma no faroeste e outra num futuro pós-apocalíptico, tipo Mad Max. Não são os mesmos personagens. Apenas os mesmos actores. O nome da série deixa de fazer sentido no final da primeira temporada. Daí as seguintes terem subtítulos.
E aqui está a genialidade e, provavelmente, o que «matou» a série. A cada temporada tinham de reinventar tudo. Todos os cenários. Toda a história dos personagens. Todo o enredo. Era tudo criado de raíz. Com um grande esforço de produção, imagino. As temporadas eram curtas. E muito tempo passou-se entre uma e outra. Mais da terceira para a quarta, ainda por cima. O pessoal esqueceu. Eu esqueci-me. Só vi porque tenho listas e avisos. E porque está na HBO.
A série é muito bem conseguida. Eu sou suspeito. Gosto do criador. Desde Man Seeking Woman. Até tenho livros do homem, que li não há muito tempo. O que é um feito só por si. Miracle Workers tem ainda a vantagem de que fez-me odiar menos / respeitar um bocadinho o Harry Potter. Outro feito só por si. Se isso não é sinal de qualidade...
Saturday, November 11, 2023
despachada: Disenchantment
Na hierarquia «Matt Groening», tenho Futurama na primeira posição de preferências, seguida dos Simpsons e só depois este Disenchantment. Há desprimor em ser terceiro nesta lista? Nenhum. Porque só estar na lista já dá total mérito.
E a verdade é que Disenchantment foi fixe de ver, na sua maioria. A certa altura foi demasiado. Talvez tenha tido uma temporada a mais. Ou duas. Começou bem. Desenvolveu muito bem. Os personagens, as suas histórias e as suas motivações, tudo cresceu de forma interessante e natural. Depois tornou-se um pouco «elaborado» demais. Perdi interesse, confesso. E quando entrei na última temporada já pouco lembrava-me do que tinha acontecido na anterior. Para piorar, é completamente a despachar. Deram uma última temporada para os criadores fecharem a coisa, mas tinham demasiado ainda por contar. Sente-se muito o acelerar da narrativa. E isso faz com que muitas cenas não tenham o impacto pretendido.
Posto isto, não me arrependo nada de ter visto. Fico contente de o ter feito. Teve detalhes óptimos, ao nível das outras duas séries de referência de Groening. Até há uma ou outra expressão que vamos usando de vez em quando, cá por casa. Não se pode exigir muito mais a uma série.
Sunday, November 5, 2023
despachada: The Continental: From the World of John Wick
Gostei dos filmes. O primeiro então é um sonho de «filme de tirinhos». Que tenham continuado uma história tão simples, durante tanto tempo, é de louvar. Ainda para mais quando era só mesmo para ver porrada. A história não existia por aí além. Se bem que... Tentaram criar um universo. E a parte do hotel, do Continental, tinha o seu charme.
Precisava ver uma história / prequela dum par de personagens dos filmes e, acima de tudo, do raio do hotel? Não. Custou ver? Nada disso. Vê-se OK. Só não acrescenta assim tanto como poder-se-ia achar.
Tuesday, October 31, 2023
filme do mês: Outubro '23
Poucos. Nenhum verdadeiramente terrível. Foi fixe ver Haunted Mansion - o que até surpreendeu -, mas gostei mais de Nimona.Contudo, o filme do mês é Bottoms, porque é uma mamadice pegada.
Thursday, October 26, 2023
despachada: Daisy Jones & the Six
Está cheio de todos os clichês que conhecemos de bandas famosas. Todas aquelas cenas que vemos sempre nos episódios de Behind the Music, está lá tudo. Os abusos e/ou abandonos familiares. Os problemas com álcool e drogas. Festas à grande. Traições. Paixões dentro da banda, que tanto levam ao auge, como ao fim. Bom pais. Maus pais. Gente contente. Gente invejosa, que boicota. Tours como sendo o local de toda a luxúria e deboche, possível e imaginário. Uma banda a atingir o céu, só para queimar-se com o Sol.
Posto isto, está muito bem montado. Bom elenco e boa representação. Não temos como não gostar dos personagens. E o raios das músicas não são más. Às vezes, nesta coisa de fazer filmes ou séries sobre música, não costuma haver orçamento para escrita musical. O que leva a termos de ouvir coisas atrozes, pintadas como boa música na narrativa. Não foi o caso aqui. Até que se ouvem bem. E a mini-série também vê-se bastante bem.
Saturday, September 30, 2023
filme do mês: Setembro '23
É a Pequena Sereia!
Claro que não é a Pequena Sereia. Que filme tão mau e esquecível. Não, o filme do mês é... Não é fácil escolher. Vi alguns filmes giros, por muito que poucos, no total. Só que são todos um bocado iguais. Não há nenhum que se destaque, por aí além. Talvez Shortcomings... Ou talvez No Hard Feelings, por ser divertido. Love at First Sight é um bom romance. Banana Split também o é, num estilo diferente. Ponho o Barbie no topo, só porque é um dos filmes bem sucedidos do ano? Claro que não. A verdade é que não fez nada por mim.
