Saturday, December 31, 2011

filme do mês - Dezembro '11



Houve dois ou três que estavam na contenda, mas depois veio Warrior e levou tudo à frente.

Friday, December 30, 2011

despachada: The Playboy Club


Pena ter sido cancelada. Não que fosse uma boa série. Tinha uma data de mulheres bonitas semi-vestidas de coelho. O que há para não gostar? Eu digo-vos: o enredo. Ou melhor, os múltiplos enredos. The Playboy Club tinha pretensões a ser uma espécia de Mad Men mas com as ditas mulheres. O problema é que tentaram cativar o público atirando-lhe um chorrilho de mini-enredos dentro de um grande enredo, que era o clube. Tudo ao mesmo tempo numa grande salgalhada. E o pior é que resolviam uns quantos apenas num episódio. Esta gente já ouviu falar em suspense? Teve três episódios. Não precisava de mais.

Sunday, December 25, 2011

«se a vida é uma auto-estrada,...



...quero sair na próxima estação de serviço para fumar um cigarro»

Sunday, December 18, 2011

despachada: Carnivàle


Houve aí um período em que não ouvia falar de outra coisa que não esta série e Rome. Ajudará que ambas tenham sido feitas num período em que a HBO estabeleceu-se como o canal privado que fazia melhores séries que os outros. Confesso que Carnivàle nunca conseguiu agarrar-me. É bom, admito que é bom. Aliás, acho piada porque finalmente percebi o que estavam a tentar fazer na última temporada de Heroes, graças a Carnivàle. Só que nunca tive aquela vontade de ver «só mais um episódio». Facilmente desligava e ia dormir. Até houve uma semana ou duas em que esqueci-me que estava a ver isto. Concluindo: sim, é bom, mas não fez grande coisa por mim. Imagino que o defeito seja meu. Costuma ser.

Friday, December 16, 2011

Saturday, November 5, 2011

despachada: Rome


Esta série tem demasiada nudez. Tanto masculina como feminina. Não que me chateie ou incomode, só que torna-se difícil seguir a narrativa nestas condições. «Ah, então estes estão agora a conspirar para chegar ao poder e... Olha, um pénis!» A série tem uma qualidade de produção invejável e sim, está muito bem feita. Alguns saltos na história, que justificam-se naturalmente algumas vezes, mas em outras dá só ar de ter faltado orçamento para filmar. Em especial as de batalha. Compreensível, dado que falamos duma série de televisão. Pena não ter tido (ainda) mais (seios)... aliás, alguém sabe se isto foi cancelado, ou se foram os autores que só planearam duas temporadas?

Tuesday, November 1, 2011

Saturday, October 15, 2011

despachada: Wonder Woman

Não sei até que ponto posso dizer que «despachei» uma série quando só teve um piloto que nem sequer deu na televisão. Tendo em conta que sou eu que faço as regras, vou fazer o que quiser. Wonder Woman, a série - pelo menos esta série -, tem que ser considerado um óptimo exemplo do tudo o que não se deve fazer. Especialmente tendo em conta que é uma adaptação de banda desenhada. A Palicki até faz umas coisas engraçadas noutras paragens, mas aqui não tem carisma nenhum para fazer de Wonder Woman ou Diana Price. É demasiado nova. Mais que não seja, há isso. Depois temos a produção. Não, não acho boa ideia alguém que fez o Beverly Hills 90210 ou a Ally McBeal fazer uma série de super-heróis. Assim como não acho boa ideia ter uma pessoa crescida a vestir um fato colorido à luz do dia. Isto lembra-me uma discussão recorrente que envolvia o Smallville. Deverão ou não usar fatos coloridos de super-heróis em séries de níveis de produção limitados? Há quem diga que sim. O que é certo é que Smallville deu durante dez anos. Wonder Woman teve direito a um piloto que mal viu a luz do dia.

Wednesday, October 5, 2011

despachada: Reaper


Reaper tinha tudo para funcionar. Bom humor. Boa envolvência de história. Os actores eram engraçados. A miúda era gira. O dIABO estava muito fixe. A premissa era sempre a mesma, tudo bem, mas sempre com variantes que surpreendiam. E tinha um plano. Não se sabia quando teria resolução, mas o plano existia. Tenho pena que tenha sido cancelada. Ainda por cima deve ter sido do nada, porque o último episódio fica com coisas pendentes.

