Monday, December 31, 2012

filme do mês: Dezembro '12



Podia ter sido muita outra coisa. Este não é o melhor. Foi o perfeito no momento necessário. E nada bate uma combinação de tal ordem.

10 Years

Sunday, December 30, 2012

despachada(s): Life on Mars/Ashes to Ashes


Durante demasiado tempo desconheci a existência destas séries. Não tinha ideia sequer da versão americana de curta duração. Com muita pena, entenda-se. Porque tanto a primeira série nos anos 70, como o spin-off nos anos 80, são ambas muito boas. E completas, como só séries britânicas conseguem ser. Ou seja, têm um princípio, meio e fim. Ainda não sei se gosto do fim. Estou a habituar-me. Acho que desagradava-me quando via mais porque implicava que a série ia terminar. Com mesmo muita pena, entenda-se.

O cavalheiro à esquerda na imagem é o personagem principal da primeira série, a homónima à canção Life on Mars. É um polícia de dois mil e meios que é atropelado, acordando na dita década, trabalhando na mesma esquadra onde era chefe, mas agora para um polícia meio salafrádio chamado Gene Hunt. No início odeia-o, mas aprende a respeitá-lo e a querer ser como ele. A belíssima moça à direita na imagem vê-se no mesmo imbróglio, mas pior, indo parar aos famigerados anos 80. Ao início também odeia Hunt, tendo já conhecimento de relatos do personagem. Mais à frente na série (não muito) quer ir para a cama com ele.

Sim, o personagem de Gene Hunt é incrível. E é mesmo com uma tremenda pena que despeço-me dele... e deles. Vou ter saudades dos enredos por vezes rebuscados, mas sempre com objectivo. Vou ter saudades dos finais de temporada que não só resolviam todas as questões pendentes, como eram boas e enormes surpresas de história. Vou até ter saudades de alguns momentos bem maus, de actores mediocres, coisa que passou-se muito no início.

Demorei imenso tempo a ver o último episódio... porque não queria que acabasse.

Tuesday, December 25, 2012

despachada: The Wonder Years


Tive duas séries marcantes no início da adolescência. Esta e Doug. Lembro-me de as ver nos sábados de manhã, na televisão só minha, acabadinha de ser oferecida. Recepção má. Ter que sair do quente da cama para orientar as antenas, enfiadas à pressão num cubículo dum simples armário, meio tortas. Havia uma posição para elas, que quase nunca variava, assim como havia uma posição para mim, dentro do quente da cama. Vista agora, The Wonder Years traz um misto de emoções. Por um lado é surpreendente a quantidade de coisas que acabei por aprender, e a maneira como cenas da série influenciaram a maneira como vejo certas coisas, certas relações. Tenho dois ou três momentos que ficaram na memória, mesmo sem saber enredo ou contexto. O murro no ombro do bully era a minha imagem da série. Mais que não seja há o saudosismo da altura em que a vi, não da altura em que se passa. Não faria sentido se assim não fosse. Por outro lado é mau ver a série agora, com uma frieza que cresceu de anos de ver séries a vulso, vendo numa altura em que já não é para a minha faixa etária, em que as mensagens morais já não são para mim. E é ver que Fred Savage era um actor horrível, que ainda por cima sofria do problema que advinha de ter um voz-off sempre presente: pausas longas, falas simples, sempre a dar espaço para o outro actor (não presente) entrar. O que é certo é que The Wonder Years teve uma data de gente a aparecer num ou outro episódio. Alguns em mais. Certo actores não foram a lado nenhum, como até é o caso de maior parte dos principais. Outros nomes como David Schimmer, Seth Green, Paula Marshall, Juliette Lewis, Carla Gugino, Giovanni Ribisi ou mesmo um muito, mas muito novo Kevin Bacon, acho que andam por aí, a fazer uma coisa ou outra. O próprio Savage, esse ainda tentou acabar com a maldição das crianças actores, mas limitou-se a conseguir fazer o Working. Teve duas temporadas. Ficam as memórias e a música maravilhosa do Cocker.

Thursday, December 13, 2012

despachada: Men of a Certain Age


Com esta série, Ray Romano conseguiu criar uma nova espécie de underdog. Temos três caramelos que queixam-se da vida. Ao início até temos pena deles, porque não concretizaram os seus sonhos e tudo mais. À medida que os vamos conhecendo melhor, percebemos que se estão num qualquer buraco, acaba por ser apenas e só por culpa própria. Estes caramelos só estão bem na m€rd@ e, como tal, tendem sempre a estragar tudo o que o Universo atira-lhes para o colo. Então em que sentido são underdogs? Porque acabamos por gostar deles na mesma. Porque nos identificamos. Porque se há uma certeza na vida é que as pessoas estragam tudo. As coisas até são simples e fixes, mas o ser humano encontra sempre alguma forma de as estragar. Por sorte, em quase todas as ocasiões, os três caramelos safam-se. Apenas e só. Porque por eles a coisa corre mal. O Universo é que acha-lhes piada (ou à série, não sei) e recompensa-os no fim. Tudo isto na história da série. Já na vida real foi cancelado porque não tinham audiências suficientes.

Para finalizar, diga-se que terminou como começou: com o Romano em sofrimento.

ao fim de...

Sunday, December 9, 2012

despachada: Greg the Bunny


Greg the Bunny não é o típico programa sobre bonecos. Para todos os efeitos, nesta realidade, são pessoas como as «normais». São vítimas de discriminação. Bebem, fumam e... errr... fazem outras coisas. E têm um programa de televisão que sim, será algo como a Rua Sésamo. Alguns são amorosos, outros nem por isso. Há estrelas e alguns humildes. Não querem ser chamados de socks.

A série não teve tempo para desenvolver. E viu-se que sofreu demasiadas pequenas alterações, aqui e ali, claramente encomendadas pelo canal. É o problema de ser uma série um pouco baseada em talento e improvisação. Não que os episódios não estivessem estruturados. Penso é que terão vendido a ideia à base da improvisação, que tem piada, mas quando foi para escrever uma coisa mais limpa, mais cuidada, para poder ser mostrado em TV, acabou por perder qualidade. Eu estava a gostar dos personagens. Um ou outro não fazia nada por mim. Alguns teriam potencial para levar-me às lágrimas. Em especial a tartaruga Tardy. Que boneco incrível. Que personagem hilariante. Espero que ainda possa aparecer noutro sítio qualquer. A sério.

