Sunday, October 24, 2021
despachada: Lovesick
Alerta geral. Aviso absoluto. Começo por dizer algo que gostaria que me tivessem dito, antes de começar a ver. A série não acaba. Foi cancelada. Não há muita coisa que fique pendente. Não há cliffhangers por aí além. Mesmo assim, não deixa de ser um bocadinho frustrante. A relação que todos esperamos que aconteça, acontece, claro. Mas ficaram num ponto menos perfeito. E havia ainda algo para cimentar, com os personagens secundários.
Não deixo de ser um belo embaço de duas/três noites, sensivelmente. Devo dizer que embaços de séries britânicas quase nem parecem embaços. Sim, foram três temporadas, mas de meia dúzia, ou oito, episódios cada uma. E todos de trinta minutos. Bem esgalhado nem é preciso um dia para despachar uma série destas. O que é espectacular para o espectador que quer uma quick fix, mas algo frustrante para quem demorou anos a idealizar, escrever, produzir e realizar uma série, não?
Sobre a narrativa em si, Lovesick é bastante divertido. Há um Barney britânico, mas não é por ser cópia que deixa de ter piada. Os restantes personagens complementam bem a coisa. E, voltando a ser semelhante a HIMYM, o personagem principal é o único que irrita, por mais que uma vez. A premissa é interessante. É diagnosticado clamídia ao principal e este tem de avisar todas as parceiras sexuais dos últimos anos, o que leva-nos a um engraçado contar de história em analepses e prolepses (sim, também como o HIMYM). Esta premissa é abandonada no final da segunda temporada e, talvez por isso, não tenha durado mais que a terceira. Ou porque é uma série Netflix e eles não fazem mais que três temporadas. Não sei. Não fui confirmar.
Moral da história é: isto foi divertido, rápido e foi pena não ter durado um pouquinho mais.
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