Tuesday, September 27, 2011

Thursday, September 22, 2011

Wednesday, September 21, 2011

ah queres ser artista? então leva lá com uma tintazinha nos olhos, anda

despachada: Blade


Curiosamente não é tão má como esperava. Não é boa. Calma. Mas... Começa de forma horrível. Não sei como aguentou sequer 13 episódios, mas tendo em conta o canal onde dava, pode dizer-se que estava dentro do registo. Acabou por ir melhorando, mais porque aprofundaram muito bem, no meu entender, o passado do personagem, algo não explorado nos filmes. Ou seja, a linha de narrativa do passado era boa, a do presente é que continuou um nojo ao longo de toda a curta temporada. O Blade série não é o Blade filmes, mas vai escapando. A acção está longe da da trilogia, mas até é boazita. Os sidekicks safam-se. O problema são mesmo os vilões. Muito, mas muito maus. Não bom maus, apenas mau maus. E sem bons maus vilões é complicado gostar do que seja.

Monday, September 19, 2011

possível prenda para certa pessoa que abandonará uma idade épica brevemente


Pode ser que assim consiga ver determinados eventos desportivos. :p
Retirado daqui.

Sunday, September 18, 2011

despachada: NewsRadio


NewsRadio foi uma série um pouco assombrada pela morte de um dos seus personagens principais: Phil Hartman. Curioso como lembro-me perfeitamente dum amigo meu falar-me da sua morte, na altura. Claro que a referência era como fazia vozes para os Simpsons. Ah, o grande Troy McClure. Em todo o caso, mesmo depois da morte, a série aguentou-se mais um ano. Não acredito que tenha tido uma elevada audiência na última temporada. Por muito que goste do Jon Lovitz, ele não é o Phil Hartman. NewsRadio não era uma grande série. Era uma série simpática, com personagens engraçaditos. E o Andy Dick ainda não era o ser irritante que é hoje em dia. Se bem que o potencial já lá estava todo.

Saturday, September 10, 2011

despachada: Human Target


Pena que tenha sido cancelado. Human Target não era mais que um Pretender ou outras séries do género. Um gajo que dantes era mau e agora é bom. Com ele segue um grupinho que, embora contrariados às vezes, fazem boas acções e protegem os menos favorecidos. Neste caso, o personagem principal punha-se sempre à frente do perigo, tirando o «cliente» do mesmo. A diferença para Human Target é que o personagem/actor era castiço. Tinha aquele sorriso matreiro e era bom rapaz. Sim, um ligeiro man crush, admito. O elenco secundário também não era mau. E tinha a «novidade» das séries de hoje em dia, de esforçarem-se para falar a língua nativa de onde decorre a acção. E acção tinha bastante, não fosse produzido pelo McG. Na segunda temporada tentaram desenvolver, não sei porquê, e introduziram duas moçoilas ao elenco. Duas moçoilas bem bonitas, tudo bem, mas que só vieram acrescentar as tramas do costume, de love interest e de amolecer o personagem durão. Não percebi a necessidade, confesso. Estava bastante satisfeito com o boys club da primeira temporada.

sigh

Só eu para fazer uma série de acção soar gay.

Thursday, September 1, 2011

Saturday, August 20, 2011

despachada: V


Tenho memórias vagas da série original. Não gostava. Não porque não fosse boa, mais porque metia-me medo. Os alienígenas eram assustores. Lembro-me disso. A série original tinha um registo muito próprio. Ou então era só o registo daquela época, talvez. Não vi muitas séries da época. Não havia tantas como há hoje em dia, pelo menos. O que é certo é que esta versão moderna de V tem o mesmo registo de todas as outras séries que andam por aí. Os escritores tinham agora a vantagem de já ter uma história montada. Era só desenvolver e ter algo a dar diferente de tudo o resto. Decidiram bater nas mesmas teclas e... bem, já se sabe o que aconteceu. Senti-me entretido ao ver V, mas com as conversas de almas e toda a salganhada de sentimentos humanos não aceitáveis, enquanto que raiva já era algo universalmente aceite, esta série nunca conseguiria fazer mais que entreter-me.

Wednesday, August 17, 2011

out and proud



Vi a acima há dias numa t-shirt. A abaixo descobri enquanto pesquisava.



PS - Se alguém descobrir estas coisas em algum lado, quero.

Friday, August 5, 2011

despachada: Terriers

Isto foi cancelado? Peço desculpa, mas esta série foi cancelada? Não faz sentido. É que não faz sentido nenhum. Neste tempo em que tenho estado presente na Terra - sei que não é muito, mas mesmo nesse pouco tempo, já vi mais televisão do que deveria admitir -, á vi muita série que acabou por ser cancelada. Vi muitas depois de terem sido canceladas, só por curiosidade. E já vi muita coisa que devia ter sido cancelada, ou mesmo que nem deveria ter aparecido na ar, manter-se temporada após temporada, com a única justificação plausível de que alguém andaria a dormir com outro alguém muito poderoso e/ou influente. Terriers era bom e não há justificação nenhuma para ter sido cancelado.