Monday, December 3, 2012

despachada: Good Vibes


Formas peculiares de saber de séries: Estar a ver vídeos de mesas de debate com o elenco do Firefly/Serenity no YouTube (neeeeeeeeeeeerd!!). Numa delas o Alan Tudyk dava parafernália dos seus vários projectos a quem fazia perguntas. Folhas do guião do Transformers e coisas assim. Entre os itens estava ilustrações dos personagens. Creio que na altura a série ainda ia estrear. Hoje em dia está morta e enterrada, depois duma curta dose de 13 episódios. E confesso que não tenho grande opinião sobre como me sinto em relação à sua curta vida / célere morte. Se alguns episódios até fizeram-me esboçar um sorriso, maior parte das vezes nem me lembrava que isto existia. Via episódios porque ia à procura de algo para ver.  Talvez tivesse pernas para desenvolver para algo que via-se, mesmo que não marcasse. Se tivesse surgido há uns anos atrás, só agora seria cancelada. Ok. Sim. Seria cancelada exactamente na mesma altura, porque hoje em dia os miúdos são mais exigentes (parvos, entenda-se), mas teria durado mais tempo.

Friday, November 30, 2012

filme do mês: Novembro '12

ALERTA: O trailer é daqueles maus que revela demasiado do filme.



Podia e até devia ser o Love and Death, mas pela enorme surpresa é mesmo o End of Watch.

Sem grande esforço, mas com algum jeitinho, teria quebrado dois recordes este mês. Quebrei o de mais filmes vistos num ano e nem dei por isso. E quase que quebrava o de mais filmes vistos num mês. Não sei que tem Novembro (para além dum feriado que, infelizmente, deixará de existir), mas nos últimos anos tem sido dos mais rentáveis em termos de visionamento. [É favor ignorar o fatídico ano de 2008, em que não vi um sequer.]

Tuesday, November 27, 2012

despachada: Animal Practice


Serve para provar que os melhor planos mesmo assim não são garantia de sucesso. A série tinha tudo para dar certo. Dois actores muito engraçados, três ou quatro secundários desconhecidos do grande público mas com um potencial enorme, animais fofinhos, uma miúda gira que se farta e um macaquinho incrível que é amigo, assistente e melhor sidekick de sempre. Porque é que não funcionou? Bem, não sou um perito nestas coisas e há uma data de factores que não tenho presente. Em que horário estava, antes e depois do quê, contra que outros programas, que tipo de publicidade foi feita, etc. Sei que foi das mais faladas e com melhores hipóteses de sobreviver, na altura em que as novas séries foram anunciadas. Se tivesse que apostar em alguma, apostaria nesta, com certeza. Só que não foi extraordinária logo à cabeça. Demorou a arrancar. Talvez tivesse também o defeito de ter uma data de coisas boas de outros sítios, apenas coladas com cuspo. Poder-se-á dizer que o personagem principal era um House, mas em mau. A cena do macaquinho já tinha sido vista no Friends. O personagem asiático era uma espécie de Chang, do Community. O que é certo é que não conseguiram agarrar logo nos primeiros episódios. E assim se deu a morte dos artistas.

Sunday, September 30, 2012

filme do mês: Setembro '12



The Cabin in the Woods

despachada: The 4400


Devia ter visto esta série há muito mais tempo. É que 4400 é o que Heroes devia ter sido mais, e tem cenas aqui, que deram primeiro aqui, que depois apareceram noutras coisas que gostei e propaguei. Antes de uma cena em particular ter acontecido no Rising Stars (banda desenhada), aconteceu aqui. E agora já percebo o alarido que houve na altura, com o consequente atraso nos últimos números. Não que 4400 seja especialmente genial ou que seja o exemplo para todo o outro tipo de histórias deste nível, onde pessoas começam a ganhar poderes. Esta série começou bem e soube trabalhar o mistério da origem dos poderes. Aliás, ao início a história passa apenas por 4400 pessoas que desapareceram ao longo de décadas e que voltam ao presente, todas ao mesmo tempo, sem terem envelhecido um dia que seja. A partir daí começam a surgir poderes, e o governo tem que fazer alguma coisa. Esta premissa tinha piada. Até que decidiram dar uma origem e explicação ao acontecimento, estragando tudo. A partir daqui os maus da fita tornaram-se bons da fita, para depois tornarem-se maus/bons/maus/bons/etc. vez e vez sem conta. O mesmo para os bons da fita que, volta e meia tinham poderes, só para depois os perderem, para depois talvez voltarem a ter, mas sem os efeitos secundários anteriores. Criou-se não um, nem dois, mas uma data de futuros muito negros onde pessoas com poderes andavam à porrada com pessoas sem poderes, com o planeta a ser destruído no processo. E lá está, consoante o lado em que certos personagens estavam, em cada um deste futuros tanto eram os que estavam a «ganhar», como até podiam ter morrido entretanto. No fundo, o que estragou tudo foi a continuidade, porque enquanto iam resolvendo um caso de cada vez, 4400 via-se bem.

Monday, September 10, 2012

despachada: Wonderfalls


Esta séria tem a Caroline Dhavernas, provavelmente a miúda mais gira a alguma vez aparecer na televisão. Para além de que ainda tem a Kaylee a partir de meio da primeira e única temporada. Wonderfalls até podia ser sobre pessoas que fazem colecção de escaravelhos, o que é certo é que estava destinado a gostar. Mesmo ignorando esta condição universal, a série tem um óptimo elenco e é genuinamente divertida. Eu gosto de fantasia, deste tipo de fantasia. E uma miúda que, de repente, começa a ouvir bonecos inanimados a darem-lhe conselhos, para que ainda por cima possa melhorar a vida das outras pessoas - tudo feito de forma bastante relutante, atenção -, irá sempre agradar os meus «sentidos televisivos». Mais uma fixe a morrer antes do seu tempo. O mundo é demasiado injusto.

