Sunday, December 30, 2012

despachada(s): Life on Mars/Ashes to Ashes


Durante demasiado tempo desconheci a existência destas séries. Não tinha ideia sequer da versão americana de curta duração. Com muita pena, entenda-se. Porque tanto a primeira série nos anos 70, como o spin-off nos anos 80, são ambas muito boas. E completas, como só séries britânicas conseguem ser. Ou seja, têm um princípio, meio e fim. Ainda não sei se gosto do fim. Estou a habituar-me. Acho que desagradava-me quando via mais porque implicava que a série ia terminar. Com mesmo muita pena, entenda-se.

O cavalheiro à esquerda na imagem é o personagem principal da primeira série, a homónima à canção Life on Mars. É um polícia de dois mil e meios que é atropelado, acordando na dita década, trabalhando na mesma esquadra onde era chefe, mas agora para um polícia meio salafrádio chamado Gene Hunt. No início odeia-o, mas aprende a respeitá-lo e a querer ser como ele. A belíssima moça à direita na imagem vê-se no mesmo imbróglio, mas pior, indo parar aos famigerados anos 80. Ao início também odeia Hunt, tendo já conhecimento de relatos do personagem. Mais à frente na série (não muito) quer ir para a cama com ele.

Sim, o personagem de Gene Hunt é incrível. E é mesmo com uma tremenda pena que despeço-me dele... e deles. Vou ter saudades dos enredos por vezes rebuscados, mas sempre com objectivo. Vou ter saudades dos finais de temporada que não só resolviam todas as questões pendentes, como eram boas e enormes surpresas de história. Vou até ter saudades de alguns momentos bem maus, de actores mediocres, coisa que passou-se muito no início.

Demorei imenso tempo a ver o último episódio... porque não queria que acabasse.

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