Thursday, April 30, 2020

filme do mês: Abril '20

Ainda está tudo desse lado?

Eu por aqui ando, procurando novos hábitos diários que me permitam estar entretido e minimamente são. Ficar em casa nunca me custou, convenhamos. Não estou a sofrer por estar em quarentena. Há gente por aí com muito menos espaço para estar. Ainda por cima por este lado esteve sol quase todos os dias. Ajudou. O que me custa é tudo o resto. Como está o mundo e como serão os próximos tempos.

Tenho visto coisas giras. É ao que me agarro. Tenho de pensar nas coisas pequenas que possam dar alegria e contentamento (that's what she said).

Antes de referir o filme do mês (e o porquê da escolha), tenho ainda de destacar boas opções nos mais diversos géneros: My Spy (comédia ligeira), Invisible Man (terror), A Rainy Day in New York (romance), One Cut of the Dead (zombies) e Gentlemen (por ser castiço).

O filme do «mês da quarentena» é Onward. Porque é giro. Porque está bem feito. Porque foi das poucas coisas que ganhou com esta m€rd@ da pandemia. Se não fosse o fecho dos cinemas, o filme não teria saído tão cedo na Internet e tanta gente não teria visto.

Pequenas vitórias.


Sunday, April 26, 2020

despachada: Mad About You


Mais uma série sobre a qual podia jurar que já tinha falado neste blogue. Pensei que tinha visto a série há pouco tempo. Talvez não tenha sido assim há tão pouco tempo. Que raios!

Mad About You foi uma série que vi na TV. Quase tudo. Acompanhei o melhor que pude, sendo que na altura, como é sabido, a TVI (ou qualquer outro dos restantes três canais) não avisava quando começava ou acabava uma temporada. Chiça, continuo com a impressão que às vezes mudavam o horário a meio da coisa. Ou talvez não. Lembro-me que Mad About You dava todos os dias úteis a uma hora fixa, ou antes ou depois do telejornal. Mas também deu às tantas da manhã.

E sim, claro que gostava da série com um tipo simpático, uma mulher bonita e inteligente, o conjunto de familiares e amigos insano, e um cão! Tudo em Nova Iorque, quando o raio da cidade começava a mostrar demasiado encanto e a tornar-se na capital do mundo. Paul tinha uma vida extraordinária.

Quando revi, já com outros olhos, não fiquei assim tão impressionado, claro. Surpreendeu-me que uso algumas expressões, no meu dia a dia, que vieram desta série. Já não me lembrava. Aliás, há muito dos maneirismos de Paul que tenho em mim. Achava-lhe piada e tinha tudo. Como não querer ser como ele?

Fiquei entusiasmado quando soube que iam trazer de volta a série. Até porque ambos os actores, que muito admirava, tiveram carreiras não muito expansivas. Reiser continuou a tentar o sucesso na TV, mas nunca chegou ao nível desta série. Hunt deu o salto para o cinema e fez um par de filmes muito bem sucedidos, só para mais tarde desaparecer.

Foi bom revê-los. Valeu a pena esta temporada? Roubando mais uma das expressões do protagonista, que não tenho como imaginar sempre que a digo/uso: meh!

Friday, April 24, 2020

despachada: Arrested Development


Última série, último post do dia.

Mais uma que não tem cancelamento oficial. Acredito que porque a Netflix não quer acabar com a coisa, mas também não se quer comprometer em fazer mais. Porque um dos actores principais está envolvido em escândalos. Escândalos esses que o levaram a ser expulso da outra popular série que interpretava, em que até era personagem principal. Parece que o pai Booth devia mesmo ir parar à prisão.

Polémicas à parte, Arrested tinha um encanto muito particular. Será difícil encontrar algo ao qual se possa comprar, pois era mesmo muito único. Convém ainda dar mérito a como conseguiram desenvencilhar as últimas temporadas, quando já não se esperava grande coisa. Com o elenco muito mais famoso do que eram quando a série começou, tornou-se uma aventura conseguir articular as agendas dos «A listers». Creio que terá sido bom treino para os irmãos Russo.

Apesar de ter muito carinho por Arrested, se calhar já chega, malta. A última temporada não foi espectacular, convenhamos.

despachada: Flaked


Desta série então não há mesmo indicação nenhuma se continua. E até é possível que venha a existir mais uma temporada, mas já estou por tudo. Se é para limpar as listas, limpa-se tudo!