Sunday, September 9, 2012

despachada: Best Friends Forever


A amiga super irritante divorcia-se e vai viver com a melhor amiga de sempre e para sempre e o seu quase marido. A melhor amiga é só um bocadinho menos super irritante que a melhor amiga de agora e para todo o sempre. As duas juntas são um inferno de histerismo e rápidas conversas que levarão maior parte dos homens à loucura. Mesmo alguns homossexuais. E não é que BFF é divertido? Era, deveria dizer era. Era mesmo. Bastante. Meio parvo, vá, mas nunca tive muitos problemas com isso.

despachada: I Hate My Teenage Daughter


A coisa boa que pode dizer-se desta série é que a mensagem passa demasiado facilmente. Dez segundos dentro do primeiro episódio e eu já queria matar as duas adolescentes. Depois, queria matar todas as pessoas envolvidas neste projecto. E, por último, queria matar-me a mim, porque obriguei-me a ver sete episódios desta trampa só porque acho piada à Jaime Pressly.

despachada: Ellen


Da primeira para segunda temporada mudaram o elenco feminino todo e algumas premissas. Ellen passa de empregada a dona da livraria, por exemplo. Algures a meio da terceira temporada, se a memória não me falha, o último dos originais, tirando a própria, também desaparece da série. A partir daí (e mesmo já «durante aí») foi piadola atrás de piadola a sugerir que a personagem era lésbica, até que finalmente sai do armário. A partir desse momentos, a personagem passou de totó engraçada para muito irritante e prepotente, com toda a série virada apenas e só para o facto de que ela é lésbica. Não tenho problemas com séries gay. Eu vi o Will & Grace e até alguns episódios do Sexo e a Cidade. O meu problema é que gostava dos personagens secundários. E eles deixaram de aparecer. Felizmente (e atenção que eu gostava disto em miúdo e ainda hoje em dia cito algumas cenas), Ellen só durou cinco temporadas. Infelizmente, ela foi fazer um talk show.

despachada: Dead Like Me


Numa altura em que séries sobre a morte estavam na moda, uma miúda muito estranha foi protagonista duma. Curioso como a carreira dela morreu após o final. Talvez tenha sido por opção. O que é certo é que é esquisito. Quase tão esquisito como eu não saber da existência disto. Georgia Lass é uma miúda de 18 anos completamente apática para com o mundo. E o universo bem que deu-lhe razão para o ser, porque mal decidiu sair da faculdade, a meio do primeiro dia do seu trabalho part-time que já odiava, Georgia leva com um tampo de sanita na testa, directamente duma estação espacial. Após esta morte algo peculiar, Georgia torna-se numa grim reaper, libertando as almas dos que estão prestes a morrer, e encaminhando-as em direcção às suas respectivas luzes. Dead Like Me era divertido, por muito que um dos papéis estivesse mal definido, já que a actriz que interpretava a primeira versão saiu lá para o terceiro episódio. A primeira temporada poderá ser algo fraquita, sempre a bater na tecla que Georgia odeia também o seu novo trabalho (foçado) - não sei qual é o problema, eu não me importava de o ter, eu até o part-time não me importava de ter -, mas para a segunda temporada deixaram-se de tretas e a coisa ganhou bastante consistência. E o genérico é genial. Adoro o genérico.

Saturday, September 8, 2012

despachada: Terra Nova


Esta série tem a particularidade de ter o piloto mais caro da história da televisão. Pelo menos foi, na altura.

Confesso que gosto da ideia do planeta Terra destruído ao ponto da população ter que encontrar outro para viver. Neste caso, com um planeta cada vez mais desprovido de elementos básicos e essenciais para a sobrevivência da raça humana, os poderes que decidem começaram a sortear pessoas para viajar no tempo, para a altura dos dinossauros. Ou seja, já que destruímos a terra neste tempo (o futuro, entenda-se), embora aí mudar-nos para o passado e começar a destruir mais cedo. Metendo interesses de outros e o próprio funcionar da própria colónia, com o acrescento de começar a viver sem tanta tecnologia, o que é certo é que nem eram precisos os dinossauros. Foi mesmo só panca do Spielberg. E acho que foi isso que lixou tudo. Porque o que foi vendido ao público é que era uma série com dinossauros. E vai-se a ver e eles só aparecem muito de vez em quando. Porquê? Porque são figurantes caros, pois claro. Valeu assim a pena estoirar tanto dinheiro para fazer 13 episódios disto? Não me parece. Acho que aprendemos pouco com Terra Nova.

Friday, August 31, 2012

filme do mês: Agosto '12



Num mês em que vi umas coisas bem giras (também estou a falar dos seios da Olivia Munn), o destaque tem que ser dado ao Bond. E não pode ser um Bond, tem que ser todos os Bond.

Monday, August 20, 2012

wtf

Tony Scott (1944–2012)

Quem vai fazer filmes bandeirosos de acção agora? :(

Tuesday, August 14, 2012

Saturday, August 4, 2012

despachada: The Event


O que é «O Evento»? É quando os extra-terrestres aterraram na Terra há 50 anos atrás? É quando esses mesmos extra-terrestres estão quase, finalmente, a ser libertos de custódia secreta do governo dos EUA? É quando eles impedem um atentado ao presidente teleportando um avião? É quando um geek de informática se transforma num herói de acção, só porque prometeu ao futuro sogro que protegeria sempre a sua filha? É quando uma espia má da fita ajuda os personagens principais que tentou matar (entre outras coisas) no início da temporada, tornando-se assim «boa-da-fita»? É a nova «excursão» de extra-terrestres que chega no final da temporada, com «armas e planeta» (literalmente) em peso? A minha aposta era que «O Evento» fosse a eleição para presidente dos EUA um afro-latino-americano, filho de pais cubanos que entraram ilegalmente no país. Presidente esse que frequentou uma universidade de elite (recordo a questão de pais pobres, ilegais no país), para além de estar casado com outra filha de emigrantes ilegais cubanos. Afinal não. No último episódio revelam o que é «O Evento» e, sinceramente, não vale o esforço de ver 22 episódios para descobrir.

Tuesday, July 31, 2012

filme do mês: Julho '12




The Pricess Bride

despachada: Angry Boys


Acho que já não tenho paciência para esta coisa de one-man shows. Ok, és um rapazito talentoso, sabes fazer vários tipos de maneirismos e tens uma panca por vestires-te de mulher. Parabéns. Não quer dizer que devas ter um programa de televisão só teu. Há para aí mais actores. Talvez não na tua ilha, mas por aí.