Bem, como sou obrigado a escolher um, vai o destaque para uma grande surpresa. Não necessariamente o melhor, ou sequer bom, mas como sendo dos filmes mais esquisitos dos últimos tempos: Bottoms.
PS - Nem consegui chegar aos dois dígitos, apesar do esforço final. Foi por bons motivos. Voltei à terrinha, com a Madame M., finalmente. Foi cansativo com'ó raio e sinto que ainda estou a recuperar. Mas valeu a pena, sem dúvida.
Claro que não é a Pequena Sereia. Que filme tão mau e esquecível. Não, o filme do mês é... Não é fácil escolher. Vi alguns filmes giros, por muito que poucos, no total. Só que são todos um bocado iguais. Não há nenhum que se destaque, por aí além. Talvez Shortcomings... Ou talvez No Hard Feelings, por ser divertido. Love at First Sight é um bom romance. Banana Split também o é, num estilo diferente. Ponho o Barbie no topo, só porque é um dos filmes bem sucedidos do ano? Claro que não. A verdade é que não fez nada por mim.
Bem, como sou obrigado a escolher um, vai o destaque para uma grande surpresa. Não necessariamente o melhor, ou sequer bom, mas como sendo dos filmes mais esquisitos dos últimos tempos: Bottoms.
PS - Nem consegui chegar aos dois dígitos, apesar do esforço final. Foi por bons motivos. Voltei à terrinha, com a Madame M., finalmente. Foi cansativo com'ó raio e sinto que ainda estou a recuperar. Mas valeu a pena, sem dúvida.
Monday, September 4, 2023
despachada: The Great
Estávamos a terminar a última temporada quando, só por curiosidade, vou confirmar online se haverá nova temporada. Porque não tinha visto notícias de que tinha sido cancelada, ou que fosse a última. Mas o desenrolar da trama apontava para um final de história. Eis que encontro uma notícia a confirmar que tinha sido cancelada, apesar que ter um final fechado. Spoilei-me um pouco, sim. Foi culpa minha.
Os criadores tinham planos para dar uma volta à narrativa. Queriam quebrar com o que tinha sido feito e seguir outros caminhos. Seria óptimo. Porque apesar de ter sido uma óptima série, já não dava para continuar a bater no raio das teclas do indeed e do huzzah. Há limites. Pelos vistos o canal não achou piada às novas ideias e decidiu terminar o projecto, que deu direito a uma data de prémios e foi muito bem feito, se bem que caro e não com o nível de audiências necessárias para pagar tudo.
Funcionou bem. E, quando assim é, não posso recriminar quem decide cancelar. Vou ter saudades de certos personagens. Sim, tinha curiosidade para ver onde levariam esta versão duma personagem histórica. Assim é melhor. Assim tenho vontade de ver a série toda seguida novamente, um dia, para apanhar os pormenores. Não fico irritado de ser obrigado a ver mais uma temporada, que já não tem o mesmo interesse ou piada das anteriores. Fico definitivamente com a sensação que vi uma boa e recomendável série de televisão.
Que fossem todas assim, indeed.
Saturday, September 2, 2023
despachada: How I Met Your Father
A série original durou demasiado tempo. Uma boa série cómica estragou-se um pouco, porque não souberam sair de cena atempadamente. A verdade é essa. Por isso, terem criado um spin-off, com a mesma premissa e «ganchos»... Não, não foi uma ideia brilhante.
A primeira temporada provou o que todos temíamos. Que era uma série pouco original, a contar uma história exactamente da mesma maneira, com personagens piores. Os episódios mais badalados (talvez tenha sido só um, já não sei) foram os que apareceram personagens da série original. No meio de tanto de mau, tanto negativo à volta deste projecto (incluindo audiências fracas), a série é renovada para uma segunda temporada. Para surpresa de toda a gente. Incluindo eu próprio, claro. Com as expectativas baixas e sem grande vontade de ver a segunda temporada, chega então a segunda surpresa: a nova temporada tem piada.
Atenção que é-me fácil ver HIMyF. Está na Disney+. Tem a Duff, por quem sempre tive um fraquinho. Eu gostei muito de HIMyF. Mesmo das últimas temporadas (menos, mas ainda bastante). É uma história fofinha e romântica. A primeira característica procuro cada vez mais. E o certo é que os personagens cresceram um bocadinho. Os episódios passaram a ter um pouco mais das suas próprias cenas e não imitações de cenas da outra série. Comecei a achar mais piada.
E é então que vem a terceira e última surpresa: foi cancelada. Vi numa notícia solta, online. Tanta coisa. Tanto esforço (a série estava para sair há muito tempo). Tanto para trás e para a frente. Um mau começo que é recompensado. Um continuar em melhor nível, que não o é. Finalmente ter alguma ligação à série e aos personagens, só para vê-los desaparecer, sem final digno.
Foi frustrante. Muito.
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