Wednesday, July 31, 2013

filme do mês: Julho '13



Pacific Rim

Um bem haja aos filmes de Verão.

Tuesday, July 2, 2013

despachada: Boy Meets World


Mais uma série de adolescência. Ainda por cima tem o irmão do protagonista do Wonder Years. Protagonista esse que até chega a entrar aqui, a representar e a realizar. Não vi tudo, na altura. Apesar de tudo, em certo ponto fiquei demasiado crescido para o conteúdo. Agora suponho que estaria a precisar dum pouco de relembrar tempos mais simples e simpáticos. Boy Meets World era um grande after school special, repleto de lições de moral e conduta. Tinha péssimos genéricos. Miseráveis, mesmo. E batia sempre nas mesmas teclas. Mas é um clássico da minha (nossa) juventude. E terá ajudado a moldar algumas mentes. Sei que agora apanhei aqui uma ou duas lições que ter-me-iam dado jeito ter ouvido melhor. A parte ainda mais gira é que estava a meio de rever a série, quando li uma notícia que vão fazer um spin-off. Agora, Topanga e Corey são os pais, tendo que lidar com uma criança deles. Não conto ver esta nova série, mas poderá ser engraçado para os mais novos.

Monday, July 1, 2013

filme do mês: Junho '13

 

Star Trek: Into Darkness

despachada: Dharma & Greg


De rever a série ficam duas sensações que já tinha tido da primeira vez (eu enamorado pela Dharma; não perceber o que ela via no Greg), e uma sensação diferente: o pai do Greg é hilariante. Não sei porquê, mas ri-me mais com ele, desta vez. Achei-o muito mais parte da história e mais mordaz. Pelos vistos eu não dominava o mordaz há 15 anos. Tudo o resto é o que é. A série é divertida e a personagem de Dharma é encantadora. Por muito que tenha dois nomes no título, era Dharma o centro de tudo. Era Dharma que destabilizava as situações «normais». Greg ia atrás e retrocedia em toda a situação que mostrava que era totó.

Mais que procurar algo novo na série que tinha ainda bem presente, acabei por fazer contas à carreira de Chuck Lorre (criador) e o seu brilhantismo. O homem sabe vender uma série de televisão. Sabe apostar nos nichos e nas massas. Começou com uma série para sulistas. Depois veio Cybill, também para mães solteiras, D&G para os yuppies, pais de hippies e, no fundo, para todos os casais com problemas com sogros. E quando se pensava que só fazia séries de «curta duração» (4/5 temporadas), manda-se com Two and a Half Men, que dura há dez anos (qual barata em holocausto nuclear), mesmo sem dois terços do elenco original que dá o nome à série. Com este sucesso, atira ainda para o mercado Big Bang Theory para os nerds e Mike & Molly para os gordos. Duas categorias que perfazem 90% da população americana [números científicos e fidedignos fundamentados em rigorosamente nada]. E qual o ponto em comum a todas as séries: sexo! Aliás, esse é o único ponto em comum para o público de T&HM. Não há mais nada. O sucesso da série baseou-se única e exclusivamente em piadas de cueca. E sim, tal diz tudo da nossa sociedade.

No fundo, Lorre é um génio nesta área, gostando-se ou não do que faz.

despachada: Happy Endings


Ora aqui está um post que não queria fazer.

Descubro hoje que a série foi definitivamente cancelada. Já tinha sido pelo canal onde passava, mas havia esperança que outro canal pegasse neste maravilhoso grupo de cómicos e lhes desse uma casa digna do seu talento. Happy Endings era uma óptima sitcom. Tinha personagens divertidos. Tinha já piada recorrentes. Até gozavam consigo mesmos, de forma às vezes não tão súbtil, sempre genial. O elenco crumping with Black Santa ficará para sempre na minha memória como um momento de TV... bem, não histórico, calma. Divertido. Mesmo muito divertido.

Ainda ontem falava desta situação de ter demasiadas sitcoms boas canceladas, nos últimos tempos. Será que os americanos não sabem fazer as coisas? Depois de algumas décadas a liderarem esta tarefa de entreter milhões através da caixinha mágica, porquê esta péssima gestão dos seus activos? Primeiros achou-se que o género estava morto. Depois surgem três ou quatro mega-sucessos, o género é revitalizado e, afinal, até dá dinheiro. Segue-se uma inundação de sitcoms nos últimos anos, com consequentes cancelamentos de algumas coisas boas, porque não há público para tudo, ou porque não é possível divulgar todos de forma condigna. Tenho pena que assim seja. Culpo os americanos, claro. Culpa minha não pode ser. Eu ao menos tento ver e falar tudo, mas de pouco vale a minha opinião. Depois admiram-se.

Ide obter as três únicas temporadas e vejam-nas todas com alegria. Acho que farei o mesmo, outra vez.