Angry Boys começou banal e sem muita piada. Lá apareceram mais personagens e a coisa compôs-se. O final até que foi agradável e bem construído. O projecto em si, de 12 episódios, está giro e funciona bem, com todas as histórias separadas a fazerem um belo embrulho, com direito a laçarote e tudo. Há é toda a questão das várias facetas do mesmo gajo, que nunca encheram-me as medidas... salvo seja. E piada. Piada teve pouca.

despachada: Grace Under Fire


O Chuck Lorre tem uma apetência não só para criar séries de sucesso, como para armar brigas com as respectivas estrelas. Em defesa de Lorre, tanto Charlie Sheen (Two & a Half Men) como Bret Butler (aqui do Grace Under Fire) já provaram ser pessoas que não jogam com as cartas todas do baralho. Tudo menos em defesa de Lorre, eles ficaram malucos precisamente depois do estrelato (entenda-se «rios de dinheiro») que estas séries proporcionaram. Muito antes do disparo de Sheen o ano passado, Butler conseguiu expulsar Lorre do processo criativo de Grace Under Fire, uma série que não teve muito sucesso cá, mas que era bastante apelativa aos americanos do sul. GUF, como T&aHM ou mesmo o Big Bang Theory, funcionam porque falam para determinados segmentos, porque têm uma dinâmica divertida de grupo e porque tocam sempre em assuntos comuns a maior parte das pessoas: sexo, pobreza, família, trabalho, relações e sexo. Serão básicas, sim, mas sempre entretenimento agradável de se ver. «Give the people what they want» será a máxima de Lorre. E GUF não é excepção. Eu gostava de ver na TVI, há muitos anos atrás, enquanto miúdo. Butler tem piada. E dois ou três personagens da série eram hilariantes. Visto como um bolo, tudo de enfiada, e não numa rotina semanal, GUF apresenta buracos de história e incongruências de comportamento, o que estraga não só a série como os personagens. E dá para ver também os pontos em que Butler começou a enlouquecer. A partir de certa altura a série a perdeu-se um pouco. Mais que não seja temos o exemplo flagrante da actriz que interpretava a melhor amiga de Butler. Ela não aparece na última temporada porque já não aguentava com os problemas que vinham do vício de Butler em drogas para as dores de costas. Acho que tornou-se mesmo um mau ambiente de trabalho, naquele set. Tudo à custa da diva que sim, enlouqueceu mesmo. Ela lá largou as drogas mas acabou por largar também a carreira de sucesso, não tanto por opção. Pelo meio começou a falar com espíritos e ficou «doente de magra». A sério. Ela tem um ar esquisito à brava e fala da questão dos espíritos com aquele olhar perdido, digno dos melhores maluquinhos. É pena, porque como cómica era muito boa.

Sunday, July 29, 2012

despachada: How to Make it in America


Fui importunado de forma veemente para ver esta série. Nada que já não estivesse no plano, mas havia pressas, pelos vistos. Como me foi vendido - como aliás foi vendido a toda a gente - é que seria um Entourage, versão NY. Com tudo o que isso implica. Com pinta sempre (em comum), mas mais inteligente, mais «simples», com mais trabalho (diferente). O enredo focar-se-ia não tanto na parte de sucesso da vida dos jovens, mas mais na caminhada para esse sucesso. O empreendedorismo, o suor, a luta... Balelas! Falamos dum conjunto de meninos pintas que farão tudo para ter sucesso, sendo essa a parte importante. O sucesso, não a caminhada. A ideia é ter fama e fortuna. Mais fama, vá. A ideia é ser conhecido ao entrar em festas. A ideia é ser convidado para todas as festas. A ideia é que te imitem. E assim que o fizerem, passas a fazer outra coisa. Lembra algum movimento/estilo criado recentemente? Não há paciência.

As minhas críticas (aqui negativas, entenda-se) não se ficam pela «mensagem»/história. Gosto muito deste elenco. Não vejo o Guzman como durão kingpin de bonecas Barbie, mas acedo que apareça. É bom actor e a sua personalidade adequa-se em vários momentos. Bryan Greenberg é alguém que já vi brilhar noutras coisas. Aqui parece que está sempre com a mesma cara de parvo. A Lake Bell passou a irritar-me, a partir de certa altura. O gajo do American Pie não fez nada de novo. A única que gostei de ver foi a Gina Gershon, mas mais porque acho-a atraente e aqui estava um mulherão. Talvez tenham sido os personagens e toda a sua pomposidade típica de elitismo nova-iorquino, mas deste grupo bastante talentoso não se tira nada em duas temporadas.

Então se isto é apenas uma versão do Entourage, porque gosto duma e não da outra. Porque enquanto na versão californiana eles são americanos parvos de propósito e estão-se a c@g@r, a versão nova-iorquina de americanos parvos acha-se genuinamente superior. E isso é só estúpido.

despachada: Pretend Time


Nick Swardson é (não) conhecido pelos seus personagens «terciários» em filmes do Adam Sandler e em séries como o Reno 911, para além dumas outras comédias estúpidas (no bom sentido). Como com maior partes dos cómicos de stand-up (que conhecem actores famosos), foi dada a Swardson a oportunidade de ter o seu próprio programa de sketches. E ele agarrou essa oportunidade com todos os seus membros. Toooooodos. Os sketches são do mais vil e infantil que alguma vez vi. Há um, onde o próprio explicou, que tiveram que mudar o guião porque não conseguiam encontrar actriz que estivesse disposta a fazer a versão original. Tenho que admiti-lo, há uns geniais... se bem que eu não tenho qualquer problema com dick and fart jokes. Se bem que isto vai para além das d&f jokes, isto chega a dick, pussy, excrement, semen and fart jokes. Há um recorrente (apareceu duas vezes) em que encontrava um casal e todos se conheciam, mas não sabiam de onde. Então enquanto que o casal dava exemplos como «será das aulas de culinária?», Swardson ia ao limite com coisas como «foram vocês que me venderam a carrinha de gelados que fecha do lado de dentro?». Não houve limites para o humor de Swardson e ainda bem. Ou melhor, com pena minha houve um limite, sim. Um limite chamado «cancelamento».

