The Nines
Este mês foi bem melhor, já com bons filmes.
Este não terá sido o melhor deles todos, mas é especial por motivos específicos.
Wednesday, December 31, 2008
Friday, December 26, 2008
estou mais aliviado
O Música no Coração está a dar!!!!!
Eu - como maior parte das pessoas que conheço - habituou-se a ver este filme a dar TODOS os Natais. Acho que foi mesmo o primeiro filme que despoletou a queixa usual "este filme está sempre a dar!".
Claro que não podia durar para sempre. Eventualmente os canais portugueses ganharam vergonha na cara e começaram a dar outras coisas.
Por um lado, tenho pena que não dê todos os anos.
Por outro, é bom que não dê, porque quando vejo aquela freira irritante às voltas sobre si mesma no topo da montanha... a criança dentro de mim não consegue não sorrir.
Eu gosto do Natal.
Não tenho qualquer problema em assumi-lo.
Gosto de comer a mesma coisa todos os anos. Gosto de ficar mal disposto de tanto comer. Gosto de passar dias em pijama, por casa, a vegetar em frente à televisão. Gosto de ser "obrigado" a ter que passar tempo com a famelga. Gosto de decorar a árvore. E gosto muito, mas muito mesmo, de passear pelas ruas.
Um frio dos diabos! Tanto frio que não consigo tirar as mãos dos bolsos. O desejo de ter SÓ MAIS UMA camada de roupa em cima. Por muito que esteja enchouriçado. Por muito que saiba que não fará diferença alguma.
Adoro passear pelas ruas à noite, iluminado por luzes de Natal, a ouvir as mesmas músicas de sempre em altifalantes ridículos. O entrar e sair em lojas à procura daquela prenda. A prenda que fará alguém sorrir.
Já não tenho a cena de receber prendas. Isso era quando era chavalo.
Hoje em dia curto mais dar. Não tenho muito jeito para a coisa, admito.
Mas quando conseguimos oferecer aquela prenda brutal... A coisa que não sabiam querer mas que quando se rasga o papel... A cena de ver as outras pessoas deliciadas com uma boa ideia. Aquela prenda.
O Natal não é prendas. Não é caos. Não é consumismo e obrigações.
É um espírito.
E continua a alegrar-me.
Muito.
Contudo, revelo aqui a inveracidade dum mito de Natal.
Pela primeira vez em muito tempo (acho mesmo que só o fiz uma vez, quando era puto, numa ida ao ACSAntos, aqui perto, com o meu pai) fui às compras no dia 24 de Dezembro.
Nos últimos anos, tive a sorte de estar acompanhado por uma pessoa muito inteligente, que puxava por mim para fazermos as compras cedo, procurando evitar a confusão comummente associada a esta época.
Este ano procastinei. Procastinei muito.
E, como tal, houve compras que ficaram para a última.
Todo eu era pânico, no dia anterior, na noite anterior e naquela manhã.
Ter que enfrentar a horde de gente nesta mesma missão.... arriscaria a dizer que será um dos círculos mais terríveis dos infernos.
Ainda a morrer de sono, lá fiz-me à rua e dirigi-me ao centro comercial aqui da terrinha.
Sabia o que queria comprar. Ao menos isso. Mesmo assim antevia uma missão complicadíssima.
Qual é o meu espanto quando em menos de meia hora despachei-me!
Arriscaria a dizer que foi a vez em que vi menos gente naquele sítio!!!
Ainda estupefacto com esta realidade, mas agradecendo a todos os santinhos pela minha boa fortuna, voltei ao domicílio apenas para ser confrontado com a possibilidade de ter que voltar ao exterior, a seguir a almoço. Para um retail park da moda, ainda por cima!!
Era agora. A primeira foi para levar-me a um falso sentido de segurança. Agora é que viria todo o caos.
Posso dizer que, se quisesse, teria todos os empregados (não eram poucos) a atender-me.