Sobre a série, não é nada má. Vê-se bem. Tem bons momentos e dá para sonhar com um outro tipo de vida, em que há sempre sol, praia perto e tudo é muito, muito mais descontraído. Mas, convenhamos, Flaked era uma má mesa de experiências para Bojack Horseman. O mesmo actor, em real e animação, é um tipo «porreiro», mas que mente e engana toda a gente, só para levar a sua avante, mas maior parte das vezes sem necessidade de o fazer. Lixa amigos, conhecidos e negócios só porque sim, porque a vida é difícil e, mesmo tendo óbvio talento/inteligência, é sempre mais fácil fazer menos para obter o mesmo resultado.

Will Arnett consegue sempre irritar-me. Não fosse até gostar do rapaz...

despachada: Idiotsitter


Qual é a cena da Comedy Central não cancelar séries? É esta e a da Amy Schumer.

Custa assim tanto fazer uma declaração com o que continua e o que não continua? Convenhamos que não perdi qualquer sono com Idiotsitter. Calma. Pouco quis saber se continuava ou não. Rala-me zero que a tenham cancelado. Ou não. Que a tenham «ignorado». Seja. Incomoda-me sim a falta de respeito para com o público.

Era uma coisa parva, em que duas amigas/actrizes/parceiras arranjaram uma história minimamente interessante, criaram personagens que podem ser vistos como «engraçados» e convenceram um canal a dar-lhes tempo de antena. Pouco mais se aprendeu, embora aceda que ambas têm talento e conseguem ser engraçadas.

O único verdadeiro «problema» é que a mais popular das duas agora anda com a mania de fazer coisas séries. Haja paciência.

despachada: Inside Amy Schumer


Mais uma que não teve notícia oficial de cancelamento.

Aliás, as primeiras notícias que se encontram na Internet continuam apenas a ser as que afirmam que a temporada 5 vai demorar «um bocado» a sair (notícias de 2016, atenção). Mas tendo em conta o perfil da actriz e a atenção negativa que a série teve em tempos, o prognóstico não é o mais favorável.

Schumer, como qualquer «estrela em ascenção», foi atacada por todos os lados. Mais por ser mulher e andar a dizer piadas sexuais, como se fosse um homem. O desplante! Claro que nem todos os ataques terão sido tão injustos. Schumer e demais equipa do programa foram acusados de plagiar piadas. Alguns sketches eram estranhamente parecidos com momentos de stand-up ou cenas de actrizes menos conhecidas. Ficou uma nuvem negra a pairar sobre o resto da série. Nada que tenha parado a «estrela da companhia», que pôs-se a fazer comédias tolas em Hollywood e deixou essas polémicas para trás... só para andar metida noutras.

Fora isso, era uma série de sketches, com alguns bons e outros menos bons. Nada de novo.

despachada: Master of None


Não saiu qualquer anúncio oficial de cancelamento de Master of None. Poderá ser precoce estar a falar da série e tirá-la das minhas listas, mas estou em limpezas. Hoje vai tudo. Se entretanto recomeçar logo se vê.

A razão das dúvidas é, apenas e só, a vida pessoal do criador e intérprete. Acima de tudo, as coisas idiotas que decidiu fazer na sua vida. Pois Aziz estava na ribalta. Saído duma série de grande sucesso, a começar a aparecer em papéis secundários em grandes filmes, Aziz encontrou na Netflix a liberdade para criar a série que queria criar. Uma espécie de autobiografia, com muito sentimento e a falar de todas as coisas que lhe interessavam trazer à baila. Tudo foi perfeito. Aziz tinha o melhor palco para o seu trabalho. O serviço de streaming tinha um tipo talentoso e na berra, a fazer algo com muita qualidade, que traria (trouxe) muitos novos aderentes ao serviço.

Até que o idiota de m€rd@ armou-se em gajo famoso e julgou-se invencível. Fez o que não devia e levou com as consequências disso. Os seus espectáculos de stand-up foram cancelados. Deixou de ter papéis secundários em grandes filmes. E a série foi posta em stand-by por tempo indeterminado.

É a cena à Hollywood. Ninguém toma decisões, porque ninguém quer perder nada. Aziz começa agora a aparecer outra vez. Começa a fazer coisas. Porque tem talento, porque Hollywood prioratizará sempre fazer dinheiro, e porque a memória é curta. Quem sabe? Uma terceira temporada poderá ainda acontecer.

