Saturday, July 27, 2019

despachada: Orange is the New Black


Há pouco mais de seis anos, ainda mal sabia eu o que era um «netflix» e recebia mensagens a meio da noite, da minha amiga I., a dizer-me que eu tinha de ver esta série. A moça não me conhece mal e não estava errada. Só a cena inicial era o suficiente para eu arranjar forma de atirar Óscares a esta coisa. A partir daí... calma!

Não era só seios e lesbianices. Tinha história e uma boa forma de a contar. De as contar, em boa verdade. Cada prisioneira era uma história só por si, que íamos descobrindo ao longo dos episódios e das temporadas.

O meio estagnou, é certo. Admito que sim. Mas lembro-me duma temporada que mexeu comigo e deixou-me algo deprimido. E eu sou a pessoa que gostou da temporada em que elas tomam conta da prisão. Sei que vai contra o que vem dantes, que é uma fórmula talvez demasiado diferente. Mas, lá está, a coisa estava estagnada. Era preciso abanar o barco. Foi perfeito? Não. Mas tentaram fazer alguma coisa, em vez de simplesmente deixarem o barco ir seguindo, até perder-se de vista.

E ainda bem que terminou. Terminou OK. Terminou tendo de terminar. Arrastaram um pouco, mas não muito. Fica uma boa série, cheia de boas interpretações.

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