Saturday, July 28, 2012

despachada: Aliens in America


Daqui saíram dois actores novos para duas séries que ainda estão no ar, uma actriz nova para séries que foram canceladas ou recém-estreadas, e um actor e uma actriz velhos que aqui conseguiram um ligeiro impulso nas respectivas carreiras. Embora tenha momentos divertidos, Aliens in America é apenas uma série simpática que tenta brincar com um assunto a que é dada demasiada importância nos EUA: a convivência com muçulmanos. Está feito de forma inteligente, mas nunca trouxe um episódio ou uma cena com qualquer rasgo de génio. O que assusta-me. Porque os chefes do grupo de guionistas desta série são os novos chefes do grupo de guionistas do Community. :\

Thursday, July 26, 2012

despachada: My Boys


Uma série criada por uma mulher, sobre uma mulher que sabe de desporto, não será a aposta mais abrangente do mundo. O que é certo é que My Boys tem na sua personagem principal uma maria-rapaz bem feminina, mãe e amiga de todas as crianças crescidas que compõem o seu núcleo de amigos. A série começou um pouco irritante, sempre com o paralelismo entre a vida e desporto, que cedo cansou. Havia momentos em que já não podia ouvir a personagem principal em voz-off , com as suas conclusões e deambulações. Lá para o final da segunda temporada lembraram-se de largar esse gancho e ainda bem. As conclusões e deambulações continuaram, mas deixou de ser tão rebuscado e repetitivo. Acho sim que há muitos paralelismos entre desporto e a vida. Não sempre. Com este ponto de viragem deu para desfrutar de uma química tremenda dum grupo de actores que interpretam o grupo de amigos. A «troca de galhardetes» constante, a rotina do jogo de póquer semanal, o bar incrível que era pouso rotineiro preferível, um grupo unido à volta dos seus interesses por desportos, entre outras, foram todas constantes fontes de inveja provocadas à minha pessoa. Isso e estarem constantemente a beber, mantendo corpinhos esbeltos e saudáveis. (A inveja aqui é da primeira parte. A segunda é só uma constatação de facto.) Mas em especial o bar. O bar era maravilhoso. Mesas para grupos grandes. Sem muito ruído. Com pessoas mas não cheio. E os jogos. Um armário cheio de jogos de miúdos, com os quais o grupinho fazia uma maratona anual, uns contra os outros. Que sítio incrível. Fiquei a gostar de My Boys. Não percebo o cancelamento, mas arriscaria a dizer que terá a ver com terem perdido um dos actores do elenco original, da terceira para a quarta temporada. Ficam alguns pormenores bem engraçados e o desejo de um dia ter um bar destes na minha vida.

Who needs?

Friday, July 13, 2012

Tuesday, July 3, 2012

comentário possível



aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Thursday, June 14, 2012

despachada: Mildred Pierce


Aquilo que posso e devo apontar logo à cabeça é o tremendo casting feito para esta mini-série. Por muito que goste dela, há qualquer coisa irritante em Kate Winslet que nos faz odiá-la. Odiar as personagens que interpreta, entenda-se. Um misto de pena, desilusão e desprezo por ver alguém ser tão burro, por ver alguém estragar a vida em determinados momentos. Talvez até seja identificação com a personagem, o que só dá mais mérito à capacidade representativa desta mulher. Mas não se ficam por aqui. A filha está perfeita. Em ambas as idades. Qualquer uma das actrizes apetece-me atirar duma ponte, tendo ambas conseguido manter a coerência duma personagem que qualquer pessoa, no seu perfeito juízo, não pode deixar de odiar. E a escolha de Guy Pierce como fuínha... Bem, lá está, um casting perfeito. Claro que a série não é só isto. A história de vida duma mulher que luta para sair do buraco, sendo empurrada ou mesmo caindo deliberadamente neste, está muito bem contada. Os dois primeiros episódios são uma carga de porrada para o espectador. Em especial o segundo. Não vou aqui dizer que merece de caras os prémios que ganhou, apenas e só porque nem ideia tenho de quem eram os outros concorrentes. O que é certo é que Mildred Pierce é, sem qualquer dúvida, uma boa mini-série... para quem gosta deste tipo de coisas, claro está. Se se procura zombies ou vampiros, é melhor bater-se a outra porta.

despachada: My Own Worst Enemy


Muito que fui «importunado» para ver esta série. Tanto esperei que acabou mesmo por ser cancelada, coitadita. Percebo o porquê da insistência. Tem a sua piada, tem a sua dose de mulheres bonitas, e tem alguma acção e intriga digna de qualquer série deste registo. E Slater é carismático, vá. Não me convence que é espião de coisíssima nenhuma porque é demasiado baixo, mas também não se pode ter tudo.

Slater é agente secreto e chefe de família ao mesmo tempo. O que é certo é que estes dois mundos não se cruzam e apenas um sabe do outro. Este homem tem o caso mais acentuado de dupla personalidade que alguma vez existiu na Terra. Isto porque a agência para a qual trabalha criou-lhe uma segunda personalidade, a tal de chefe de família, num projecto secreto de... bem, de agentes secretos. E aqui jaz o problema. Para quê a necessidade de criar outra personalidade? A série até teve piada, porque a certa altura a mudança de uma personalidade para a outra deixa de ser controlada e passa a ocorrer nos piores momentos possíveis, sendo que o chefe de família descobre que também é espião secreto e tem que lidar com isso. Já o espião secreto só teve que ir para a cama com a mulher do outro (pobre coitado) e comprar coisas aos filhos. Só que em cada episódio, por muito que decorra acção interessante e/ou divertida, lá atrás, o pensamento do espectador é sempre o mesmo: qual é a vantagem destes agentes secretos para os outros agentes secretos normais?