Sunday, July 31, 2011

filme do mês - Julho '11



X-Men: First Class

despachada: Man Stroke Woman

Ao ver Paul descobri que Nick Frost participou nesta série de sketches. Ver séries de sketches é coisa que faço de bom grado. Esta não é nada de especial. Durante cada uma das duas temporadas há meia dúzia de sketches repetidos até à exaustão, mudando apenas algumas das falas e contexto. Alguns têm alguma piada, mas nem todos. Mais do que ver o Nick Frost, acabei por achar piada a ver um gajo igual ao meu amigo Silvanni. :)

Monday, July 25, 2011

despachada: Human Giant

Human Giant foi recomendado por R. e corroborado pelo resto do pessoal há... quê? Duas semanas? Fará hoje duas semanas? Não foi difícil «despachar» esta série. Para além de curta, é uma óptima série de sketches, ao nível dos melhores, sem dúvida. O salto para este três cavalheiros deu-se quando o indiano na foto (Aziz Ansari de seu nome) juntou-se aos outros dois. Aziz poderá ser considerado a estrela, embora todos tenham talento e muito jeito para a comédia. Trouxeram a sua bagagem cómica, com ideias e coisas já encenadas. Juntaram tudo num programa da MTV e o sucesso surgiu. O que é certo é que assim que atingiram o «estrelato», meteram-se todos nas suas coisas e dificilmente voltarão aqui. Aziz (light?) está na brilhante série Parks and Recreation (e ainda bem) tendo passado por outras e agora acomodando-se em filmes do Apatow e companhia. Está em boas mãos, o rapaz. Os outros vão-se vendo por aqui e por ali. Human Giant é muito engraçado e é altamente recomendável. Obrigado, R.

Sunday, July 24, 2011

despachada: No Ordinary Family

Segunda tentativa de tomar o lugar deixado por Heroes e, claramente, a que esteve mais perto de conseguir. No Ordenary Family está muito perto do registo de BD, com constantes referências (talvez demasiadas) a esse mesmo estilo narrativo. Porque não funcionou? Orçamento... acho. Não sei. Nota-se que houve alguns ajustes à série, ali a meio, quando provavelmente começou-se a falar em cancelamento. Não há objectivo global muito definido, mas também não precisa haver tendo em conta o que a série é suposto ser. O que é certo é que não pegou. E a série até era gira. Mesmo antes de ter sido anunciado que No Ordinary Family não regressaria para uma segunda temporada, já os actores principais andavam a comprometer-se com outras séries. Não foi um bom prenúncio e, eventualmente, aconteceu o que se esperava. Pena. Teria continuado a ver.

Saturday, July 23, 2011

despachada: Undercovers

Nem tudo em que JJ toca torna-se ouro. Estranhamente, até nem percebo como é que Undercovers não funcionou. Tenho teorias, não certezas. A premissa não seria a mais original: um casal que abandonou a CIA para poder estar junto volta, para salvar um ex-colega e amigo, mas também porque é mais forte que eles. Começam a fazer missões soltas, porque são realmente bons, mesmo que nunca tenham trabalhado juntos. Há humor à mistura. E tem um pormenor que gostei bastante: falavam várias línguas. Sempre que iam a um país estrangeiro havia pelo menos duas ou três cenas com a língua local. E eram os actores principais a falar e, embora não fale maior parte das línguas, não me pareceu que estivessem a safar-se muito mal. Talvez isto não tenha apelado ao público americano. Eles tendem a não gostar de coisas estrangeiras. Legendas então fazem-lhes muita confusão. Embora saiba que JJ só estava envolvido a nível de produção, isto não é necessariamente mau. O registo de narrativa e realização era muito colado a Lost. O que é bom. Não tinha era o nível de enredo. Cada episódio era uma história solta, se bem que havia um enredo global misterioso: porque é que a CIA os trouxe de volta. Undercovers não iria tornar-se na minha série preferida, mas não era nada má. Também poderá ter sido por uma questão de orçamento. Havia muitas cenas filmadas fora de portas.

Wednesday, July 20, 2011

Monday, July 18, 2011

candidatura espontânea

Caros gajos ricos do Médio Oriente e «de leste»,

entro em contacto convosco de forma a oferecer os meus serviços para dirigir os clubes de futebol que compram, ora por capricho, ora para oferecer às crianças mimadas que tiveram com uma das vossas várias esposas ou amantes.

Posso desde já garantir que farei um melhor trabalho inebriado do que vocês sóbrios... se é que alguma vez durante o dia estão sóbrios. Com esta garantia, penso que nem será necessário enviar CV.

Fico a aguardar o vosso contacto.

Ao vosso serviço,
DaMaSCo

PS - Esta oferta também é válida para a actual direcção do Sport Lisboa e Benfica.

