Sunday, July 31, 2011

filme do mês - Julho '11



X-Men: First Class

despachada: Man Stroke Woman

Ao ver Paul descobri que Nick Frost participou nesta série de sketches. Ver séries de sketches é coisa que faço de bom grado. Esta não é nada de especial. Durante cada uma das duas temporadas há meia dúzia de sketches repetidos até à exaustão, mudando apenas algumas das falas e contexto. Alguns têm alguma piada, mas nem todos. Mais do que ver o Nick Frost, acabei por achar piada a ver um gajo igual ao meu amigo Silvanni. :)

Monday, July 25, 2011

despachada: Human Giant

Human Giant foi recomendado por R. e corroborado pelo resto do pessoal há... quê? Duas semanas? Fará hoje duas semanas? Não foi difícil «despachar» esta série. Para além de curta, é uma óptima série de sketches, ao nível dos melhores, sem dúvida. O salto para este três cavalheiros deu-se quando o indiano na foto (Aziz Ansari de seu nome) juntou-se aos outros dois. Aziz poderá ser considerado a estrela, embora todos tenham talento e muito jeito para a comédia. Trouxeram a sua bagagem cómica, com ideias e coisas já encenadas. Juntaram tudo num programa da MTV e o sucesso surgiu. O que é certo é que assim que atingiram o «estrelato», meteram-se todos nas suas coisas e dificilmente voltarão aqui. Aziz (light?) está na brilhante série Parks and Recreation (e ainda bem) tendo passado por outras e agora acomodando-se em filmes do Apatow e companhia. Está em boas mãos, o rapaz. Os outros vão-se vendo por aqui e por ali. Human Giant é muito engraçado e é altamente recomendável. Obrigado, R.

Sunday, July 24, 2011

despachada: No Ordinary Family

Segunda tentativa de tomar o lugar deixado por Heroes e, claramente, a que esteve mais perto de conseguir. No Ordenary Family está muito perto do registo de BD, com constantes referências (talvez demasiadas) a esse mesmo estilo narrativo. Porque não funcionou? Orçamento... acho. Não sei. Nota-se que houve alguns ajustes à série, ali a meio, quando provavelmente começou-se a falar em cancelamento. Não há objectivo global muito definido, mas também não precisa haver tendo em conta o que a série é suposto ser. O que é certo é que não pegou. E a série até era gira. Mesmo antes de ter sido anunciado que No Ordinary Family não regressaria para uma segunda temporada, já os actores principais andavam a comprometer-se com outras séries. Não foi um bom prenúncio e, eventualmente, aconteceu o que se esperava. Pena. Teria continuado a ver.

Saturday, July 23, 2011

despachada: Undercovers

Nem tudo em que JJ toca torna-se ouro. Estranhamente, até nem percebo como é que Undercovers não funcionou. Tenho teorias, não certezas. A premissa não seria a mais original: um casal que abandonou a CIA para poder estar junto volta, para salvar um ex-colega e amigo, mas também porque é mais forte que eles. Começam a fazer missões soltas, porque são realmente bons, mesmo que nunca tenham trabalhado juntos. Há humor à mistura. E tem um pormenor que gostei bastante: falavam várias línguas. Sempre que iam a um país estrangeiro havia pelo menos duas ou três cenas com a língua local. E eram os actores principais a falar e, embora não fale maior parte das línguas, não me pareceu que estivessem a safar-se muito mal. Talvez isto não tenha apelado ao público americano. Eles tendem a não gostar de coisas estrangeiras. Legendas então fazem-lhes muita confusão. Embora saiba que JJ só estava envolvido a nível de produção, isto não é necessariamente mau. O registo de narrativa e realização era muito colado a Lost. O que é bom. Não tinha era o nível de enredo. Cada episódio era uma história solta, se bem que havia um enredo global misterioso: porque é que a CIA os trouxe de volta. Undercovers não iria tornar-se na minha série preferida, mas não era nada má. Também poderá ter sido por uma questão de orçamento. Havia muitas cenas filmadas fora de portas.

Wednesday, July 20, 2011

Monday, July 18, 2011

candidatura espontânea

Caros gajos ricos do Médio Oriente e «de leste»,

entro em contacto convosco de forma a oferecer os meus serviços para dirigir os clubes de futebol que compram, ora por capricho, ora para oferecer às crianças mimadas que tiveram com uma das vossas várias esposas ou amantes.

Posso desde já garantir que farei um melhor trabalho inebriado do que vocês sóbrios... se é que alguma vez durante o dia estão sóbrios. Com esta garantia, penso que nem será necessário enviar CV.

Fico a aguardar o vosso contacto.

Ao vosso serviço,
DaMaSCo

PS - Esta oferta também é válida para a actual direcção do Sport Lisboa e Benfica.