Que é que se passa aqui?!?!?!
Isto é Natal!?
Eu sei que estamos em crise mas há limites!!
Voltei a despachar-me rapidamente. Pouco depois das 14h estaria de volta à salvaguarda do lar, apenas para sair no dia seguinte, tradição em todo lado, quando procuramos fugir da família, apenas para passar demasiado tempo na noite fria, à procura de sítios abertos.
Entretanto, já ouvi relatos de situações calamitosas, mais ao final do dia. Descrições dantescas de multidões e embrulhos de prendas.
Não sei se acredito.
Parece-me que há uma grande conspiração aqui. Parece-me que esta teoria que fazer compras no dia 24 é o fim do mundo será apenas uma grande mentira. Para as pessoas que deixam tudo para a última poderem assustar o resto do pessoal, para poderem fazer as suas compras nas calmas.
O Natal estava a ser estranho.
Houve mesmo uma altura em que não parecia Natal.
Até que liguei a televisão e vi...
Lá estava a Julie Andrews.
E eu pensei "Cai! Cai, minha p#$%!!!".
E tudo estava bem no mundo.
É Natal!
Eu - como maior parte das pessoas que conheço - habituou-se a ver este filme a dar TODOS os Natais. Acho que foi mesmo o primeiro filme que despoletou a queixa usual "este filme está sempre a dar!".
Claro que não podia durar para sempre. Eventualmente os canais portugueses ganharam vergonha na cara e começaram a dar outras coisas.
Por um lado, tenho pena que não dê todos os anos.
Por outro, é bom que não dê, porque quando vejo aquela freira irritante às voltas sobre si mesma no topo da montanha... a criança dentro de mim não consegue não sorrir.
Eu gosto do Natal.
Não tenho qualquer problema em assumi-lo.
Gosto de comer a mesma coisa todos os anos. Gosto de ficar mal disposto de tanto comer. Gosto de passar dias em pijama, por casa, a vegetar em frente à televisão. Gosto de ser "obrigado" a ter que passar tempo com a famelga. Gosto de decorar a árvore. E gosto muito, mas muito mesmo, de passear pelas ruas.
Um frio dos diabos! Tanto frio que não consigo tirar as mãos dos bolsos. O desejo de ter SÓ MAIS UMA camada de roupa em cima. Por muito que esteja enchouriçado. Por muito que saiba que não fará diferença alguma.
Adoro passear pelas ruas à noite, iluminado por luzes de Natal, a ouvir as mesmas músicas de sempre em altifalantes ridículos. O entrar e sair em lojas à procura daquela prenda. A prenda que fará alguém sorrir.
Já não tenho a cena de receber prendas. Isso era quando era chavalo.
Hoje em dia curto mais dar. Não tenho muito jeito para a coisa, admito.
Mas quando conseguimos oferecer aquela prenda brutal... A coisa que não sabiam querer mas que quando se rasga o papel... A cena de ver as outras pessoas deliciadas com uma boa ideia. Aquela prenda.
O Natal não é prendas. Não é caos. Não é consumismo e obrigações.
É um espírito.
E continua a alegrar-me.
Muito.
Contudo, revelo aqui a inveracidade dum mito de Natal.
Pela primeira vez em muito tempo (acho mesmo que só o fiz uma vez, quando era puto, numa ida ao ACSAntos, aqui perto, com o meu pai) fui às compras no dia 24 de Dezembro.
Nos últimos anos, tive a sorte de estar acompanhado por uma pessoa muito inteligente, que puxava por mim para fazermos as compras cedo, procurando evitar a confusão comummente associada a esta época.
Este ano procastinei. Procastinei muito.
E, como tal, houve compras que ficaram para a última.
Todo eu era pânico, no dia anterior, na noite anterior e naquela manhã.
Ter que enfrentar a horde de gente nesta mesma missão.... arriscaria a dizer que será um dos círculos mais terríveis dos infernos.