Thursday, July 14, 2011

despachadas (3): da série «não ter vida»

Breaking In

Primeira série vista, das canceladas deste ano (10/11) e confesso que é logo a primeira que tenho pena de ser cancelada. Não era hilariante, nem magnífica, mas tinha bastante piada e algum humor. Uma onda nerd high tech, com uma moça muito atraente e dois ou três cromos com piada. Acima de tudo, era uma série que sabia rir-se de si mesma e dos seus actores, com os dois mais velhos a mandarem bocas constantemente a eles mesmos. O gajo que fazia de Lex no Smallville, por exemplo, usa uma t-shirt do Superhomem, a certa altura. E o Christian Slater manda uma boca qualquer de broken arrow num dos episódios. Curiosamente, acho que foi o facto de terem Slater no elenco que acabou por enterrar a série. Imagino que o orçamento tenha triplicado só por tê-lo em cena e duvido que a sua presença tenha contribuído assim tanto para as audiências. Acho piada a Slater, mas piada é coisa que o rapaz não tem muita.

Mr. Sunshine

Mais uma que tenho alguma pena de ver cancelada. Não tanto pela qualidade da série, admito. Sejamos honestos, não trazia rigorosamente nada de novo ao mundo. Era apenas mais uma sitcom. Mais porque gostava do elenco. Continuo a rir-me com Matthew Perry e Andrea Anders (com ela não só porque me rio), apesar de fazerem sempre o mesmo papel. E tinha mais dois/três actores/personagens engraçados. Talvez tivesse sobrevivido mais algum tempo se a premissa inicial se tivesse mantido. A ideia seria ter Perry como um sacana desprovido de sentimentos que, eventualmente, começava a ser querido e a ter amigos e um relacionamento sério. Ao segundo episódio, Perry já dava abrigo ao filho idiota da patroa, não por interesse profissional, e já andava a desejar uma mulher que gostasse mesmo dele, com quem se pudesse envolver. Foi pena, porque havia potencial num Perry sacana. Fica o genérico. Um dos melhores de sempre, muito pela simplicidade, mas também muito pelo tom. A ver aqui. É delicioso.


Traffic Light

Traffic Light é uma das muitas séries sobre casais criadas este ano e, como seria de esperar, respectivamente canceladas. Terei pena? Um pouco. Há dois ou três actores/actrizes com piada. É um bom conjunto. Havia química entre alguns. Havia algum potencial, embora não fosse para nada muito especial e/ou diferente. Traffic Light tinha um bom back and forth, bons diálogos mas, tenho que admitir, não tinha muito futuro.


Mad Love

Mad Love segue uma ideia original e inovadora: rapaz e rapariga encontram-se no topo do Empire State Building e apaixonam-se. Mas não é só isso! Os respectivos melhores amigos odeiam-se e amam-se. Ao mesmo tempo! Tudo isto narrado pelo melhor amigo, como se estivesse a contar uma história. A história do amor entre os dois casais. Uau! Como é que esta série foi cancelada?!


Perfect Couples

Perfect Couples é sobre tudo menos casais perfeitos. Sim, eu sei, a ironia é uma coisa assombrosa. Um casal é irritantemente e psicoticamente perfeito. Um segundo é tão errado que coloca ambas as pessoas do casal em perigo físico... mas eles gostam. O terceiro é mais para o normal, com os seus defeitos e erros, como toda a gente. Será o enfadonho intermédio. Perfect Couples não tem momentos brilhantes que recordarei daqui a anos, mas a Olivia Munn é boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo(só mais um bocadinho)oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooa.


The Paul Reiser Show

The Paul Reiser Show durou dois episódios. Dois! Nenhuma outra série dura apenas dois episódios. Ok, há o exemplo de Lone Star mas isso foi na Fox e toda a gente sabe que a Fox é o canal com pior planeamento televisivo, seguido de longe mas a ganhar terreno pela Syfy. E sim, faz todo o sentido que tenha durado apenas dois episódios. Porque eu gosto do Paul Reiser e posso dizer que não seria capaz de ver mais um minuto com ele. Agora imagino pessoas que não lhe achem piada! Esta série roça o osso da ironia de duas formas diferentes, mas muito especiais. Primeiro, logo no episódio de estreia, Reiser recusa ser apresentador dum concurso de televisão porque seria uma péssima ideia. Como é que não fez isso com este programa, nunca hei-de perceber. Segundo, a série foi anunciada há cerca dum ano, tudo para ser adiada para meio da temporada, ou seja no início deste ano, altura em que estreiam as séries que vão preencher os espaços de outras séries canceladas e, mesmo assim, só durou dois episódios. Como é que isto foi para a frente quando era tão óbvio que não ia correr bem!? Como é possível não se ter abortado logo este feto mal parido? Ok, o homem acabou para a vida. Tenho pena, mas vamos seguir em frente, por favor. Posso receber o salário para tomar estas decisões? A sério, posso? Garanto-vos que pior trabalho não farei, de certeza.


