Sunday, January 21, 2024

despachada: Atlanta


Glover, um rapaz talentoso e na berra, faz uma primeira temporada de Atlanta convencional. Até certo ponto. Vamos não esquecer o episódio do piano. Claramente foi O episódio que Glover curtiu fazer, mas que terá menos a ver com o resto.

Depois da primeira temporada, sinto que Glover estava mais interessado em fazer outras coisas. Em especial música, claro. Só que o canal ou os executivos, de certeza que não o largavam. E terá sido uma conversa típica de adulto com um miúdo.

- Faz mais uma.
- Não me apetece.
- Vá lá.
- Não.
- Por favor.
- Não quero.
- Mas é tão bom.
- Não!
- Podes fazer o que quiseres.
- (...) Hold my...

Bem, com Glover não sei se será cerveja. Talvez um Pornstar Martini, quando ainda seriam cool (quando eu não sabia que existiam, no fundo). Ou, conhecendo Glover (não conheço, minimamente), será mais algo tipo «hold my kombucha». Ou, seguindo a analogia, «hold my Capri-Sun».

A verdade é que o rapaz soltou a franga e fez o que lhe apeteceu. Rédea totalmente solta. Há episódios geniais. Há uns que acho que não funcionam tão bem. E há uns que ultrapassam-me, que não são para mim. No todo, é uma série que sinto ser algo desconexa, mas que tem personagens e pormenores absolutamente geniais.

Talvez devesse ver outra vez. Talvez ganhe com ser embaçada. Poderá acontecer facilmente. A minha senhora tem uma panca pelo rapaz.

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