Ainda a morrer de sono, lá fiz-me à rua e dirigi-me ao centro comercial aqui da terrinha.
Sabia o que queria comprar. Ao menos isso. Mesmo assim antevia uma missão complicadíssima.
Qual é o meu espanto quando em menos de meia hora despachei-me!
Arriscaria a dizer que foi a vez em que vi menos gente naquele sítio!!!
Ainda estupefacto com esta realidade, mas agradecendo a todos os santinhos pela minha boa fortuna, voltei ao domicílio apenas para ser confrontado com a possibilidade de ter que voltar ao exterior, a seguir a almoço. Para um retail park da moda, ainda por cima!!
Era agora. A primeira foi para levar-me a um falso sentido de segurança. Agora é que viria todo o caos.
Posso dizer que, se quisesse, teria todos os empregados (não eram poucos) a atender-me.
Que é que se passa aqui?!?!?!
Isto é Natal!?
Eu sei que estamos em crise mas há limites!!
Voltei a despachar-me rapidamente. Pouco depois das 14h estaria de volta à salvaguarda do lar, apenas para sair no dia seguinte, tradição em todo lado, quando procuramos fugir da família, apenas para passar demasiado tempo na noite fria, à procura de sítios abertos.
Entretanto, já ouvi relatos de situações calamitosas, mais ao final do dia. Descrições dantescas de multidões e embrulhos de prendas.
Não sei se acredito.
Parece-me que há uma grande conspiração aqui. Parece-me que esta teoria que fazer compras no dia 24 é o fim do mundo será apenas uma grande mentira. Para as pessoas que deixam tudo para a última poderem assustar o resto do pessoal, para poderem fazer as suas compras nas calmas.
O Natal estava a ser estranho.
Houve mesmo uma altura em que não parecia Natal.
Até que liguei a televisão e vi...
Lá estava a Julie Andrews.
E eu pensei "Cai! Cai, minha p#$%!!!".
E tudo estava bem no mundo.
É Natal!
Monday, December 15, 2008
porque há coisas que não me saiem da cabeça
Dear Karen,
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it. So, good for me.
You don't know me very well but you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me.
But this... this is the hardest thing I've ever had to write.
There's no easy way to say this, so I'll just say it.
I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing. I said another. Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Now there's this feeling in my gut.
She might be the one.
She's completely nuts... in a way that makes me smile -- highly neurotic.
A great deal of maintenance required.
She is you, Karen.
That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there.
It's a big, bad world full of twists and turns, and people have a way of blinking and missing the moment... the moment that could've changed everything.
I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me... but, damn, you smell good -- like home.
And you make excellent coffee.
That's got to count for something, right?
Call me.
Unfaithfully yours,
Hank Moody.
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it. So, good for me.
You don't know me very well but you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me.
But this... this is the hardest thing I've ever had to write.
There's no easy way to say this, so I'll just say it.
I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing. I said another. Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Now there's this feeling in my gut.
She might be the one.
She's completely nuts... in a way that makes me smile -- highly neurotic.
A great deal of maintenance required.
She is you, Karen.
That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there.
It's a big, bad world full of twists and turns, and people have a way of blinking and missing the moment... the moment that could've changed everything.
I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me... but, damn, you smell good -- like home.
And you make excellent coffee.
That's got to count for something, right?
Call me.
Unfaithfully yours,
Hank Moody.
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porra mas que bonito pá,
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Friday, December 12, 2008
Tuesday, December 9, 2008
Tuesday, December 2, 2008
uma tirada bonita
Hank Moody
(...) I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing, I said another.
Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
(...) I met someone.
It was an accident. I wasn't looking for it. It wasn't on the make.
It was a perfect storm. She said one thing, I said another.
Next thing I knew, I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation.
Para ler enquanto se ouve o Nothingman, dos Pearl Jam.
Ainda hei-de pôr aqui a transcrição completa da carta.
Está muito fixe.
Ah sim, e claro que é do Californication.
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