Better With You

Estou a começar a atingir o fundo do poço das séries canceladas este ano. A premissa de Better With You não tinha interesse nenhum. São três casais em pontos diferentes das relações. Ainda por cima, falamos de duas irmãs e respectivos, mais os pais dela. Alguma vez vemos os pais deles? Um mãe num episódio. Ridiculamente verdadeiro, mas rídiculo mesmo assim. A série tinha uma coisa engraçada. Os primeiros episódios começavam com a reacção dos três casais a uma mesma situação. E era engraçado ver as diferenças. Ao quinto ou sexto episódio abandonaram a ideia. Ou acontecia a meio ou no fim do episódio, ou não acontecia de todo. Para piorar, a ordem não estava bem. Perto do final da temporada aparece um episódio onde os casais mais velhos ainda não conhecem bem o namorado novo e o casal novo vive na casa antiga. Porquê? Não precisavam ajudar. A qualidade da série já ajudava a enterrar a coisa. Sinceramente, nem sei como isto sobreviveu uma temporada inteira.


$#*! My Dad Says

Ainda hoje fico perplexo pelo facto de terem feito uma série com base num twitter. E o problema é mesmo esse. Não teria problemas em ver uma série baseada em seja o que for. Até pode ter por base uma conversa estúpida num café de esquina. Aliás, essas até são as melhores. Só precisa é de ter sumo. E um velho ranzinga a mandar bujardas não é sumo. Esta questão nota-se ao longo da série. Vão acrescentando e retirando personagens constantemente. Nota-se que foram testando actores e actrizes ao longo da temporada, com muito pouca gente a funcionar. Até o que faz de filho, que será o criador do twitter que espoletou tudo isto, até ele vai desaparecendo ao longo da temporada. Houve uma coisa a surpreender em Shit My Dad Says. No início (mais no início) havia muitas piada a homossexuais. Não a gozar com eles, atenção. Piadinhas à volta de homossexuais e homossexualidade. Achei estranho porque pouco tinha a ver com o personagem e a história. Depois lá percebi. A série é produzida pelas mesmas pessoas do Will & Grace. É o que se chama one trick ponies. Estranho que desta vez não tenha funcionado.


Outsourced

Até achei mais piada a Outsourced do que estava à espera. Não é uma boa série e, nem de perto nem de longe, será algo que lembrar-me-ei com o tempo. Dei por mim a sorrir um par de vezes e a achar um ou outro personagem engraçado. Não se pode pedir muito mais duma adaptação dum filme que, por si, nem é nada de especial e que, ainda por cima, desrespeita todo um país e os seus costumes à boa maneira americana. E pensar que diziam, no início da temporada, que esta série poderia tomar o lugar de Parks & Recreation! Que exagero.


United States of Tara

Comecei a ver United States of Tara muito reticente. A ideia de bons diálogos era apelativa. A temática e Toni Collette nem por isso. O que é certo é que faz um papelão. Vários, aliás. E a série teve a sua piada... por duas temporadas. Depois uma pessoa farta-se. É sempre ela, ela, ela, ela e mais ela. As outras pessoas podem ter os intestinos do lado de fora do corpo, mas o foco é sempre na pessoa que não sabe lidar com as suas emoções. Teve um óptimo elenco. Dois ou três excelentes conversadores do meu tipo de diálogo preferido, do trás para a frente. Estranho como foi cancelada, assim meio do nada. Se calhar não foi do nada. Se calhar alguém fartou-se e quis sair. Não sei. Não estava à espera de ver a Showtime a cancelar o que fosse, é só isso.

The Cape

A primeira de duas tentativas de preencher o espaço deixado por Heroes. The Cape foi uma péssima tentativa, por mais motivos que um. Eu vou atacar o elenco. Todo ele mau, do princípio ao fim, a começar por um protagonista completamente desconhecido, terminando na nova amaldiçoada das séries: Summer Glau. Já vai em três. Começa a estar perto de Nathan Fillion, o ex-amaldiçoado. Gosto muito dela, mas já estava na hora de aprender outras expressões faciais. The Cape estava na linha da frente das séries a ser canceladas. Acho que só o canal que comprou os direitos de produção é que não via isso. Ainda aguentou dez episódios. Nada mau.

Thursday, July 7, 2011

a melhor cena de Family Guy







- ...he just laid there and took it!

- Oh my God, oh my God, it's a hamster!!!

- I don't blame you.


