Sunday, September 30, 2012

filme do mês: Setembro '12



The Cabin in the Woods

despachada: The 4400


Devia ter visto esta série há muito mais tempo. É que 4400 é o que Heroes devia ter sido mais, e tem cenas aqui, que deram primeiro aqui, que depois apareceram noutras coisas que gostei e propaguei. Antes de uma cena em particular ter acontecido no Rising Stars (banda desenhada), aconteceu aqui. E agora já percebo o alarido que houve na altura, com o consequente atraso nos últimos números. Não que 4400 seja especialmente genial ou que seja o exemplo para todo o outro tipo de histórias deste nível, onde pessoas começam a ganhar poderes. Esta série começou bem e soube trabalhar o mistério da origem dos poderes. Aliás, ao início a história passa apenas por 4400 pessoas que desapareceram ao longo de décadas e que voltam ao presente, todas ao mesmo tempo, sem terem envelhecido um dia que seja. A partir daí começam a surgir poderes, e o governo tem que fazer alguma coisa. Esta premissa tinha piada. Até que decidiram dar uma origem e explicação ao acontecimento, estragando tudo. A partir daqui os maus da fita tornaram-se bons da fita, para depois tornarem-se maus/bons/maus/bons/etc. vez e vez sem conta. O mesmo para os bons da fita que, volta e meia tinham poderes, só para depois os perderem, para depois talvez voltarem a ter, mas sem os efeitos secundários anteriores. Criou-se não um, nem dois, mas uma data de futuros muito negros onde pessoas com poderes andavam à porrada com pessoas sem poderes, com o planeta a ser destruído no processo. E lá está, consoante o lado em que certos personagens estavam, em cada um deste futuros tanto eram os que estavam a «ganhar», como até podiam ter morrido entretanto. No fundo, o que estragou tudo foi a continuidade, porque enquanto iam resolvendo um caso de cada vez, 4400 via-se bem.

Monday, September 10, 2012

despachada: Wonderfalls


Esta séria tem a Caroline Dhavernas, provavelmente a miúda mais gira a alguma vez aparecer na televisão. Para além de que ainda tem a Kaylee a partir de meio da primeira e única temporada. Wonderfalls até podia ser sobre pessoas que fazem colecção de escaravelhos, o que é certo é que estava destinado a gostar. Mesmo ignorando esta condição universal, a série tem um óptimo elenco e é genuinamente divertida. Eu gosto de fantasia, deste tipo de fantasia. E uma miúda que, de repente, começa a ouvir bonecos inanimados a darem-lhe conselhos, para que ainda por cima possa melhorar a vida das outras pessoas - tudo feito de forma bastante relutante, atenção -, irá sempre agradar os meus «sentidos televisivos». Mais uma fixe a morrer antes do seu tempo. O mundo é demasiado injusto.

Sunday, September 9, 2012

despachada: Best Friends Forever


A amiga super irritante divorcia-se e vai viver com a melhor amiga de sempre e para sempre e o seu quase marido. A melhor amiga é só um bocadinho menos super irritante que a melhor amiga de agora e para todo o sempre. As duas juntas são um inferno de histerismo e rápidas conversas que levarão maior parte dos homens à loucura. Mesmo alguns homossexuais. E não é que BFF é divertido? Era, deveria dizer era. Era mesmo. Bastante. Meio parvo, vá, mas nunca tive muitos problemas com isso.

despachada: I Hate My Teenage Daughter


A coisa boa que pode dizer-se desta série é que a mensagem passa demasiado facilmente. Dez segundos dentro do primeiro episódio e eu já queria matar as duas adolescentes. Depois, queria matar todas as pessoas envolvidas neste projecto. E, por último, queria matar-me a mim, porque obriguei-me a ver sete episódios desta trampa só porque acho piada à Jaime Pressly.

despachada: Ellen


Da primeira para segunda temporada mudaram o elenco feminino todo e algumas premissas. Ellen passa de empregada a dona da livraria, por exemplo. Algures a meio da terceira temporada, se a memória não me falha, o último dos originais, tirando a própria, também desaparece da série. A partir daí (e mesmo já «durante aí») foi piadola atrás de piadola a sugerir que a personagem era lésbica, até que finalmente sai do armário. A partir desse momentos, a personagem passou de totó engraçada para muito irritante e prepotente, com toda a série virada apenas e só para o facto de que ela é lésbica. Não tenho problemas com séries gay. Eu vi o Will & Grace e até alguns episódios do Sexo e a Cidade. O meu problema é que gostava dos personagens secundários. E eles deixaram de aparecer. Felizmente (e atenção que eu gostava disto em miúdo e ainda hoje em dia cito algumas cenas), Ellen só durou cinco temporadas. Infelizmente, ela foi fazer um talk show.

despachada: Dead Like Me


Numa altura em que séries sobre a morte estavam na moda, uma miúda muito estranha foi protagonista duma. Curioso como a carreira dela morreu após o final. Talvez tenha sido por opção. O que é certo é que é esquisito. Quase tão esquisito como eu não saber da existência disto. Georgia Lass é uma miúda de 18 anos completamente apática para com o mundo. E o universo bem que deu-lhe razão para o ser, porque mal decidiu sair da faculdade, a meio do primeiro dia do seu trabalho part-time que já odiava, Georgia leva com um tampo de sanita na testa, directamente duma estação espacial. Após esta morte algo peculiar, Georgia torna-se numa grim reaper, libertando as almas dos que estão prestes a morrer, e encaminhando-as em direcção às suas respectivas luzes. Dead Like Me era divertido, por muito que um dos papéis estivesse mal definido, já que a actriz que interpretava a primeira versão saiu lá para o terceiro episódio. A primeira temporada poderá ser algo fraquita, sempre a bater na tecla que Georgia odeia também o seu novo trabalho (foçado) - não sei qual é o problema, eu não me importava de o ter, eu até o part-time não me importava de ter -, mas para a segunda temporada deixaram-se de tretas e a coisa ganhou bastante consistência. E o genérico é genial. Adoro o genérico.

Saturday, September 8, 2012

despachada: Terra Nova


Esta série tem a particularidade de ter o piloto mais caro da história da televisão. Pelo menos foi, na altura.

Confesso que gosto da ideia do planeta Terra destruído ao ponto da população ter que encontrar outro para viver. Neste caso, com um planeta cada vez mais desprovido de elementos básicos e essenciais para a sobrevivência da raça humana, os poderes que decidem começaram a sortear pessoas para viajar no tempo, para a altura dos dinossauros. Ou seja, já que destruímos a terra neste tempo (o futuro, entenda-se), embora aí mudar-nos para o passado e começar a destruir mais cedo. Metendo interesses de outros e o próprio funcionar da própria colónia, com o acrescento de começar a viver sem tanta tecnologia, o que é certo é que nem eram precisos os dinossauros. Foi mesmo só panca do Spielberg. E acho que foi isso que lixou tudo. Porque o que foi vendido ao público é que era uma série com dinossauros. E vai-se a ver e eles só aparecem muito de vez em quando. Porquê? Porque são figurantes caros, pois claro. Valeu assim a pena estoirar tanto dinheiro para fazer 13 episódios disto? Não me parece. Acho que aprendemos pouco com Terra Nova.