Que ano tão...
Não vou adiantar-me sobre o que vivemos este ano. Quem sou eu para falar de algo tão trágico? Até porque que poderei acrescentar? Dou apenas o exemplo simples, de pequeníssima importância: fui uma vez ao cinema. Uma apenas.
Foi um bocadinho antes de tudo fechar. Foi uma óptima experiência, com um dos filmes que mais gostei de ver este ano. Foi apenas uma vez. Podia ter ido mais uma ou outra. Não havia muitas boas opções, mas havia coisas que queria ver, quando as salas reabriram. Tive medo. A verdade é essa. Não quis arriscar. E sendo verdade que abdicar de ir ao cinema está longe de ser a pior cena deste ano (muito, mas muito longe), não deixa de ser sintomático para um dos maiores problemas que ainda vamos enfrentar: o fecho de muita coisa.
Quando (se?) tudo voltar à normalidade, vamos ter muito menos salas de cinema disponíveis, assim como muito menos imensas outras coisas. Muito sítio, de várias áreas, vai fechar. Lojas, restaurantes, etc. Muita gente ficará sem emprego. Foi, é e continuará a ser, tudo extremamente assustador.
Como sempre, em vários momentos refugiei-me em filmes. Atingi o objectivo mestre que são os 200 filmes por ano. Tive dois meses com média dum filme por dia (curiosamente Maio e Dezembro, o primeiro e último mês da minha «aventura» mais recente no «sítio do costume»). Revi muita coisa (o que foi bom quase sempre) e forcei-me a ver coisas de menor qualidade (o que não foi bom quase sempre), porque este ano houve muito menos filmes para ver. Os estúdios guardaram quase todas as «armas» para quando tudo voltasse à normalidade. Vendo a coisa pela positiva, se tudo correr mesmo bem, teremos um 2021 em grande, com uma data de blockbusters.
Outro positivo disto foi a evolução dos serviços de streaming, que permitiu-nos ver grandes estreias no conforto e segurança (acima de tudo) do nosso sofá. O Netflix está um monstro ainda maior, a comprar tudo o que não tem como sair no cinema, mas precisa de ser lançado, com previsão de saírem filmes novos todas as semanas de 2021. O Disney+ superou todas as expectativas e é a grande aposta da empresa, que perdeu muito com os parques de diversões fechados este tempo todo (não tenho pena da Disney, atenção; continuam a ter mais dinheiro que todos nós juntos; indico apenas a realidade do que aconteceu) e foi uma das minhas alegrias este ano. A Warner chegou tarde à festa, para não variar, e está a tomar passos arriscados, que podem fazer ou desfazer a empresa e o HBO Max, em boa verdade. Para além de muitos outros, que ganharam o seu espaço.
Tudo isto foi uma pequena alegria para mim, no meio de tanta tristeza. Sou um gajo que gosta de ver filmes e séries, mas que também é muito comodista. Se puder ter serviços em que apenas tenho de clicar num botão para ver novidades, então serei alguém bem feliz. Mas, como toda a gente, também tenho saudades de ir a sítios, em especial a salas de cinema. Como todos nós, espero poder voltar a fazê-lo em breve.
Chega então de deambulações inúteis. A lista do ano - sem qualquer ordem específica - segue abaixo. Faço apenas notar que não incluí revisionamentos de comic book movies da Marvel apenas para não esticar ainda mais a lista, apesar de, para mim, serem sempre todos eles «filmes do ano».