Agradecimentos ao Katovic. O cavalheiro relembrou-me desta maravilhosa cena que deixou-me a rir durante alguns dias.

Monday, June 27, 2011

os três que tenho pena de terem saído de cena antes de tempo

Há muitas bandas e músicos que morreram cedo. Faz parte. Vem com a fama, as groupies, as drogas e o álcool. Há muitos que terei pena, como Jimi Hendrix, por exemplo. Contudo, há três que marcaram o meu início musical. Aquelas três que ficaram, tenha sido com um ou com mais álbuns. Pensei nisto porque o outro morreu no outro dia, há 15 anos. E porque andam para aí uns Pedros a mencionar os outros, com um senhor álbum de estreia. Sobra um, com uma voz inesquecível. Não lhes faço jus. Apenas os menciono. Porque merecem. Porque sou e serei fã.





Wednesday, June 22, 2011

Tuesday, May 17, 2011

despachadas (2)

8 Simple Rules... for Dating My Teenage Daughter

Foi porque tinha a Kaley Cuoco. Podia dizer que era porque tinha o John Ritter. O John Ritter é um senhor. O John Ritter é uma referência. Mas não. Não vou mentir aqui. Não é para isso que serve o blogue. Foi porque tinha a Kaley Cuoco.

Caprica

No papel era tudo bom. Fazer uma prequela de Battlestar Galactica era uma óptima ideia. Explicar de onde vieram os Cylons era ouro sobre azul. Não começou mal, atenção. Houve pormenores muito bons. Só que depois vieram os problemas de falta de audiências. E vieram as alterações. Tanto de horário, como de rumo da história. Faltou-lhes direcção. Isso tornou-se óbvio, a partir de certa altura. Neste tipo de projectos não pode ser assim. Tem que haver um rumo. Tem que haver uma direcção. «À terceira temporada temos que estar aqui.» «À quinta temporada acabamos assim.» Há que saber como vai acabar. E em Caprica, parece que nunca souberam. Sinal disso são as cenas do último episódio. A série estava destinada a ser cancelada há muuuuuuuito tempo. Já se devia saber quando filmaram o último episódio. E mesmo assim meteram alguém a dizer «será assim na segunda temporada». Que falta de escola.

Head Case

Não considero Head Case brilhante. Acho que é muito giro. Respeito que tenha iniciado, ou feito parte do início, desta nova dose de séries improvisadas, onde metem os actores com certas directrizes e deixam-nos falar até levar à parvoíce completa. Tem alguns momentos muito bons, que vivem também à custa do talento que conseguiram trazer de fora, com um humor tremendo, sabendo gozar com eles mesmos. Para todos os efeitos, é uma espécie de talk show, onde as pessoas vão falar do que andam a fazer, com a premissa de ser numa sessão de terapia. A vantagem é que não tem que se levar com a parte falsa dos talk shows. Infelizmente não deu para ver tudo. A primeira série não é fácil de encontrar. Gostei de ver o resto, mas não me vou dar ao trabalho de andar muito à procura, por isso considero esta «despachada».

Smack the Poney

Smack the Poney reune três moçoilas com muita piada, num esquema de sketches que só funciona se for produzido em Inglaterra, país que inventou o género. Foi uma daquelas séries que começou a dar e apanhou o pessoal de surpresa. Muitos bons sketches que ainda fazem-me rir à grande. Come. Come aboard the looove train.

Police Squad!

Leslie Nielsen morreu em Novembro de 2010. Apercebi-me então que nunca tinha visto a série. Ou, pelo menos, nunca a tinha visto com a atenção que lhe era merecida. Nunca a vi com a capacidade de apreciar verdadeiramente este humor. Tinha muita piada o Police Squad!, como tiveram os consequentes Naked Guns. You will be missed, Mr. Nielsen.

Pushing Daisies

Pushing Daisies foi tema de «conversa de water cooler» com ex-colegas meus. Surgiu com um enorme potencial. Perdeu-se nos problemas da greve dos escritores. Foi cancelada na segunda temporada, ficando aquele amargo de boca de nunca lhe ter sido dado uma oportunidade. Fica aquilo que pensei na altura: muito pitoresco e com muito humor, algo desprovido de direcção mas muito potencial e talento. Vi a série... finalmente. Finalmente consegui distanciar-me o suficiente.

Terminator: The Sarah Connor Chronicles

Projecto muito curioso, a começar pelo elenco, com uma data de pessoas que, hoje em dia, fazem comédia, para não falar na inclusão da Shirley Manson na segunda temporada. Depois, foi toda a direcção do «enredo». Num momento preocupavam-se com destruir robôs, depois a prioridade já era outra. Personagens apareciam e desapareciam, perdendo ou ganhando relevância. Demasiadas mudanças de lado. Eram bons. Eram maus. Eram bons e maus. Sheish!! O costume duma série que vive consoante as audiências, nunca tendo autonomia para seguir o seu rumo. É pena, porque este universo é engraçado. Não havia muito mais para explorar, talvez, mas ainda havia espaço para uma história ou outra para completar o que já se sabia.