Sobre a série, é realmente muito fixe. Mais a segunda temporada, onde Aziz solta-se e faz óptimos episódios. Para além de óptima pasta fresca italiana, pelos vistos.

despachada: State of the Union


Nunca houve planos de segunda temporada. Guardei nas minhas listas durante umas semanas. Era só eu esperançoso que houvesse mais.

State of the Union é muito simples. Um casal encontra-se num bar, perto do sítio onde vão começar a fazer terapia de casal. Passam por um mau bocado, mas querem tentar salvar a relação. Cada episódio é apenas o encontro no bar, a conversa que têm antes de cada sessão. Não vemos mais nada. Nem o antes nem o depois. São sessões semanais e os personagens fazem um óptimo trabalho de resumir o que tem estado a acontecer. Porque esse é o grande forte da série: os diálogos. Vamos percebendo tudo o que vai acontecendo na vida destas duas pessoas tendo por base apenas a interação um com o outro.

Eu adoro diálogos. Para mim a série foi uma grande surpresa. Porque sou fã de Hornby e de bons diálogos em ficção (não na vida real, onde tendo a grunhir mais do que articular em qualquer conversa) e, por acaso, sou grande fã dos diálogos de Hornby. Mas não fazia a mais pálida ideia que a série era escrita por ele. Tanto mais que só mais tarde, depois de a ver, descobri que era baseada num livro. Ele tem livros novos. Sim, dois. Quem diria? Parece que as pessoas continuam com as suas coisas mesmo que eu não esteja a prestar atenção ao que fazem. Curioso.

Resumindo: é uma série que tive a sorte de ver (também porque arranjei HBO Portugal), escrita por Hornby, realizada por Frears, interpretada por O'Dowd e Pike, simples, engraçada, inteligente e «fechada».

Claro que queria que continuasse.

despachada: Those Who Can't


Esta série foi cancelada há um ano. Não fazia ideia.

Com isto do Covid o certo é que vamos ter um interregno de séries. Muitas não conseguiram terminar as respectivas temporadas, pois fecharam a produção antes do final. Algumas vão sair entretanto porque já estavam feitas. Não há nada novo a ser feito, e não há previsão de quando regressará tudo ao trabalho.

Das séries que vejo regularmente, quase todas terminarão as suas temporadas nas próximas duas a três semanas. Comecei a pesquisar a ver se alguma nova temporada começaria em breve. E a questão é que não só não há muita coisa a recomeçar tão cedo, como entretanto apercebi-me que há uma datas delas que não recomeçarão de todo.

Those Who Can't é uma delas. Entre cada temporada havia sempre um interregno e falta de informação, se tinha ou não sido renovada por mais uma temporada. Logo, desde que acabou a última, não pensei muito nisso. Simplesmente esperei. Pelos vistos esperei para nada.

Não era brilhante. Longe disso. Maior parte das vezes era só parvo. Às vezes lá tinha uma piada ou outra engraçada. Acima de tudo era mais uma daquelas coisas que me faziam sonhar com empregos fáceis. Com ser possível não ser particularmente bom no que fazemos, sem que haja qualquer consequência disso. E, mesmo assim, ter tempo e dinheiro para fazermos o que nos dá gozo.

Foi mais uma bela fantasia, vá.

despachada: Will & Grace


Podia jurar que tinha visto as temporadas de Will & Grace após ter começado com estas deambulações parvas neste blogue. Tanto mais que pretendia apenas fazer uma adenda ao que tinha dito antes. Afinal tenho de fazer algo de raíz...

O curioso é que achava que iria encontrar um post a desdenhar a série. Tinha uma ideia que tinha feito um embaço que acabou por cansar, como é normal os embaços de séries fazerem. Quando é demasiado, por muito que seja duma coisa boa, acaba sempre por perder impacto e cansar. Como pude atestar com os últimos visionamentos de Parks e Office, embaços devem ser feitos a séries já conhecidas, já vistas. O resto deve ser apreciado com o tempo.

