Tuesday, September 30, 2014

Monday, September 29, 2014

despachada: Californication


Melhor começo de série de sempre deu-se no piloto de Californication. Moody entra numa igreja à procura de algo. Uma freira aproxima-se para o ajudar. Conversam um pouco. Algo profundo e intenso, como era costume ver nesta série. Culmina com um tipo de reza um pouco diferente da usual em igrejas.

É consensual que Moody é o homem com quem todas as mulheres querem estar. Seja de que raça, credo, idade ou país for. E não há como não aceitar e respeitar. Entendo perfeitamente. Tem tudo. Charme. Carisma. Autodestrutivo o suficiente para ter-se ilusões de redenção. Classe a rodos, a impedir ser demasiado depressivo. Para Moody basta um olhar e a sedução terminou, mesmo antes de começar. E até as que o odeiam de morte... Qual «e até as», especialmente essas, aliás.

A série decaiu depressa de qualidade. Nunca deveria ter durado tanto tempo. Como qualquer «relação» que Moody teve (tem [terá]), deveria ter sido fugaz e brilhante. Esticaram até sete temporadas e, com isso, as personagens maravilhosas, que nos foram apresentadas ao início, desfizeram-se graças aos desenrolares de história que apenas serviam para o efeito cómico imediato. Moody chegou a perder sentido. Porque a suposta mulher que lhe faltava na vida, aquele elemento que perdeu de forma tão errónea e abjecta, o seu sentido, esteve outra vez nas suas mãos. E que fez ele com esta benesse? He "Moodyed" it.

Depois disso continuei a achar-lhe piada. Continua a ser um gajo com quem gostaria de beber um copo. Mas deixei de empatizar com ele. Passou a ser só mais um tangas pintarolas. A série passou apenas a valer pelos seios... eerrr... pelas mulheres incríveis (e os seus seios) que passavam pela cama do nosso protagonista. E por um ou outro momento esporádico daqueles, dos que nos fizeram amar a série em determinado ponto.

Dois momentos estranhos e sintomáticos da bipolaridade da série (tenho que acabar a dizer mal, porque foi estranho dizer que amei uma série):
- A terceira temporada, com ele professor, devia ser erradicada da história da humanidade. Toda a temporada foi um quebrar com um personagem bem estruturado. Meteram-no totalmente infantil (infantil mau de primária, não infantil bom de secundário). Foi péssimo. E falo dum conjunto de episódios que teve a presença da maravilhosa filha da Susan Sarandon. É preciso ser mesmo muito mau para apelar a que se apague tempo de antena deste monumento à beleza feminina.
- Nesta última temporada, Moody não vai para a cama com ninguém. Ameaça sempre. Muito. Um dedo aqui. Uma penetração acolá. Muitas beijocas a moças diferentes, em momentos diferentes. Ele chega até a estar presente quando outras pessoas têm sexo. Já ter o acto do princípio ao fim... népias.

You overstayed your welcome, m0th€rfUUUckAA... but it was still very good to have met you, good sir.

Saturday, September 27, 2014

despachada: Believe


Believe fez-me pensar no Anjo na Terra, por incrível que pareça. Por base estará uma premissa de «pessoas normais com poderes». Uma coisa à la Heroes, com uma tentativa de controlo por parte duma qualquer agência. Mutantes usados como arma, vá. Só que a partir de certa altura  o enfoque é dado a uma miúda, a mais poderosa mas também a mais bondosa de todos. Ela anda pelo país com o pai, acabado de sair (escapar) da prisão, e também acabado de conhecer. Tem sonhos e pressentimentos de quem deve ajudar, de quem está em apuros. Foi neste momento que pensei no angélico Michael Landon. E o problema maior é que o Anjo nunca foi uma série que tenha gostado.

Tuesday, September 23, 2014

despachada: Glory Daze


Um regresso às aventuras tolas na universidade, em períodos mais inocentes, em tese. Quatro totós entram numa instituição de prestígio, com objectivos diferentes. O que é certo é que todos vão parar à mesma fraternidade, tornando-se amigos e figuras da instituição dentro da instituição. Divertido qb, Glory Daze chega tarde, não conseguindo dar nova vida ao género cómico.

Monday, September 15, 2014

despachada: Bionic Woman


A britânica que caiu aqui de paraquedas namora com um cientista, que trabalha numa agência secreta. Têm um acidente de carro e, num gesto romântico, o cientista salva a namorada. Substitui-lhe as partes do corpo que ficaram danificadas no acidente, tornando-o biónica. É bonito. Ele quebra regras e até leis, tudo para salvar o seu amor.

No episódio seguinte matam-no e afinal era um malandro.

Péssima série. Vergonhoso como envolveram a Starbuck nisto.

Tuesday, September 9, 2014

despachada: The River


Um conjunto de pessoas mete-se pelos meandros da Amazónia, para encontrar um outro conjunto de pessoas. Tudo também em prol de fazer um programa de televisão, sendo que pelo caminho encontram uma data de fenómenos paranormais.

Ora aqui está um projecto qur teria funcionado muito melhor como mini-série. Se tivessse princípio, meio e fim, com toda a certeza teria sido possível contar tudo. Porque a ideia não era má e até foi bem desenvolvida. O problema foi ter um elenco desprovido de carisma, com um caso ou outro de incapacidades graves de representação.

Não ajudou terem metido zombies aos barulho. Faria sentido e há muitas histórias assim, com voodoo e tudo mais. Acabou por apenas parecer forçado.