Sinto que este post será já uma espécie de tradição. Pelo menos para mim. Mas mais do que relembrar os filmes que vi (que também faço), acabo sempre por reler estes posts anuais. E, se por um lado ajuda-me a relembrar filmes que gostei mas dos quais já não tinha qualquer ideia (é para isso que servem estes blogues, na verdade), acontece que acabo também por relembrar o que foi a última década e pouco.
Era um tipo bastante negativo, até que coisas verdadeiramente deprimentes aconteceram e puseram tudo em perspectiva. Contrariamente ao que sempre pensei que pudesse acontecer, a verdade é que cresci alguma coisa nos últimos cinco anos. Ali a partir dos «horrores dos horrores», procurei ver mais o positivo e não tanto o negativo. Sobre a vida, atenção. Continuo e continuarei a «adorar» ver filmes de m€rd@ e a cascar neles como puder. Se bem que o post do ano passado... Chiça, que estávamos todos num burado gigantesco. Não, a economia não está brilhante. Sim, alguns cinemas fecharam e, quiçá, poderão ainda alguns vir a fechar. Mas o mundo não terminou. Felizmente.
Assim, choraminguices à parte, este ano foram 301 filmes vistos. Nas salas de cinema vi... Não vou dizer números, para alguém que não interessa não se meter a fazer matemática que possa lixar-me. Foram uns quantos em plena sala de cinema. E souberam-me pela vida. Foi das melhores coisas que voltei a fazer. Podiam ter sido mais. Deveriam ter sido mais. Mas o comodismo, o preço dos bilhetes e ter três serviços de streaming (houve um quarto em fase trial, a certa altura) que permitem-me ver coisas no sofá, só clicando em apps no telemóvel... jESUS, que momento bonito das nossas vidas. Fora testes constantes de COVID, gente ainda a morrer, outra gente a recusar-se a ser vacinada (e a morrer), o Benfas que não ganha nada a não ser novos processos em tribunal e muito tragédia, constante, diária, em todo o lado. Tirando tudo isso, adoro que o streaming seja um negócio, que até para mim é rentável (não financeiramente; não vamos pensar nisso, que fico deprimido, porque se há coisa que nasci para ser é utilizador destes sistemas).
O ano foi porreiro. Não teve stresses de maior. Só os do costume. E vi taaaanta coisa. Filmes e séries. Muito lixo. Muito revisionamento porque... (Ver frase anterior do que há muito por aí.) E vi Marvel! Bué Marvel. Depois de 2020 na secura, voltaram com tudo do ano passado, mais umas coisas adaptadas ao universo pandemia em que vivemos, mais o que era suposto sair este ano. Foi quase tudo espectacular. E a tendência é para crescer. Porque o modelo de séries na Disney+ é para continuar. Todo eu sou uma criança rejubilante.
Assim sendo e procurando não alongar-me muito (too late), fica abaixo a famigerada lista dos filmes que mais gostei, vistos neste ano que passou.
- Spontaneous (Jan.), Little Fish (Fev.), Boss Level (Mar.), The Mitchells vs. The Machines (Abr.), Post Grad (Mai.), Raya and the Last Dragon (Jun.), Bem Bom (Jul.), Free Guy (Ago.), Vacation Friends (Set.), Dune (Out.), Serenity (Nov.) e Last Train to Christmas (Dez.) foram os respectivos «filmes do mês», por motivos diversos. Atenção que alguns não pelos melhores motivos. É o que é.
- Man of Steel, Batman v Superman: Dawn of Justice e Justice League (revisionamentos, em preparação para «malhar» no Zach Snyder's Justice League).
- Black Widow 1.ª e 2.ª vez, Avengers Infinity War e Endgame (pela enésima, mas longe de ser a última vez), Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings 1.ª e 2.ª vez, Eternals, Spider-Man «Home Trilogy» I, II e III (desta feita segue lista toda de filmes Marvel (bons, entenda-se) que vi, para além das séries Disney+ WandaVision, The Falcon and the Winter Soldier, Loki, What If? e Hawkeye).
- Vaiana, Wolfwalkers, Luca, Vivo, Injustice, Ron's Gone Wrong, Batman: The Dark Knight Returns - Partes 1 e 2, Encanto e Klaus (animações das boas).
- The Three Musketeers, See No Evil, Hear No Evil, The Air Up There, Coming to America, Mystery, Alaska, Sky High, The Woman in Red, V.I. Warshawski, Ruthless People, Romancing the Stone, Planes, Trains & Automobiles, Summer Rental, Brewster's Millions, About Time, Edge of Tomorrow, Star Trek I, II e III (clássicos revistos e ainda mui apreciados).
- Godzilla vs. Kong, Mortal Kombat, Hitman's Wife's Bodyguard, The Tomorrow War, Wrath of Man, A Quiet Place Part II, Cruella, F9, No Time to Die e Red Notice (blockbusters, o género que não se devia gostar tanto, mas que cada vez mais é essencial para manter tudo à tona).
- Brightburn, The Map Of Tiny Perfect Things, Nobody, A Mãe é Que Sabe, Unpregnant ou Plan B, Small Engine Repair, Kate, Ride The Eagle e Colossal (alegres surpresas).
- Promising Young Woman, Uncle Frank, Druk, It, Parque Mayer, CODA, Together, Stillwater, The Devil All the Time, The Good Liar e tick, tick...BOOM! (bons filmes).
- Shadow in the Cloud, Teen Spirit, Willy's Wonderland, Jolt, Gunpowder Milkshake, Love Hard e A Castle for Christmas (tão maus, que acabaram por ser bons; ou seja, guilty pleasures).
PS - Se tudo correr bem conto ter menos tempo para ver coisas em 2022. Será positivo. Se não acontecer, algo irá mal no reino (quase literal) onde tenho as minhas coisas.
PPS - Será também o ano em que volto a referir-me a serviços de streaming no feminino. Ou seja, «as» Netflix, HBO ou Disney+. Em tempos ponderei e decidi-me pelo masculino. Não terá sido a decisão mais acertada. Sinto falta de ter revisores na vida. A verdade é essa.
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