Monday, February 14, 2022

despachada: M.A.S.H.


Estou há mais dum ano a ver esta série.

Não é por ser má. Longe disso. Aliás, quando comecei a vê-la estava convencidíssimo que ia desistir. Só que depois aparece o Alan Alda, em constante homage a Groucho Marx. O próprio admite-o, logo nos primeiros episódios. E se há coisa que não consigo resistir é um palerma constantemente a mandar bocas mordazes. Então porque demorei tanto tempo? Porque ainda são 11 temporadas. Mesmo sendo em «formato sitcom», é um investimento enorme de tempo. E como era habitual nestes tempos - como é ainda habitual para muita série, em boa verdade -, M.A.S.H. tem um formato que repete-se muitas e muitas vezes.

Tinham, por exemplo, episódios em que um personagem enviava uma carta a familiares. Nesta relatava episódios recentes, o que acabava por ser uma outra forma de narrar a história durante o episódio. Quando vi muito da série de seguida, às tantas estes episódios cansavam. Imagino que ver um por ano / temporada não fosse tão repetitivo. E por isso também eu precisava de algum tempo de paragem, volta e meia. Para digerir e poder apreciar melhor a série. Porque a verdade é que M.A.S.H. é muito bom. Ou não tivesse 11 temporadas e tenha quebrado o recorde de audiência quando o último episódio foi para o ar. Fora as repetições e algum humor básico, tem coração, mensagem e é bastante inteligente no que procura fazer. Para além de ter tentado quebrar algumas barreiras, pontualmente.

Fora isso, foi giro ver tanta estrela a aparecer, antes de serem «estrelas»: Mr. Myagi, George Wendt, John Ritter, Mary Kay Place, Jeffrey Tambor, Joe Morton, Blythe Danner, Brian Dennehy, Laurence Fishburne, James Cromwell, Ed Begley Jr., Shelley Long, Barry Corbin, Patrick Swayze, John Wesley Shipp, Joe Pantoliano, Andrew Dice Clay, Jeffrey Tambor, Xander Berkeley, Rita Wilson, entre tantos, tantos outros.

Gostei de ver M.A.S.H. Gostei de ter a companhia de M.A.S.H. durante este tempo todo.

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