Frasier

Depois de ter despachado o Cheers, faz sentido que continuasse com o spin-off. Frasier não é tão bom como o Cheers. Nem de perto, nem de longe. O personagem é irritante. Bate sempre nas mesmas teclas e nos mesmos problemas. É complicado simpatizar com um personagem tão pedante. E ele nem era tanto assim no Cheers. Foi como o personagem evoluiu. Não bem. Os secundários têm alguma piada. Niles, mesmo sendo igual ao irmão, é mais tolerável, mais que não seja pela eterna paixão que tem por Daphne. Coisa que compreendo, porque quando vi a série, quando deu na televisão pela primeira vez, também eu tive um fraquinho pela britânica. Mais tarde, a paixoneta passou para a Roz. E pela Roz ficou, mesmo hoje em dia. Eu sei porque se deu esta mudança, mas prefiro aldrabar um pouco e dizer que foi por causa da voz rouca e sensual. Concluindo: Frasier tem alguns bons momentos, mas hoje em dia não teria sobrevivido tanto tempo.

SG.U Stargate Universe

Mais de dez anos depois da sua génese, a televisão fica sem «Stargate». E sei que diz pouco de mim. E sei que é ridículo. Mas não consigo deixar de ficar muito triste com esta realidade. Há dias aderi a uma daquelas coisas ridículas on-line de «salvar a série». De lá recebi umas notícias, incluindo uma carta aberta de alguém do canal erroneamente intitulado SyFy. A justificação do cancelamento da série é mais que legítima. Não há nada a fazer ou dizer se não houver audiências. Universe não era tão bom como SG-1. Ficou a quilómetros de distância. Não era sequer tão bom como Atlantis. Mas tinha muito potencial. Problema: não se querem séries com potencial, querem-se séries boas. Séries com potencial dificilmente conseguirão sobreviver no mundo de resultados imediatos em que vivemos. A culpa aqui é dos criadores. Parece-me que faltou direcção. Parece-me que havia uma ideia do que queriam fazer. Parece-me que faltava como lá chegar. Eu gostei mais do início da série. A segunda temporada levou para um caminho que incomodou-me. Conheço quem estivese a gostar mais agora. Tenho pena que acabe. Incomoda-me que daqui a uns meses não esteja a ver novos episódios. Até me incomoda não estar a mandar vir porque deixaram a história a meio, como costumavam fazer. Espero que consigam levar o franchise para outro canal, como se fala por aí. Sei que vai demorar, mas se o Futurama voltou, porque não o «Stargate»? 

Smallville

Estão a tentar dar cabo de mim. Não, Smallville não é a minha série preferida. Nunca foi. Nunca poderia ser. Eu sou um rapazito Marvel e não DC. Muito reticente entrei nesta série. Entrei tarde. Entrei muito depois de outras pessoas terem entrado. E critiquei. E choraminguei. E estrabuchei. Só porque sim. Só para ser chato. Só porque sou chato. E essas pessoas... essa pessoa aturou-me. Hmm! Curioso. Em todo o caso, lá me meti a ver e o que é certo é que Smallville tem duas facetas. Uma é muito boa. A faceta geek. A série é feita por pessoas que são fãs da BD e, ao mesmo tempo, querem criar uma série porreira, com bons efeitos. Tem pormenores de geek geniais e um respeito enorme pelo material original, embora sempre se tenha tentado fazer algo próprio. Quer dizer, não sempre, mas até meio, até terem mudado para outro canal e mandado embora um dos criadores. Smalville é sobre o Superhomem antes de se tornar o Superhomem. E por isso não tinha problemas que nem sequer voasse. (Isto fez confusão a muito boa gente.) A outra faceta... essa era a pior. As conversas. Meu dEUS, como esta gente gostava de conversar!! E sempre sem direcção nenhuma. Num episódio choramingavam que queriam estar juntos. No episódio seguinte choramingavam que não deviam estar juntos. Só para no episódio seguinte todos os bons ponderarem ser maus e os maus serem bons. Não havia paciência. Era todo um ruído entre as partes boas. Se não tivesse sido pelos efeitos, nunca teria conseguido ver Smallville. E as mulheres. Erica Durance é fabulosa. A cena da Krista Allen com um pingo de suor entre os seios ficará na minha retina para todo o sempre. Mesmo a Evangeline Lilly por aqui passou, antes de tornar-se famosa por ter-se perdido. Nem teve falas, mas marcou presença. Que raios vou ver agora?!

