Wednesday, January 5, 2022
despachada: Insecure
Em certas questões, a série deu uma volta de 180º, desde o princípio ao fim. Não foi um desenrolar que tenha gostado muito. Mas houve muitos outros que gostei bastante.
Quis ver Insecure pelos motivos errados. Conhecia uma das actrizes, produtora e escritora da série, dum episódio de The Characters, da Netflix. Foi das melhores dessa série, senão mesmo a melhor. Achava eu que Insecure seria uma série cómica. E é muito divertida, em variadíssimos momentos. Issa Rae tem vários talentos, e um deles é ter piada. Mas não é uma série cómica. É uma série inteligente, com vários momentos de humor, também eles bem espertos. Segue um período na vida dum grupo de mulheres, com Issa à cabeça, em que passam pelos momentos da vida que todos passamos. Amor, desgostos deste, perda, traições, ambições, desiluções, sucessos e tudo mais. E passam ainda por outros momentos que nem todos passamos. Momentos que homens não passam, de certeza. E momentos que caucasianos não passam.
Não é o principal. Não é só uma série sobre questões raciais. Mas também é. Porque é algo muito presente na vida de muitas pessoas.
Gostei de Insecure em maior parte do seu todo. Houve partes que não eram claramente para mim. E é OK. Não faço questão alguma que tudo seja para mim (excepção feita a bolos de chocolate). É efectivamente uma boa série. Ainda há dias vi-a numa lista de melhores séries da HBO, bem lá no topo, na companhia de Veep ou Sopranos. Confirma-se assim que não sou o único a dizê-lo.
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