Thursday, July 14, 2011

despachadas (3): da série «não ter vida»

Breaking In

Primeira série vista, das canceladas deste ano (10/11) e confesso que é logo a primeira que tenho pena de ser cancelada. Não era hilariante, nem magnífica, mas tinha bastante piada e algum humor. Uma onda nerd high tech, com uma moça muito atraente e dois ou três cromos com piada. Acima de tudo, era uma série que sabia rir-se de si mesma e dos seus actores, com os dois mais velhos a mandarem bocas constantemente a eles mesmos. O gajo que fazia de Lex no Smallville, por exemplo, usa uma t-shirt do Superhomem, a certa altura. E o Christian Slater manda uma boca qualquer de broken arrow num dos episódios. Curiosamente, acho que foi o facto de terem Slater no elenco que acabou por enterrar a série. Imagino que o orçamento tenha triplicado só por tê-lo em cena e duvido que a sua presença tenha contribuído assim tanto para as audiências. Acho piada a Slater, mas piada é coisa que o rapaz não tem muita.

Mr. Sunshine

Mais uma que tenho alguma pena de ver cancelada. Não tanto pela qualidade da série, admito. Sejamos honestos, não trazia rigorosamente nada de novo ao mundo. Era apenas mais uma sitcom. Mais porque gostava do elenco. Continuo a rir-me com Matthew Perry e Andrea Anders (com ela não só porque me rio), apesar de fazerem sempre o mesmo papel. E tinha mais dois/três actores/personagens engraçados. Talvez tivesse sobrevivido mais algum tempo se a premissa inicial se tivesse mantido. A ideia seria ter Perry como um sacana desprovido de sentimentos que, eventualmente, começava a ser querido e a ter amigos e um relacionamento sério. Ao segundo episódio, Perry já dava abrigo ao filho idiota da patroa, não por interesse profissional, e já andava a desejar uma mulher que gostasse mesmo dele, com quem se pudesse envolver. Foi pena, porque havia potencial num Perry sacana. Fica o genérico. Um dos melhores de sempre, muito pela simplicidade, mas também muito pelo tom. A ver aqui. É delicioso.


Traffic Light

Traffic Light é uma das muitas séries sobre casais criadas este ano e, como seria de esperar, respectivamente canceladas. Terei pena? Um pouco. Há dois ou três actores/actrizes com piada. É um bom conjunto. Havia química entre alguns. Havia algum potencial, embora não fosse para nada muito especial e/ou diferente. Traffic Light tinha um bom back and forth, bons diálogos mas, tenho que admitir, não tinha muito futuro.


Mad Love

Mad Love segue uma ideia original e inovadora: rapaz e rapariga encontram-se no topo do Empire State Building e apaixonam-se. Mas não é só isso! Os respectivos melhores amigos odeiam-se e amam-se. Ao mesmo tempo! Tudo isto narrado pelo melhor amigo, como se estivesse a contar uma história. A história do amor entre os dois casais. Uau! Como é que esta série foi cancelada?!


Perfect Couples

Perfect Couples é sobre tudo menos casais perfeitos. Sim, eu sei, a ironia é uma coisa assombrosa. Um casal é irritantemente e psicoticamente perfeito. Um segundo é tão errado que coloca ambas as pessoas do casal em perigo físico... mas eles gostam. O terceiro é mais para o normal, com os seus defeitos e erros, como toda a gente. Será o enfadonho intermédio. Perfect Couples não tem momentos brilhantes que recordarei daqui a anos, mas a Olivia Munn é boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo(só mais um bocadinho)oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooa.


The Paul Reiser Show

The Paul Reiser Show durou dois episódios. Dois! Nenhuma outra série dura apenas dois episódios. Ok, há o exemplo de Lone Star mas isso foi na Fox e toda a gente sabe que a Fox é o canal com pior planeamento televisivo, seguido de longe mas a ganhar terreno pela Syfy. E sim, faz todo o sentido que tenha durado apenas dois episódios. Porque eu gosto do Paul Reiser e posso dizer que não seria capaz de ver mais um minuto com ele. Agora imagino pessoas que não lhe achem piada! Esta série roça o osso da ironia de duas formas diferentes, mas muito especiais. Primeiro, logo no episódio de estreia, Reiser recusa ser apresentador dum concurso de televisão porque seria uma péssima ideia. Como é que não fez isso com este programa, nunca hei-de perceber. Segundo, a série foi anunciada há cerca dum ano, tudo para ser adiada para meio da temporada, ou seja no início deste ano, altura em que estreiam as séries que vão preencher os espaços de outras séries canceladas e, mesmo assim, só durou dois episódios. Como é que isto foi para a frente quando era tão óbvio que não ia correr bem!? Como é possível não se ter abortado logo este feto mal parido? Ok, o homem acabou para a vida. Tenho pena, mas vamos seguir em frente, por favor. Posso receber o salário para tomar estas decisões? A sério, posso? Garanto-vos que pior trabalho não farei, de certeza.