Monday, May 9, 2011

tenho esta música na cabeça



Alguém dê-me um tiro, por favor.

Sunday, May 8, 2011

ver Californication faz-me mal

And, Hank, you might consider smiling more often. Got me a little wet.

Proferido pela magnífica Carla Gugino, em Freeze Frame, episódio cinco da quarta temporada.

Monday, May 2, 2011

melhor discurso de abertura de S-E-M-P-R-E


«Ok, everyone: SHUT UP! AND LOOK AT ME.

Welcome to Visions of Nature. This room has several paintings in it. Some are big. Some are small. People did them and they are here now. I believe that after this is over they'll be hung in government buildings. Why the government is involved in an art show is beyond me. I also think it's pointless for a human to paint scenes of nature when they could just go outside and stand in it. Anyway, please do not misinterpret the fact that I am talking right now as genuine interest in art and attempt to discuss it with me further.

End of speech.»

Este magnífico discurso é proferido pelo incomparável personagem Ron Swanson, da muito recomendável série Parks and Recreation. Não faço ideia se já estreou em Portugal, mas se não estreou, deveria. Episódio 11 da terceira temporada: «Jerry's Painting».

Sunday, May 1, 2011

só foi pena a chuva da parte da tarde



Há pouco tempo meti esta música como toque de telemóvel. Ainda não a tinha ouvido. Tenho sempre o telemóvel no silêncio, o que até me faz perder algumas chamadas. Detesto toques de telemóvel. São irritantes e estridentes. Hoje não queria perder chamadas. Fartei-me de ouvir Honey White. Foi um prazer duplo. Adoro esta música e recebi bastantes chamadas.

Obrigado a todos. Pelas chamadas. Pelas mensagens, sms e facebook. Pelos mimos.
A grande (única?) vantagem de fazer anos é poder trocar dois dedos de conversa com o pessoal chegado.

E agora... até para o ano. :p

Wednesday, April 27, 2011

dúvida linguística

Apetece-me voltar a usar um termo perdido no passado, mas não sei como se escreve. Antes de dizer «chavalo», usávamos uma expressão que começou por ser empregue no gozo, passando mais tarde a ser usada por hábito. Será «grupe, chavalo»? Ou «groupe»? «Grup»?

Monday, April 18, 2011

banda sonora do dia

a long time coming

Dear Monday,

we've been thinking and... we're gonna have to let you go. In case you're wondering why, it's you, not us. You just haven't been pulling your weight around here. I mean, look at the great work Saturday and Sunday have been doing. Even Friday does great work after a long week.

We wish you the best, but it's just not working out.

Yours sincerely,
People who would rather be f#ck%ng sleeping all through you.

Wednesday, April 13, 2011

negócio fechado

- Sr. DaMaSCo, temos aqui uma óptimo promoção de viagens no tempo. Está interessado?
- Pois claro que estou.
- E onde gostaria o Sr. DaMaSco de ir?
- Gostaria de ir ver um concerto do Jimi. Pode ser?
- Pode ser, sim senhor.
- Então vamos a isso.


Não que precise de grandes desculpas para ouvir Jimi, mas esta foi graças ao cavalheiro Pajag, o DJ de serviço de hoje.

combinação feita no paraíso



Sacado daqui.

Monday, April 4, 2011

passei o fim-de-semana a ouvir «like» a torto e a direito

mesmo começando mais tarde, uma segunda é uma segunda


Como dizia o outro no autocarro: F0#@-SE!!!!

volto a frisar



A Manuela, uma mulher incrível que tive um enorme prazer em conhecer e que topou-me a milhas, que me perdoe, mas epá, não, não vale mesmo a pena.

E em nada tem a ver com resto. Nem mesmo com o triste resultado de hoje. O fim-de-semana foi fixe. Claro que foi fixe e fiz o choradinho da praxe só para ser o mesmo miúdo irritante de sempre, mas...

Thursday, March 31, 2011

filme do mês - Março '11

Happythankyoumoreplease

Vá lá. Melhor. Não recuperei, mas também não comprometi muito a meta final de um por dia. A ver se é um ganhar de ritmo para Abril, para a grande recuperação.

um cheirinho a Ornatos



ai, as saudades!...

Friday, March 18, 2011

same old same old



Irrita-me. Hoje até estava numa de sair, fazer alguma coisa, mas não há grandes hipóteses de planos. Não, não é normal. Gosto de ter a minha sexta à noite para relaxar. É sempre assim. Quando se quer, não se tem. E vice versa.

...

Com vontade de jantar com quem já não faz sentido fazê-lo.

...

ridículo

Monday, March 14, 2011

preciso


Alguém sabe onde arranjar?