Thursday, February 28, 2019

filme do mês: Fevereiro '19



Em época de prémios, o «filme do mês» vai para... Bem, eu não sou a Academia. Não posso estar sujeito a polémicas.

Green Book, Vice e Favourite são bons filmes. Christopher Robin é amoroso. Hidden Figures e En Man Som Heter Ove são divertidos. A Quiet Place, 20th Century Women e Ralph Breaks the Internet são óptimos nos seus respectivos géneros. Roma não tem grande história mas é lindo.

Como já perceberam pelo vídeo acima, eu tendo para Wes Anderson, com Isle of Dogs. Mas não quer dizer que seja melhor que os outros. Simplesmente é o melhor para mim, para quando vi, para a altura em que estamos, e pelo facto de que tinha saudades do trabalho do cavalheiro... e porque tem cães. Depois cada um sabe de si, do que é melhor para si.

Vi mais filmes este mês do que Fevereiro tem dias. Foi só mais um, mas... Há quanto tempo não acontecia. Sei que é uma idiotice, mas não consigo deixar de sentir orgulho. Agora só falta conseguir fazer alguma coisa de verdadeiramente útil, com o resto do tempo.

despachada: Alex, Inc.


Irónico que o último episódio a ir para o ar, desta mui bem cancelada série, seja um de sucesso para os personagens, que ficaram na lista em primeiro de blah blah blah snoooooooore...!

Gosto muito do que Braff faz. Scrubs estará no top séries sempre. Mas isto não era bom. Via-se no piloto. À distância. Bêbado. A única coisa verdadeiramente merecedora de atenção era o filho mais velho, que é capaz de fazer tudo.

Tenta lá outra vez, Zach. Anda lá. A gente espera.

Saturday, February 23, 2019

despachada: Friends from College


Mal soube do cancelamento pus-me a ver. Coincidiu que estava entre «novas» séries canceladas para ver.

Estava na lista há algum tempo. Sentia-se mal por ainda não entrado na coisa. Isto porque determinado amigo insistiu veementemente, quando a série saiu, que seria algo a ter em conta. E porque aprecio toda a gente que aparece. Pelo menos os que conheço. O problema é que estou a tentar evitar ver novas coisas, sem fim. Tenho demasiadas séries nos meus «to dos».

Sendo certo que não auspiciava nada de bom a notícia de cancelamento - a Netflix continua a não ser muito conhecida como um «canal» exigente para com os seus produtos -, a verdade é que acabei por apreciar bastante os momentos de humor em conjunto. Ou seja, quando os ditos amigos se juntavam todos. Aí começava a paródia de adultos, uns mais bem sucedidos que outros, a comportarem-se como os miúdos que eram nos tempos de universidade. Havia muita química entre os actores, proporcionando momentos em que ri-me a bom rir, algo pouco comum neste tipo de séries mais «sérias», que não têm um qualquer gancho ridículo.

A parte «dramática» dos amores e desamores, entre todos eles (quase literalmente todos eles) era só a confusão necessária para proporcionar os tais bons momentos de tontices. Acabou por valer a pena o visionamento.

despachada: LA to Vegas


Gostei da ideia.

Todos os episódios passam-se em viagem entre Los Angeles e Las Vegas, sempre com mesmos viajantes e tripulação. Havia mais alguns interesses em viajar, para além do jogo, o que achei piada, tendo ainda um elenco que não é nada de se deitar fora, com ponto mais algo Dylan McDermott (não confundir com o outro, que também aparece) que, brilhantemente, faz de piloto egocêntrico, absoluta diva, completamente fora deste mundo.

Apreciei ver as tolices dentro e fora do avião (no aeroporto e à volta deste, entenda-se), na curta duração desta «viagem».

Wednesday, February 20, 2019

despachada: Other Space


Voltei ao meu velho vício de ver séries canceladas, em especial comédias de vinte minutos, vulgo «sitcoms».

Comecei por algo tolo. Uma série de «ficção científica» no espaço, com uma equipa invulgar, liderada pelo agora famoso Dopinder. Não defraudou expectativas. É o que se pode dizer, assim de repente. O humor não era parvo, com uns quantos clichês a serem batidos de forma inteligente. Os claros fracos níveis de produção e um elenco que não se poderá considerar caro, levariam a pensar-se que até poderia ter alguma duração. Infelizmente não terá conseguido angariar sequer público suficiente para isso.

Pena. Tinha algum potencial. Não muito, mas algum.

Friday, February 8, 2019

despachada: Dark Matter


Não sei que se passa, hoje em dia, mas parecem haver poucas séries de ficção científica. Posso ser só eu, mas a sensação que tenho é que, com o fim de Stargate e o insucesso de Firefly, ficou um vazio que dificilmente é preenchido. Sim, há sempre os Star Treks e, no futuro, teremos séries de Star Wars no Disney+. Mas parece faltar conteúdo original. Mais, parece haver falta de investimento no género. O que é estranho, porque a era dos geeks impera. E se há gente que gosta de gastar dinheiro são os geeks fãs.

Dark Mattter não era brilhante, mas apesar do início algo fraco estava a melhorar bastante para o final. Foi curioso ter sido cancelado talvez na melhor fase. Estava ainda cimentada numa boa premissa: meia dúzia de pessoas acordam numa nave, sem terem qualquer ideia de quem são e do que fazem ali. O instinto natural é serem bonzinhos, mas o certo é que descobrem, pouco depois, que são os maiores vilões da galáxia.

Admito que estive algo desligado durante maior parte do início. Via só para alimentar a necessidade de algo do género. Mas fiquei mesmo com pena que fosse cancelado. Haverá alguma coisa por aí, perdida no espaço, que possa saciar a necessidade?

despachada: The Odd Couple


Arriscaria a dizer que foi a série que demorei mais tempo a despachar.

Sem exagero, acho que demorei quase três anos a ver 38 episódios de vinte minutos cada. Em situação normal, eu vejo isso num fim-de-semana em que durmo 10 horas por noite. O motivo da demora é porque a série é péssima, sem qualquer piada, destruindo o respeito criado para com os actores durante anos. Porque a série tinha talentos. E não eram poucos. O resultado é que não estava ao nível.

Porque continuei a ver as representações robóticas de Perry? Porque respeito maior parte do pessoal, e gosto mesmo de Perry. Sou parvo. Nada a fazer.

O surpreendente é que esta é, sem qualquer dúvida, a pior representação (se é que se pode chamar isso) de Perry. Era tudo mau. Limitou-se a dizer as falas, sem qualquer compromisso para com a personagem, a história, ou os colegas. No entanto, enquanto outros projectos seus foram rapidamente cancelados, Odd Couple chegou a ter uma segunda temporada. Porquê?

A única justificação que encontro é o amigo/vizinho/ex-desportista meio tolinho, que teve piada um bom par de vezes. Era a única coisa que se aproveitou, numa série que até tinha a Teri Hatcher.