The Farewell, Where'd You Go, Bernadette, Gisaengchung, Jojo Rabbit e The Trial of the Chicago 7 (pelos «prémios»)
Little Monsters, The Lovebirds, Palm Springs, The Broken Hearts Gallery, Love and Monsters, Band Aid, The Half of It, Dating Amber e Every Day (pela diversão em dupla)
Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn (único comic book movie da lista e a tal única ida ao cinema)
A League of Their Own, A Day At the Races, Go West, Working Girl, Scrooged, Big Business (revisionamentos felizes de clássicos)
Abominable, Ralph I e II, Croods I e II, Onward, Klaus, Soul (pela «animação»)
Jumanji: The Next Level
Captive State
One Cut of the Dead
A Rainy Day in New York
The Gentlemen
The Personal History of David Copperfield
Ruth
Imagine Me & You (único revisionamento de não «clássico», presente nesta lista pelo especial que é para o EuVejoFilmes)
Noelle, The Christmas Chronicles I e II (exemplificativos do óptimo visionamento adequado à época festiva em questão)
Quando (se?) tudo voltar à normalidade, vamos ter muito menos salas de cinema disponíveis, assim como muito menos imensas outras coisas. Muito sítio, de várias áreas, vai fechar. Lojas, restaurantes, etc. Muita gente ficará sem emprego. Foi, é e continuará a ser, tudo extremamente assustador.
Como sempre, em vários momentos refugiei-me em filmes. Atingi o objectivo mestre que são os 200 filmes por ano. Tive dois meses com média dum filme por dia (curiosamente Maio e Dezembro, o primeiro e último mês da minha «aventura» mais recente no «sítio do costume»). Revi muita coisa (o que foi bom quase sempre) e forcei-me a ver coisas de menor qualidade (o que não foi bom quase sempre), porque este ano houve muito menos filmes para ver. Os estúdios guardaram quase todas as «armas» para quando tudo voltasse à normalidade. Vendo a coisa pela positiva, se tudo correr mesmo bem, teremos um 2021 em grande, com uma data de blockbusters.
Outro positivo disto foi a evolução dos serviços de streaming, que permitiu-nos ver grandes estreias no conforto e segurança (acima de tudo) do nosso sofá. O Netflix está um monstro ainda maior, a comprar tudo o que não tem como sair no cinema, mas precisa de ser lançado, com previsão de saírem filmes novos todas as semanas de 2021. O Disney+ superou todas as expectativas e é a grande aposta da empresa, que perdeu muito com os parques de diversões fechados este tempo todo (não tenho pena da Disney, atenção; continuam a ter mais dinheiro que todos nós juntos; indico apenas a realidade do que aconteceu) e foi uma das minhas alegrias este ano. A Warner chegou tarde à festa, para não variar, e está a tomar passos arriscados, que podem fazer ou desfazer a empresa e o HBO Max, em boa verdade. Para além de muitos outros, que ganharam o seu espaço.
Tudo isto foi uma pequena alegria para mim, no meio de tanta tristeza. Sou um gajo que gosta de ver filmes e séries, mas que também é muito comodista. Se puder ter serviços em que apenas tenho de clicar num botão para ver novidades, então serei alguém bem feliz. Mas, como toda a gente, também tenho saudades de ir a sítios, em especial a salas de cinema. Como todos nós, espero poder voltar a fazê-lo em breve.
Chega então de deambulações inúteis. A lista do ano - sem qualquer ordem específica - segue abaixo. Faço apenas notar que não incluí revisionamentos de comic book movies da Marvel apenas para não esticar ainda mais a lista, apesar de, para mim, serem sempre todos eles «filmes do ano».
The Farewell, Where'd You Go, Bernadette, Gisaengchung, Jojo Rabbit e The Trial of the Chicago 7 (pelos «prémios»)
Little Monsters, The Lovebirds, Palm Springs, The Broken Hearts Gallery, Love and Monsters, Band Aid, The Half of It, Dating Amber e Every Day (pela diversão em dupla)
Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn (único comic book movie da lista e a tal única ida ao cinema)
A League of Their Own, A Day At the Races, Go West, Working Girl, Scrooged, Big Business (revisionamentos felizes de clássicos)
Abominable, Ralph I e II, Croods I e II, Onward, Klaus, Soul (pela «animação»)
Jumanji: The Next Level
Captive State
One Cut of the Dead
A Rainy Day in New York
The Gentlemen
The Personal History of David Copperfield
Ruth
Imagine Me & You (único revisionamento de não «clássico», presente nesta lista pelo especial que é para o EuVejoFilmes)
Noelle, The Christmas Chronicles I e II (exemplificativos do óptimo visionamento adequado à época festiva em questão)
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