Friday, March 31, 2017
filme do mês: Março '17
Mês 3 do ano. Mês 2, seguido, sem filmes.
Pele começa a ficar irritada. Não ajuda estar a coçar-me todo, com tremuras, a ressacar.
Melhor ver um vídeo de cães. Pode ser que ajude.
Wednesday, March 29, 2017
despachada: How I Met Your Mother
Cedi à facilidade do Netflix e revi a série, um pouco antes de quando queria fazê-lo.
Custou-me uma coisa: a Victoria. Era a minha favorita. Só que, ao rever, apercebo-me que a sua story arc é muito curta no volume geral da série. Ou seja, em nove temporadas, em nove anos, Victoria acaba por ter uma importância reduzida. Muito menor do que me lembrava. Porque foi a primeira. Era suposto ser «a tal», quando temiam que a série pudesse ser cancelada. Uma delas, pelo menos. Na minha cabeça tinha sido fulcral e, afinal, só aparece em 17 episódios, dum total de 208. Para mais, o romantismo da relação entre os dois desvaneceu. A relação que tiveram perdeu importância, impacto. Deixou de ser especial.
Isso custou-me. Muito.
Posto isto, a série está cheia de incongruências e sim, o final é uma vergonha. O maior cop out na História dos cop outs televisivos. Mas é divertida. Eles são os maiores e algumas histórias são deliciosas. E, não me lixem, mas há episódios que fazem parte daquilo que é a TV, da volta que a TV deu nos últimos anos, suplantando-se em momentos ao cinema.
Apesar da mágoa, continua a ser uma das minhas séries de eleição, claro.
Voltarei a ver, disso não haja dúvidas.
Monday, March 27, 2017
despachada: Blunt Talk
Cheguei à série à custa de Patrick Stewart que, aparentemente, é o rei da comédia. Depois de anos e anos a fazer papéis sérios, os criadores cómicos da ribalta usam-nos a belo prazer nas suas obras. Falo de MacFarlane ou Gervais, por exemplo.
Como tal, alguém decidiu dar um projecto ao capitão Picard, para que pudesse soltar a franga. E soltar a franga foi o que o professor fez.
O início até é bastante divertido, com o personagem a ser preso, inebriado, em protesto desde o topo de um automóvel que não creio ser dele. Tudo porque foi apanhado com uma prostituta travesti no seu carro (dele, não da prostituta), com quem não estava a fazer nada, em boa verdade. Sendo pivô de notícias, figura conhecida e respeitada, em nada se sentiu envergonhado com isto. Não era aliás o seu primeiro caso polémico.
Nisso a série era bastante boa: não havia pruridos. Eram como eram. Nada das «particularidades» de cada personagem - e havia bastantes, de parte a parte - os impedia de fazer bem o seu trabalho.
Problema foi que nada mais havia para além disso. O elenco não era incrível e a química entre eles demorava a aparecer. Como tal, foi cancelado após duas temporadas.
Não me opus à decisão, por muito respeito que tenha ao calvo e nobre actor.
Saturday, March 25, 2017
despachada: Workaholics
No papel a série parece melhor do que acabou por ser.
Foi criada por um grupo de amigos talentosos. Workaholics não será o melhor exemplo deste talento, embora invariavelmente seja sempre o cartão de visita desta trupe. Ou então até talvez seja.
É difícil de explicar. Porque Workaholics é muito estúpido. Muito. Mesmo. Mas pelo meio tem coisas giras. E, dentro do género, é bom. Claro que o género é coisas idiotas para pessoal com a moca. O que não é mau só por si. É um género, como todos os outros. E, se virmos apenas algumas cenas, neste género poderá ser do melhor que se encontrará por aí. Ou seja, há talento no que fazem. O que fazem é que não será para todos.
E Workaholics, como o canábis, em boa verdade, tem de se consumido em moderação. Um episódio ou outro, de vez em quando, é divertido. Muitos episódio, ou mesmo uma temporada inteira, e já é capaz de ser demais, correndo o risco do espectador ter de encontrar alguma ajuda, para largar a cena.
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