Monday, February 13, 2023

despachada: Dead to Me


Esta série tem duas referências que me são próximas. Conheço Applegate não desde o início, mas com uma série que achei muita piada em miúdo: Jesse. Cardellini conheço-lhe o primeiro grande papel, no famigerado Freaks and Geeks, a eterna série que aparece em todas as boas listas de séries canceladas cedo demais. Para além da nostalgia, ambas têm talento e este é mostrado na totalidade em Dead to Me. São papéis de carreira, disso não haja dúvidas.

Sobre a série em si, acho-a boa. Não sinto que seja o que lhe pintam, mas muito porque a terceira temporada, para mim, não esteve ao nível das anteriores. A premissa é boa. O desenrolar nas duas primeiras temporadas é óptimo. A terceira surge depois de vários problemas, com COVID estando à cabeça, passando pelo péssimo critério editorial da Netflix (só não cancelou depois da segunda por acaso, parece-me), e terminando com o problema de saúde grave da Applegate. A verdade é que tudo roça demasiado o ridículo na terceira. Se seria justificável ambas as personagens terem-se safado dos seus crimes nas primeiras temporadas, na terceira é por demais evidente que teriam de ser presas. Mais que não seja porque ambas confessaram crimes à polícia.

Que não se pense que a minha opinião é maioritariamente negativa. A série é boa e recomendável, para quem gosta do género. Há muito talento aqui metido e não é por causa duma temporada que o resto deve ser posto em causa. Convenhamos que isto está longe de ser um caso tão grave como Game of Thrones ou Lost, atenção. Refiro-o mais porque foi o último que vi da série. É o que está mais presente. De qualquer modo, a conclusão final é que foi bom ter visto Dead to Me. E a verdadeira pena que tenho é que não veremos novo conteúdo com Applegate. Isso sim, é de lamentar.

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