Thursday, June 7, 2012

despachada: Outcasts


Ah, isto afinal foi cancelado, não acabou naturalmente. Pois, faz sentido, dado o tamanho potencial desperdiçado nesta série. Aqui tínhamos uma série de ficção científica feita por britânicos, o que implica que não tinha que viver sob os estigmas estúpidos americanos de rewrites baseados em audiências. Descobri há pouco que afinal mesmo antes de dar, a série foi reescrita várias vezes. A ideia era boa. O planeta Terra estava a dar as últimas e isto era a história dos primeiros habitantes da «nova Terra», gente corajosa que foi à frente, a desbravar terreno, para descobrir a salvação da humanidade e... só fez m€rd@. Eu gosto disto. É realista. Somos idiotas e, mesmo se pudéssemos fazer tudo outra vez, faríamos o mesmo ou pior. O problema é que o enredo nunca pegou. O próprio planeta estava contra eles. Havia «outros». Entre uma data de ingleses havia um americano idiota com a cena da religião, que afinal só queria poder (realista; bom), mas que nunca soube ser um vilão convincente. Outcasts era um misto de Lost com Battlestar Galactica, nunca chegando a ter uma identidade própria, nunca convencendo.

Wednesday, June 6, 2012

despachada: Love Monkey


Já não há séries com este registo, com esta imagem. Muito ao estilo do Cupid original. Aquela coisa familiar, com um grupo de amigos que vai vivendo a sua vidinha. Que sim, tem problemas, mas que consegue resolvê-los sem que a coisa começa a escalonar sem direcção. E porquê? Porque o público cada vez gosta menos de ver gente feliz na televisão. Love Monkey é sobre um rapazito engraçado, interpretado por Tom Cavanagh, de quem gosto bastante. Ele é produtor musical e é mesmo muito talentoso, para além de adorar o que faz. No piloto é despedido do seu emprego numa editora grande, mas acaba por encontrar maior satisfação profissional numa editora mais caseira, mais virada para a música e não para o negócio. À sua volta há todo um chorrilho de personagens com os seus problemazitos, mas que têm bons trabalhos, bem pagos, onde são bem sucedidos e têm carreiras promissoras à sua frente. Vivem todos à grande em Nova Iorque. E isto tudo é cuspir na cara do público. A premissa aqui deverá ser: se o personagem tem um trabalho que gosta, tem que ser pobre; se é rico, tem que ter uma vida miserável, cheia de problemas como doenças fatais, mortes na família, traições amorosas, problemas de abuso de substâncias, violações ou acusações de violações, etc. Ninguém quer ver uma série com pessoas que têm vidas de sonho. O que é pena, porque Love Monkey era simpático.

Tuesday, June 5, 2012

despachada: Are You There, Chelsea?


Temos uma minorca asiática que é mau feitio e meio ordinária. Temos uma irmã que é rabugenta e com um sentido de humor mordaz e agressivo. Temos um bar, gente doida, um anão e uma data de bocas abaixo da cintura. E, acima de tudo, temos Laura Prepon por vezes em trajes menores, mas sempre doidivanas, muito dada a álcool, drogas e sexo. Foi cancelada porquê, mesmo?

o mundo é tão injusto

Saturday, June 2, 2012

despachada: Dead Set


Dead Set deverá também ser conhecido como O Melhor Big Brother de Sempre.

Depois de Black Mirror investiguei o criador da série e o que tinha feito antes. Acabou por ser um dos colegas de trabalho a recomendar Dead Set. Serve para provar que devemos tentar sempre ver tudo o que certas pessoas fizeram. Devemos seguir escritores e realizadores, embora a regra não será sempre que tudo é bom, atenção. Não vi o resto da sua «obra». Até ver fez duas coisas que gostei muito, em registos um pouco diferentes, embora com a premissa comum de «o que está na sociedade». Acima de tudo, Dead Set fez-me querer ter uma longa e série (dentro dos possíveis) conversa sobre zombies. Qual é efectivamente a melhor estratégia para sobreviver a um cenário destes? E porque é que em universos de zombies nunca se chamam zombies a zombies? Naquela realidade nunca ninguém imaginou uma série ou um filme de zombies? Então como é que descobrem sempre por acidente que tem que se destruir o cérebro? Uma questão de tentativa e erro ou é sempre apenas fortuito? Porque é que há sempre uma necessidade absurda de ir para outro sítio quando se está bem? Porque é que há sempre um idiota que lixa tudo? Estas e muitas outras são coisas que, neste momento, necessito discutir longamente.

Thursday, May 31, 2012

filme do mês: Maio '12



21 Jump Street

Melhor Maio de sempre... em termos de números de filmes vistos.

Saturday, May 19, 2012

despachada: Clone High


Das mesmas mentes do Spin City, Scrubs ou Cougar Town, surge uma série de animação da MTV, que até deu ao mesmo tempo do Scrubs e que tem maior parte do elenco a dar voz aos personagens. Clone High é o nome dum secundário de... bem, clones. Mas não são clones quaisquer. São de pessoas famosas já falecidas. Na imagem temos o clone do JFK, que é um fanfarrão desportista, a Cleopatra, uma boazuda interesseira, ao meio o clone do Lincoln, o personagem principal, panhonha apaixonada pela Cleo, Joan of Arc e Ghandi, à direira, amigos do Lincoln, sendo ela apaixonada por ele. Os clones terão um qualquer propósito maligno. São suposto ser um exército duns tipos militares secretos. Mas isso será mais à frente. Para já, estão no secundário e só pensam em sexo... que é, no fundo, a única coisa que se faz no secundário.

despachada: Bent


Sendo honesto, Bent não trazia nada de novo à televisão. Mas o casal principal tinha alguma química. Os secundários, não roubando as atenção do espectador, acabavam por tê-la. Teve alguns bons momentos, engraçados e inteligentes. O elenco era bastante simpático e talentoso. Tenho pena. Gostava de ver uma temporada disto. Não mais que uma temporada, atenção. Vinte e tal episódios seriam uma tarde bem passada. Assim vou ter que arranjar outra coisa qualquer para ver.

Wednesday, May 16, 2012

preciso dum calço para uma porta


Um door stop, no fundo. Alguém sabe onde posso encontrar?

