Sunday, September 30, 2012

despachada: The 4400


Devia ter visto esta série há muito mais tempo. É que 4400 é o que Heroes devia ter sido mais, e tem cenas aqui, que deram primeiro aqui, que depois apareceram noutras coisas que gostei e propaguei. Antes de uma cena em particular ter acontecido no Rising Stars (banda desenhada), aconteceu aqui. E agora já percebo o alarido que houve na altura, com o consequente atraso nos últimos números. Não que 4400 seja especialmente genial ou que seja o exemplo para todo o outro tipo de histórias deste nível, onde pessoas começam a ganhar poderes. Esta série começou bem e soube trabalhar o mistério da origem dos poderes. Aliás, ao início a história passa apenas por 4400 pessoas que desapareceram ao longo de décadas e que voltam ao presente, todas ao mesmo tempo, sem terem envelhecido um dia que seja. A partir daí começam a surgir poderes, e o governo tem que fazer alguma coisa. Esta premissa tinha piada. Até que decidiram dar uma origem e explicação ao acontecimento, estragando tudo. A partir daqui os maus da fita tornaram-se bons da fita, para depois tornarem-se maus/bons/maus/bons/etc. vez e vez sem conta. O mesmo para os bons da fita que, volta e meia tinham poderes, só para depois os perderem, para depois talvez voltarem a ter, mas sem os efeitos secundários anteriores. Criou-se não um, nem dois, mas uma data de futuros muito negros onde pessoas com poderes andavam à porrada com pessoas sem poderes, com o planeta a ser destruído no processo. E lá está, consoante o lado em que certos personagens estavam, em cada um deste futuros tanto eram os que estavam a «ganhar», como até podiam ter morrido entretanto. No fundo, o que estragou tudo foi a continuidade, porque enquanto iam resolvendo um caso de cada vez, 4400 via-se bem.

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