Thursday, June 14, 2012

despachada: My Own Worst Enemy


Muito que fui «importunado» para ver esta série. Tanto esperei que acabou mesmo por ser cancelada, coitadita. Percebo o porquê da insistência. Tem a sua piada, tem a sua dose de mulheres bonitas, e tem alguma acção e intriga digna de qualquer série deste registo. E Slater é carismático, vá. Não me convence que é espião de coisíssima nenhuma porque é demasiado baixo, mas também não se pode ter tudo.

Slater é agente secreto e chefe de família ao mesmo tempo. O que é certo é que estes dois mundos não se cruzam e apenas um sabe do outro. Este homem tem o caso mais acentuado de dupla personalidade que alguma vez existiu na Terra. Isto porque a agência para a qual trabalha criou-lhe uma segunda personalidade, a tal de chefe de família, num projecto secreto de... bem, de agentes secretos. E aqui jaz o problema. Para quê a necessidade de criar outra personalidade? A série até teve piada, porque a certa altura a mudança de uma personalidade para a outra deixa de ser controlada e passa a ocorrer nos piores momentos possíveis, sendo que o chefe de família descobre que também é espião secreto e tem que lidar com isso. Já o espião secreto só teve que ir para a cama com a mulher do outro (pobre coitado) e comprar coisas aos filhos. Só que em cada episódio, por muito que decorra acção interessante e/ou divertida, lá atrás, o pensamento do espectador é sempre o mesmo: qual é a vantagem destes agentes secretos para os outros agentes secretos normais?

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