Sunday, May 6, 2012

despachada: Brotherhood


Foi-me difícil acabar de ver esta série. Demorei cerca de três anos. Faria sentido, já que tem três temporadas, mas não vi uma por ano. Chamar bipolar à série ou a qualquer um dos personagens não será um exagero. As convicções variavam consoante o vento. A premissa agradava. Um irmão retorna passado algum tempo em refúgio. Dois irmão, um político e outro meliante. Ambos corruptos até à nona casa. Qual deles fez coisas mais horríveis? Só que lá está, variava. O meliante volta e meio queria ser bonzinho ou então ficava doente e ia morrer. O político queria sair da política e ir para longe com a família, ou então queria abandonar a família por completo. Nada disto aconteceu. Aliás, no episódio seguinte já estava mais que esquecido. E os secundários, quase todos, eram personagens muito fracos. Acabei a série mais porque sim, porque já agora queria ver como acabava mas, em boa verdade, nem prestei muita atenção.

Saturday, May 5, 2012

despachada: Nathan Barley


Isto tem uma data de gente de quem gosto e que andam a fazer coisas boas, tanto séries como filmes. E é sobre idiotas. Eu gosto quando se goza com idiotas. Como é possível que isto seja tão mau?

despachada: The Hard Times of RJ Berger


The Hard Times of RJ Berger é uma série da MTV, passada no secundário, em que o personagem principal é um miúdo cheio de problemas... mas com um pénis gigante.

boo
freakin'
hoo

Foi devidamente cancelada depois de duas tortuosas temporadas. «Tarde demais», dirão muitos.

despachada: The Increasingly Poor Decisions of Todd Margaret


Gosto do conceito e do talento que passeia por The Increasingly Poor Decisions of Todd Margaret. Todd Margaret é o personagem principal, aqui interpretado por David Cross. É um completo idiota. Mais, é um completo idiota num país que não é o seu, até ao final, quando se descobre que afinal é. Começamos com Margaret num tribunal britânico, a ser acusado das coisas mais atrozes. Temos então duas temporadas curtas que narram os acontecimentos das duas semanas anteriores, que levaram Margaret a ser julgado por coisas atrozes. O desenvolvimento da história está muito boa, por muito que pareça que foi apenas desencantada na segunda temporada. E o Will Arnett é hilariante. Não me parece que seja necessário muito mais para ver uma série.

Thursday, May 3, 2012

querido Pai Natal...



...quero muito ver este jovem a jogar a extremo direito no Benfica

Tuesday, May 1, 2012

cheguei, vi... e pedi que me ligassem



Música que estava em número #1 no Top da Billboard, há uns belos anos atrás, segundo este link.

Monday, April 30, 2012

filme do mês - Abril '12



The Avengers

Filme do mês. Filme do ano. Filme da década. Filme do Século.

Sunday, April 22, 2012

despachada: Come Fly With Me


Estes gajos são muito bons. Come Fly With Me é a última da mesma equipa de Little Britain. E, para não variar, quase todos os personagens são incríveis e hilariantes. Mudou-se o cenário, mas o talento é o mesmo. Não sei porque não teve tanto sucesso como a antecessora. Gostaria de ver mais uns episódios de tontices em aeroportos.

despachada: Yes, Dear


Esta série teve um percurso estranho. Não sei o que aconteceu. Na altura não havia tanta informação disponível sobre os meandros das séries, ou então era eu que não tinha o sensor apontado para estas coisas. O que é certo é que a à quarta temporada eles podiam fazer um pouco de tudo. Aparecer noutros programas que estavam na berra. Tinham uma data de gente de fora da área a aparecer como convidados: músicos, pilotos de automóvel, etc. A série terá atingido um auge em termos de popularidade por esta altura. Só que na quinta temporada a coisa já não era bem assim. Menos episódios. Um enredo geral mais confuso. Falta de direcção. Episódios fora de ordem. Na sexta regularizou um pouco, mas continuou a ter menos episódios e dá a impressão que foi cancelada a meio. Quando uma série chega a este número de episódios/temporadas é comum fazer-se um episódio de despedida, com uma história mais comovente. Não foi o caso. Claro que podia investigar agora. De certeza que algures alguém terá alguma teoria ou mesmo os factos. Mas isso daria demasiado trabalho.

Eu gostava de Yes, Dear. Ao ver agora notei que havia uma repetição demasiado grande de determinados artifícios, para além da base ser sempre a mesma: um gajo a mandar vir com o outro e as mulheres a mandar vir com os maridos, sendo que elas eram mais personagens secundárias que outra coisa. Em todo o caso, queria ter a vida do Jimmy, mais que não seja porque está casado com a Christine. Sim, ele era um idiota simples, mas era feliz, mesmo tendo pouco. E toda a gente gostava dele. Quem é que não gostava do Jimmy?

Pena que a série tenha sido cancelada, apesar de não ter muito mais para dar. No entanto, mais importante é que, graças ao cancelamento, tivemos My Name is Earl e temos Raising Hope. Vendo assim, até valeu a pena.

Thursday, April 19, 2012

despachada: Black Mirror


Black Mirror é uma mini-série britânica com três episódios. Cada um é independente. Passam-se todos em Inglaterra, mas em tempos e até em realidades diferentes. Pode ser no tempo actual. Será num futuro próximo? No primeiro episódio temos o primeiro ministro britânico daquela realidade a ter que tomar uma decisão muito difícil, para que possa salvar um membro da família real. Não adianto mais. Digo apenas «coitado do animal». O segundo é sobre um universo onde as pessoas ganham créditos por fazer exercício físico. Créditos esses que depois gastam em pasta de dentes, comida, programas de televisão ou até para poderem participar em reality-shows. No terceiro temos um universo onde as pessoas têm implantadas no próprio corpo um aparelho que grava tudo o que vêem, muito à Strange Days. Este universo será o mais assustador. Poder passar todo o tempo a viver os melhores ou os piores momentos. Poder esmiuçar cada segundo, cada encontro, cada reacção, cada comentário. Se já fazemos demasiado apenas de memória, imagine-se ter um registo oficial e fidedigno. Black Mirror é um pouco ficção científica mas nada rebuscado. É muito bom.

Saturday, April 7, 2012

despachada: The Dana Carvey Show


Por muito que me custe - e custa-me porque gostava muito do Garth -, tenho que falar mal desta confusa miscelânea de sketches. E é estranho, porque a dose de talento que esta série tinha é tremenda. Reza a história que o Dana chateou-se, saiu do SNL e fez o seu próprio programa noutro canal. No processo descobre moçoilos engraçaditos como Steve Carell ou Stephen Colbert. Como escritores desencanta rapazes na altura desconhecidos como Dave Chapelle, Louis CK ou Charlie Kaufman. Isto para não falar de outras pessoas que nem eu nem ninguém conhece, mas que hoje em dia produzem programas como o 30 Rock. E sim, depois destes nomes todos, o que fica é que um programa liderado por Dana Carvey e com esta gente toda era uma valente trampa.

