Ou muito me engano, ou até à entrada de Francisco José Viegas na Casa Fernando Pessoa, muito poucos saberiam que a antiga casa do poeta (uma das) ficava ali para os lados de Campolide. FJV, com um orçamento de gestão mais difícil que o estacionamento na zona, abriu a Casa às editoras, chamando-as à morada do poeta para ali promoverem os seus lançamentos. Para aquele espaço criou um blogue, que vai dando conta das novidadades da CFP, mas também do panorama literário. Uma vez por mês discute-se o sector da edição, na rubrica conduzida por Carlos Vaz Marques. Sucedem-se os encontros, os lançamentos, debates, casas cheias com gente sentada nas escadas.
Agora FJV vai para a Revista Ler (que dirigiu anteriormente), segue-lhe Inês Pedrosa no cargo. IP não terá a tarefa facilitada, pois com um orçamento exíguo terá de provar que também consegue fazer omoletas sem ovos. IP avançou já que pretende procurar financiamento externo, iniciativa que parece adequada face aos valores rídiculos disponíveis para programação. A verba para programação, aliás, é o grande calcanhar de Aquiles, pois dificilmente se consegue fazer um bom trabalho com os valores que se têm falado. Pese embora que isso não seja um impedimento para que Richard Zenith diga, de forma injusta e esquecendo o bom trabalho feito, que 'tem de haver [na CFP] mais promoção e dinamização com actividades culturais'.
Saturday, February 23, 2008
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