Wednesday, August 28, 2013

despachada: 1600 Penn

 
1600 Penn é uma maneira ligeira de abordar a família mais poderosa do mundo. O presidente usa recursos de presidente para lidar com problemas de família. Está casado pela segunda vez e isso pareceu não ter incomodado o povo americano durante as eleições. O filho mais velho é um desorientado. A filha mais velha está grávida... mas não casada, o que também não parece incomodar o povo americano. A filha mais nova é lésbica. Faz sentido que não incomode o povo americano pois pouca gente sabe ainda. O mais novo é só um puto génio. Será o menos incómodo para o povo americano.

No fundo, é só uma grande ficção. Até bastante engraçada, mas ficção mesmo assim.

Tuesday, August 27, 2013

despachada: The New Normal



The New Normal não tem piada nenhuma. Tenta ser moralista e passa apenas por pretensioso. Os personagens são maus de mais, para lá de irritantes. Em especial... Não, não há nenhum em especial. São todos irritantes. O pior é que havia um personagem que até era giro, a avó interpretada por Ellen Barkin. Era mau feitio, malcriada, racista, mal encarada, desbocada e tudo mais. Chamava nomes a todos com bastante classe. Não descansaram até estragar até a única coisa positiva. Mudaram-lhe o feitio. Arranjou um amigo colorido e passou a ser tolerante com o casal homossexual que adopta a neta e bisneta, em troca de poderem usar o útero da neta (bem maior de idade, entenda-se). Pagam-lhe para ser barriga de aluguer, tratam-na como família... bla bla bla.

Tenta ser um Modern Family sério. É só uma péssima ideia que foi cancelada 22 episódios tarde demais.

Sunday, August 18, 2013

despachada: Partners


No meio dum David Krumholtz muito pouco interessante e de mais um gay extravagante (ou isto não fosse dos criadores de Will & Grace), encontramos Partners. É uma história sobre dois amigos de longa data que são também parceiros num ateliê de arquitectura. O primeiro tem uma relação a começar a tornar-se séria com Sophia Bush. O outro tem uma relação série com um dos Super-homens. Não há mais que isto. No entanto, admito que em meia dúzia de episódios houve alguns momentos em que ri-me bastante.

Momentos já não fazem uma temporada. Os tempos mudam.

Teve ainda uma data de piadas de Super-homem ao Super-homem em questão. Pena que não seja esse o público deste tipo de séries. Tirando a minha pessoa, claro. Mas eu vejo tudo. Não conta.

A acrescentar a isto, não tendo rigorosamente nada a ver, apercebo-me que a Sophia Bush dava uma Katchoo incrível... para além das mulher dos meus filhos. O prémio aqui vai para quem perceber a referência... e para quem conseguir drogá-la ao ponto de andar comigo.

Hey, se é realista o Krumholtz safar-se...

Wednesday, August 14, 2013

despachada: The Goodwin Games


Junta-se The Goodwin Games à lista de séries que poderiam ter durado mais algum tempo. Não que os primeiros sete episódios fossem hilariantes. Trazia algo de diferente para cima da mesa.

Beau Bridges morre e deixa aos três filhos uma grande herança monetária, mas apenas ao vencedor do jogo que cria. O jogo consiste numa data de desafios que vão sendo revelados em cada episódio. Um dos primeiros é obrigar os três rebentos a voltar à terriola onde cresceram. O mais velho é um cirurgião de renome. A do meio tenta ser actriz, sem grande sucesso. O terceiro é um ladrão muito pouco sucedido.

Lá está. Era diferente do resto que anda por aí. E tinha a Quinn, do HIMYM. Via, na boa, umas três temporadas disto. Depois os jogos iam ser ignorados e a série caía numa espiral de coisas já demasiado vistas. Até lá, estaria entretido.

Friday, August 9, 2013

despachada: Family Tools


Um taranta que tenta fazer tudo e mais alguma coisa para ter a aprovação do pai volta a casa para herdar o negócio de família. O pai, contrariado, tem que o fazer, pela sua saúde. É certo que tem ataques cardíacos com demasiada frequência, mas é mais porque senão a irmã mata-o. Com o negócio, o taranta herda um funcionário porreiro, mas pouco dado a trabalhar. E uma irmã do tal funcionário, dona da loja de ferragens onde o taranta compra todo o material. A dita irmã ainda por cima faz-se a ele. Sim, é um problema, apesar dela ser gira que se farta. Há ainda um primo muito estranho, mas isso é só para efeito cómico reles. Está lá atrás a decorar, para todos os efeitos.

Embora fosse uma série simpática, percebe-se bem por que Family Tools apenas durou dez episódios. A grande pena aqui é deixar de ver mais da irmã do outro.

Grande, grande pena.

Saturday, August 3, 2013

despachada: How to Live with Your Parents (For the Rest of Your Life)


Sarah Chalke é ela mesma, só que agora já não tanto médica, nem a rebentar com o coração do pobre Ted. É um pouco mais fofinha e desorientada, ou não fosse uma pessoa adulta, com uma criança, a voltar para casa dos pais. Parece que não ajudou casar-se com um rapaz simpático, mas também muito desorientado. O divórcio acontece logo no início da série... e agora que páro para pensar em tudo, não é algo que faça muito sentido. Ela dá-se muito bem com o ex, sendo que o rapaz até faz muito parte da vida dela. E há ainda um processo de crescimento, enquanto adulto. Se a série não tivesse sido cancelada, aposto que eventualmente enrolavam-se outra vez. Em que categoria entra HtLWYP, se devia ou não ter sido cancelada? Algures ali no meio.