Gostei de ver estas novas temporadas de Will & Grace. Contrariamente a tudo o resto que anda por aí a ser (re)feito, acho que acrescentaram alguma coisa. Ajudaram a série a crescer um pouco mais. E agora já não tinham o peso de ser uma série com uma mensagem. Ou melhor, continuaram a passá-la, e ainda bem, mas já não era só uma série sobre isso. Deu para apreciar mais a dinâmida de grupo, a empatia e cumplicidade entre o elenco principal. E depois foi continuar a ver estrela atrás de estrela a aparecer nos episódios. Porque também era esse o sucesso de W&G: toda a gente queria participar na festa.

Estou mais velho. Tenho andado mais calmo. Fica mais fácil dizer bem das coisas. Vejo-me perfeitamente a dizer que a série não é nada de especial há uns anos. Agora consigo dar-lhe mais mérito, que é bem merecido.

Isso e já não me custa nada assumir que sempre estive loucamente apaixonado pela Karen. Se bem que não estou propriamente a «sair do armário» com esta informação. Quem me conhece bem já o sabia.

Friday, April 17, 2020

despachada: Olive Kitteridge


Luxos para quem pode: Frances McDormand gostou da história, comprou os direitos e meteu na prateleira, até chegar a altura em que tinha tempo para trabalhar na coisa. Alguns anos passaram-se e lá arranjou argumentista, realizadora e companheiro de cena. O resto terá vindo por arrasto, por certo.

Mais uma boa mini-série da HBO (duh). Mais uma incrível interpretação de McDormand e Jenkins (double duh). E uma maravilhosa surpresa em ver Bill Murray.

Não havia como não ganhar.

Wednesday, April 15, 2020

despachada: A Young Doctor's Notebook & Other Stories


A minha senhora curte o Harry Potter. É natural. Os livros e filmes são para a geração dela. Felizmente não é uma panca. Já basta perder-lhe um pouco o respeito por ter efectivamente uma panca pelo Ron. O certo é que acha que qualquer um deles é talentoso, o que não é bem verdade, convenhamos.

Tinha começado a ver esta série em tempos. Lembrou-se dela vá-se lá saber porquê. Pediu-me para vermos.

Não é má. Comecemos por aí. Vê-se bem. Mais que não seja porque também são só duas temporadas, num total de oito episódios de vinte e tal minutos cada. O que engana é o género. Apela-se que é comédia. Embora tenha uns quantos momentos de humor negro, vende-se como sendo mais cómico do que efectivamente é. Mas tem um bom gancho e dá para ignorar que Potter e Jon Hamm são a mesma pessoa, em tempos diferente. Tive de me adaptar ao registo, mas saí agradado da experiência.

E, mais importante, ganhei pontos com a patroa.

Saturday, April 11, 2020

despachada: Mrs. Fletcher


Que final «cármico».

Sei que já o disse, mas cada vez sinto mais isto: as mini-séries são o formato para mim. No cinema parece cada vez mais difícil encontrar uma história original bem contada. Atenção, continuo a adorar ir ao cinema e ver «filmes pipoca», para além de que continuarei sempre a ver filmes. Encontrarei sempre algo fixe, volta e meia. Só que parece que o formato é demasiado limitativo. Ou falta orçamento para acabar a história como deve ser, ou é uma questão de tempo. Para além de que a estrutura é cada vez mais igual, seja uma fantasia com extra-terrestre ou a história dum tipo cuja lavandaria foi à falência, sinto que estou sempre a ver a mesma coisa. E não me obriguem a falar em séries de TV. Temporadas e temporadas, sempre a contar a mesma coisa ou a tentar chegar a algum lado, só para serem desviados ao mais pequeno soluço das audiências. Ou então a nova realidade do streaming, onde tem de haver uma série nova todas as semanas, sendo que muitas não chegam a terminar as respectivas narrativas, pois o volume de «coisas novas» é que interessa.

Na mini-série temos uma história com tempo para ser contada, com tempo para dar dimensão aos personagens, mas também com tempo para o espectador digerir a acção. Pode ser a história mais simples ou a mais complexa, mas há tempo para tudo, sabendo que o que interessa é chegar bem ao objectivo, que foi traçado desde o primeiro minuto. E tudo com um bom orçamento, que permite ter gente talentosa a trabalhar para nós. Tanto à frente, como atrás das câmaras.

Vamos dar-nos muito bem, HBO. Já tínhamos um bom historial, nós os dois, mas parece-me que teremos ainda um bom caminho a percorrer.

