Friday, September 16, 2022
despachada: A.P. Bio
Outro dos embaços recentes. Este mais fácil de fazer, já que são apenas quatro temporadas curtas. Podiam ser menos. A série foi cancelada a cada duas temporadas. À terceira temporada mudaram-se da NBC para o canal de streaming Peacock. Não é grande diferença, pois ambos pertencem aos mesmos, mas o certo é que não houve terceira vez. Foi cancelada definitivamente e, na minha opinião, mal. Deviam haver mais temporadas para ver. A.P. Bio era uma série divertida.
Eu próprio estou bastante surpreendido. A verdade é que os «filhos» do It's Always Sunny in Philadelphia têm sido alegres surpresas. Este Bio tem muito pouco a ver com IASiP, na verdade. Apenas partilham o actor principal. Mick, por exemplo, foi criada por alguns escritores de IASiP, partilhando ainda a actriz principal. Eu é que meto tudo no mesmo saco. Mal, bem sei, mas o saco é meu e faço com ele o que quiser. Tenho ainda ouvido boas coisas de Mythic Quest (e esta é criada pelos mesmos de IASiP), mas às tantas mais vale começar a ver a série que lançou a carreira destes caramelos, não? Curiosamente, dos quatro principais (vamos ignorar DeVito, pois esse tem uma carreira maior que todos os outros juntos), três tentam fazer o seu trajecto por outras séries (e um deles tendo um clube britânico de futebol), enquanto o quarto já atingiu alguma notoriedade em filmes.
Mas voltando a Bio, esta série nasce sim da malta que passou, ou ainda passa, pelo SNL. É sim, mais uma série bastarda do famigerado programa, que cuspiu tantas estrelas dos seus vários elencos, como mortes por overdose ou próximos capítulos de programas de «Where are they now?». Bio tem muito de bom do que vemos em SNL (a loucura, o talento, os desenrolares estapafúrdios), mas também a completa falta de estrutura, coerência e continuidade / destino, que vemos no programa de sketches.
Talvez tenha sido isso que levou ao fim prematuro. A verdade é que era difícil perceber para onde a série ia, tendo em conta que todo o percurso foi feito aos tropeções. Tomemos como exemplo a namorada que enraízou o protagonista à cidade onde não queria estar, só para desaparecer a meio sem grande justificação. Ou talvez tenha sido vítima do primeiro cancelamento. Não interessa. Nada disto interessa. Vou é ter saudades da personagem da Paula Bell (à direita na foto). Também vou ter doutros, mas Bell fez-me rir a bom rir. Mais que os outros e bem mais que muita outra série cómica que por aí anda. Belíssima personagem, fruto da natureza tresloucada (presumo) da actriz. Ela sozinha merecia Óscares. Catadupas de Óscares.
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