Thursday, March 29, 2012

finalmente um momento brilhante em New Girl


Jess - What's going on? Why is the cast of the Social Network in our apartment?
Nick - Dirk is a genius! 20-year-old girls - they think I'm awesome! And look at 'em! They don't know what Saved by the Bell is and they've never felt pain.

Monday, March 19, 2012

Tuesday, March 6, 2012

despachada: How To Be a Gentleman


Um outrora rufia de secundário (aqui interpretado pelo irmão semi-desconhecido do Matt Dillon, apenas conhecido por ser o irmão semi-conhecido do gajo do Entourage) agora é um gajo simpático. Um über-nerd do mesmo secundário (aqui interpretado por... um gajo qualquer) agora é um bem sucedido escritor duma revista para cavalheiros. Como o cavalheirismo está a morrer, o nerd vai precisar de dicas do rufia em como ser um homem no século XXI. Acho que não preciso de explicar muito mais o porquê da série ter sido cancelada depois de três episódios.

despachada: Friends with Benefits


Motivo - único e exclusivo - pelo qual a série foi cancelada: grupo de amigos bonito que tem sexo com quem quer, sem qualquer tipo de consequências, mesmo uns com os outros. Existe um limite de fantasia com o qual o público consegue lidar. E por muito que as piadas tivessem piada, por muito que os actores fossem engraçados, ninguém quer ver este tipo de fantasia/realidade durante muito tempo.

despachada: Man Up


Começa a ser muito complicado ver série atrás de série a ser cancelada. Não que tenham muita qualidade, calma. Quatro em cada cinco são bem canceladas. O problema é que afeiçoo-me aos personagens. Em Man Up temos três adultos que são umas crianças autênticas. Tem um personagem que vive com o estigma da imagem parental como o ponto máximo da masculinidade. Temos o gordalhufo engraçado que faz o que lhe dá na telha, por muito que seja inconveniente. Temos o totó desajeitado mas simpático. Jogam jogos on-line, sempre a mandar bocas ou na conversa. Como não gostar desta gente? Man Up teve 13 mui aprazíveis episódios que souberam a pouco. Queria pelo menos e no máximo uma temporada. Isso ainda valia.

Wednesday, February 29, 2012

filme do mês - Fevereiro '12



Qualquer filme dos Marretas será sempre filme do mês para mim. E é se não for mais.

Sunday, February 26, 2012

recapitulando


A Diora Baird trabalha num restaurante na Póvoa de Varzim, que tem um cabrito que roçará a heresia. Como é óbvio, vou mudar-me lá para cima.

Saturday, February 4, 2012

despachada: Garth Marenghi's Darkplace


Esperava um pouco mais. Não sabia da existência desta série, confesso. Chamaram-me a atenção e acolhi a oportunidade de ver o Richard Ayoade a fazer outra coisa, de braços abertos. Qualquer outra coisa, mesmo. Adoro o gajo. Não só é hilariante, como ainda realiza coisas engraçadas. Não só engraçadas «ha ha», engraçadas fixes também. Já Garth Marenghi's Darkplace é giro, não digo que não. Tem algumas piadolas fixes, mas prometia mais. A ideia é gozar... bem, é gozar com tudo, desde coisas de terror a séries de médicos. Tudo é mau em Darkplace, a série criada pelo personagem Garth Marenghi, autor, realizador e actor. A ideia será estar-se a fazer um documentário sobre o suposto sucesso de Darkplace, desconstruindo o quão mau era a série, através de entrevistas totós que mostram a falta de talento de todos. Tem os seus momentos, vá. Especialmente sempre que Ayoade estava aos tiros com a caçadeira.

Wednesday, January 25, 2012

irrita-me mandar mails, mensagens ou fazer comentários, e ficar sem resposta



Na minha próxima vida quero ser popular.

despachada: Charlie's Angels


Sete episódios com modelitos aos saltos, a correr, a bater em gajos quatro vezes maiores e talvez cinco ou seis vezes mais pesados. Premissa básica e pouco credível. Alguma intenção em dar-lhe alguma profundidade com enredos secundários à volta de personagens específicos. Não foi, de todo, assim tão interessante. A música do enredo continuaria a ser interessante de ouvir, no entanto... se não a têm usado até à exaustão.

despachada: Becker


Aprecio ver outra pessoa a mandar vir com o mundo. Considero ser uma das últimas nobres artes. E Becker fazia muito disso. Quase nunca tinha razão, mas tinha razão vezes suficientes e, melhor que isso, tinha razão sobre uma data de coisas importantes. Mais ainda, a série tinha alguns momentos mui batidos que eram genuinamente engraçados. As bocas que mandava aos pacientes enquanto os levava à porta de saída eram boas. A loucura da Linda também era fixe. Mas a série tinha pouco em que se sustentar. Ganhar e perder personagens principais ao longo das temporadas não abonava a favor do plano «idealizado». Foi giro ver o Hurley, no entanto.

Monday, January 16, 2012

why is it that we never know when love begins, but we always know when it ends?



When Did You Realize You Loved Community?

Apenas para que fique registado, ainda amo a série. Só não sei quando esse amor começou. Talvez no primeiro episódio de paintball... talvez antes... Não sei.

Wednesday, January 11, 2012

com três semanas de antecedência, aviso já...


...que se ninguém me leva a ver isto, eu parto esta m€rd@ toda

Sunday, January 1, 2012

top 5 dos filmes do ano de 2011


Adjustment Bureau, The


Captain America: The First Avenger


Crazy, Stupid, Love.


Guard, The


Warrior

Curioso. Pela primeira vez, os cinco filmes que gostei mais são todos do ano em que os vi.

Não bati o recorde do ano passado, mas longe não estive. Fiz outras coisas. Joguei pela primeira vez Guitar Hero e Magic. Acredito piamente que não voltarei a ter sexo nunca mais.

Bom 2012 para os meus três leitores.
Se tudo correr bem, o mundo acaba. ;)