Friday, April 10, 2020

despachada: Modern Family


O final foi tão forçado e tão pouco original como as últimas temporadas. Não quero com isto dizer que a série não foi fixe, ou que não teve momentos brilhantes, mas foi demasiado esticada. Teve três ou quatro temporadas a mais.

Tirando isso, Modern Family foi uma óptima série dentro do género, conseguindo ter na televisão a actriz mais bem paga (e se Vergara já o merecia há demasiado tempo), lançar para a ribalta um conjunto de actores e actrizes muito talentosos, e criar um dos personagens mais hilariantes dos últimos tempos: Phil Dunphy. A série valia pelo conjunto. Concordo em absoluto. Mas Dunphy é um personagem absolutamente genial. Ridículo e enternecedor, tudo ao mesmo tempo.

Há quase uma década lembro-me de ter passado a uma pessoa esta série e Community. A minha preferência e verdadeira recomendação era a segunda. Apenas passei Modern Family por dar volume ao empréstimo. Para meu espanto, as palavras de entusiasmo foram para esta família americana. Não tínhamos os gostos tão alinhados, mas S. sempre teve olho para os maiores sucessos.

Mais uma vez, a ficção imita a realidade. Como com a minha própria família, gostei de conviver com eles, mas acaba sempre por ser demasiado tempo.

Thursday, April 9, 2020

despachada: Future Man


Based on a true story.

A frase acima aparece no final da série. Para se perceber o quão ridículo a frase e a série são, procurarei dar-vos um breve resumo do enredo: Josh Futturman é um completo falhado. Vive em casa do pais, que o mimam e tratam como uma criança. Tem um emprego horrível. Namoradas nem vê-las. Só sabe fazer uma coisa, que é jogar um jogo dum futuro pós-apocalíptico, fazendo parte das forças rebeldes. Josh vive para o jogo. Nele é «Future Man» (criatividade também não é com ele), tudo aquilo que nunca conseguirá ser na realidade. Forte, corajoso, ágil, líder, etc etc etc. Ao terminar o jogo (algo que ninguém tinha conseguido até então), aparecem no quarto dele dois guerreiros do jogo. Dizem-lhe que o jogo foi criado para encontrar a pessoa que fará a diferença na revolução, que os poderá ajudar a acabar com uma guerra que dura há demasiado tempo... no futuro.

Lá está. «Baseado em factos verídicos.»

Encontrei uma notícia que a série teria apenas três temporadas. Queria começar algo que tivesse um fim. Infelizmente comecei a ver cedo demais e tive de esperar pela terceira temporada. Tive interesse em ver porque é feito pelos mesmos criadores de Boys ou Preacher, séries de que gosto muito. A primeira temporada tem alguma piada. A segunda é um caos absurdo. A terceira melhora, mas continua a ser muito parvo.

É do Rogen e amigo de adolescência. Quase tudo o que fazem é com influências de «substâncias». Às vezes criam coisas fixes. Maior parte são Pineapple Expresses e afins.

Monday, April 6, 2020

despachada: The Office (US)


Office é uma das duas séries que nos permitiu manter algum tipo de sanidade, durante este período em que estamos presos em casa. Tanto para nós os dois, como para muita gente. Office e Parks aparecem constantemente em listas de séries para «embaçar», com o benefício de alegrarem o espírito.

Porque por muito que o sentimento de constrangimento se mantenha ao longo das nove temporadas, sempre que um personagem (ou vários) fazia algo demasiado estúpido, o certo é que a base, o que fica, é um carinho tremendo que os personagens tinham entre si. É a sensação de «família» que Michael procurou toda a sua vida. É enternecedor até ao fim. Até depois do fim.

O que posso destacar deste visionamento «de enfiada» é a evolução de alguns personagens não tão «principais». Claro que ainda me lembrava da marcante relação entre Pam e Jim. E obviamente que o percurso do Michael ainda estava presente. Mas por exemplo Andy Bernard... Não me lembrava de tantos altos e baixos. Começou como sendo um gajo bastante agressivo, para depois ser um palerma mau vendedor, a ser enganado pela dupla Angela/Dwight. Eventualmente passa a ser um gajo fixe e ambicioso, chegando mesmo a patrão, só para cair em desgraça uma vez mais, salvando-se à última hora. Foi épico acompanhá-lo melhor, desta feita. A ele e a outros.

Longa vida à sucursal de Scranton, um sítio desesperante mas também muito divertido de se trabalhar. Tenciono voltar.