Tuesday, May 19, 2020

despachada: The Last Dance


Não queria começar a ver antes de terminar. Estava aqui na lista, para ver no momento certo. Mas a pressão foi grande. O meu grupo de conversa semanal só falava nisto. E em todo o lado apareciam coisas. Nunca pensei ver o fenómeno de desmultiplicação de artigos, nos dias a seguir a saírem episódios, para um documentário!

E o impresssionante é isso mesmo. Será o documentário mais famoso do planeta, não? Até nisso o sacana do Jordan tinha de ser o melhor. Foi aburdo. Não gostava do Jordan. Não gosto de documentários. Mas Last Dance é espectacular e vê-se tão bem. Desde o primeiro segundo ficas agarrado e queres ver tudo de seguida. O que não só é possível, como é super fácil de fazer.

Porque é que foi tão incrível para mim? Não falo pelos outros, nem pelo sucesso mundial que teve. Para mim foi o acesso a mais informações. Muito mais do que nos chegou na altura. Por exemplo, tinha uma noção completamente errada da morte do pai dele. Em Portugal chegou-me a parte das intrigas e fofoquices. Até ver o documentário estava convencido que o Jordan tinha saído do jogo porque devia dinheiro a máfias que mataram o pai. Nada disso é verdade. É até bastante estúpido. Mas notícias sem polémica não tinham qualquer força para chegar ao resto do planeta. O que se queria e ainda quer hoje é sangue.

Percebi também que tive muito azar. A altura em que vi NBA foi quando os Bulls dominaram. A década de 90. Foi a única altura em que dominaram, aliás. E quando o Jordan esteve reformado pela primeira vez e a jogar (mal) beisebol, os Rockets ou os Spurs ganharam. Que trágico. Torcia por equipa que estiveram perto, mas não chegaram lá.

À partida foi a última vez que vi os Bulls de Jordan a dominar. A não ser que se lembrem de fazer filmes ou séries. Esperemos que não.

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