Better With You

Estou a começar a atingir o fundo do poço das séries canceladas este ano. A premissa de Better With You não tinha interesse nenhum. São três casais em pontos diferentes das relações. Ainda por cima, falamos de duas irmãs e respectivos, mais os pais dela. Alguma vez vemos os pais deles? Um mãe num episódio. Ridiculamente verdadeiro, mas rídiculo mesmo assim. A série tinha uma coisa engraçada. Os primeiros episódios começavam com a reacção dos três casais a uma mesma situação. E era engraçado ver as diferenças. Ao quinto ou sexto episódio abandonaram a ideia. Ou acontecia a meio ou no fim do episódio, ou não acontecia de todo. Para piorar, a ordem não estava bem. Perto do final da temporada aparece um episódio onde os casais mais velhos ainda não conhecem bem o namorado novo e o casal novo vive na casa antiga. Porquê? Não precisavam ajudar. A qualidade da série já ajudava a enterrar a coisa. Sinceramente, nem sei como isto sobreviveu uma temporada inteira.


$#*! My Dad Says

Ainda hoje fico perplexo pelo facto de terem feito uma série com base num twitter. E o problema é mesmo esse. Não teria problemas em ver uma série baseada em seja o que for. Até pode ter por base uma conversa estúpida num café de esquina. Aliás, essas até são as melhores. Só precisa é de ter sumo. E um velho ranzinga a mandar bujardas não é sumo. Esta questão nota-se ao longo da série. Vão acrescentando e retirando personagens constantemente. Nota-se que foram testando actores e actrizes ao longo da temporada, com muito pouca gente a funcionar. Até o que faz de filho, que será o criador do twitter que espoletou tudo isto, até ele vai desaparecendo ao longo da temporada. Houve uma coisa a surpreender em Shit My Dad Says. No início (mais no início) havia muitas piada a homossexuais. Não a gozar com eles, atenção. Piadinhas à volta de homossexuais e homossexualidade. Achei estranho porque pouco tinha a ver com o personagem e a história. Depois lá percebi. A série é produzida pelas mesmas pessoas do Will & Grace. É o que se chama one trick ponies. Estranho que desta vez não tenha funcionado.


Outsourced

Até achei mais piada a Outsourced do que estava à espera. Não é uma boa série e, nem de perto nem de longe, será algo que lembrar-me-ei com o tempo. Dei por mim a sorrir um par de vezes e a achar um ou outro personagem engraçado. Não se pode pedir muito mais duma adaptação dum filme que, por si, nem é nada de especial e que, ainda por cima, desrespeita todo um país e os seus costumes à boa maneira americana. E pensar que diziam, no início da temporada, que esta série poderia tomar o lugar de Parks & Recreation! Que exagero.


United States of Tara

Comecei a ver United States of Tara muito reticente. A ideia de bons diálogos era apelativa. A temática e Toni Collette nem por isso. O que é certo é que faz um papelão. Vários, aliás. E a série teve a sua piada... por duas temporadas. Depois uma pessoa farta-se. É sempre ela, ela, ela, ela e mais ela. As outras pessoas podem ter os intestinos do lado de fora do corpo, mas o foco é sempre na pessoa que não sabe lidar com as suas emoções. Teve um óptimo elenco. Dois ou três excelentes conversadores do meu tipo de diálogo preferido, do trás para a frente. Estranho como foi cancelada, assim meio do nada. Se calhar não foi do nada. Se calhar alguém fartou-se e quis sair. Não sei. Não estava à espera de ver a Showtime a cancelar o que fosse, é só isso.

The Cape

A primeira de duas tentativas de preencher o espaço deixado por Heroes. The Cape foi uma péssima tentativa, por mais motivos que um. Eu vou atacar o elenco. Todo ele mau, do princípio ao fim, a começar por um protagonista completamente desconhecido, terminando na nova amaldiçoada das séries: Summer Glau. Já vai em três. Começa a estar perto de Nathan Fillion, o ex-amaldiçoado. Gosto muito dela, mas já estava na hora de aprender outras expressões faciais. The Cape estava na linha da frente das séries a ser canceladas. Acho que só o canal que comprou os direitos de produção é que não via isso. Ainda aguentou dez episódios. Nada mau.

Thursday, July 7, 2011

a melhor cena de Family Guy







- ...he just laid there and took it!

- Oh my God, oh my God, it's a hamster!!!

- I don't blame you.


Agradecimentos ao Katovic. O cavalheiro relembrou-me desta maravilhosa cena que deixou-me a rir durante alguns dias.