Wednesday, January 31, 2024

filme do mês: Janeiro '24

Ano novo... O mesmo de sempre. Poucos filmes novos. Um marasmo terrível, a roçar a depressão. O número não foi mau. E até vi coisas giras. Só que parece tudo ser sempre... bleh.

Destaques, por motivos diferentes: This is Christmas (sim, o melhor filme de Natal viu-se em Janeiro), Polite Society (exercício engraçado), Next Goal Wins e Miguel Wants to Fight (por serem fofinhos). «Filme do Mês» vai para a química entre dois actores, que alimentou 90% do tempo do filme, em If You Were the Last.

Sunday, January 21, 2024

despachada: Atlanta


Glover, um rapaz talentoso e na berra, faz uma primeira temporada de Atlanta convencional. Até certo ponto. Vamos não esquecer o episódio do piano. Claramente foi O episódio que Glover curtiu fazer, mas que terá menos a ver com o resto.

Depois da primeira temporada, sinto que Glover estava mais interessado em fazer outras coisas. Em especial música, claro. Só que o canal ou os executivos, de certeza que não o largavam. E terá sido uma conversa típica de adulto com um miúdo.

- Faz mais uma.
- Não me apetece.
- Vá lá.
- Não.
- Por favor.
- Não quero.
- Mas é tão bom.
- Não!
- Podes fazer o que quiseres.
- (...) Hold my...

Bem, com Glover não sei se será cerveja. Talvez um Pornstar Martini, quando ainda seriam cool (quando eu não sabia que existiam, no fundo). Ou, conhecendo Glover (não conheço, minimamente), será mais algo tipo «hold my kombucha». Ou, seguindo a analogia, «hold my Capri-Sun».

A verdade é que o rapaz soltou a franga e fez o que lhe apeteceu. Rédea totalmente solta. Há episódios geniais. Há uns que acho que não funcionam tão bem. E há uns que ultrapassam-me, que não são para mim. No todo, é uma série que sinto ser algo desconexa, mas que tem personagens e pormenores absolutamente geniais.

Talvez devesse ver outra vez. Talvez ganhe com ser embaçada. Poderá acontecer facilmente. A minha senhora tem uma panca pelo rapaz.

Saturday, January 20, 2024

despachada: The Flight Attendant


Foi anunciado o cancelamento da série por estes dias. Eu já tinha desistido de ver, mas mesmo assim sai um post curto (espero).

A segunda temporada é um crime contra aquilo que a primeira fez. Pondo os pontos nos i's, a Kaley Cuoco é o que é. Também não vamos meter a moça num pedestal. Eu acho-lhe piada porque sou um badalhoco, mas a moça tem efectivamente a sua piada e muito carisma. É a poster girl de cheerleader norte americana, sim. Não é só isso também. Tem bom timing cómico (terá aprendido com um dos melhores) e consegue ter pinta (ou não fosse uma das que conseguiu dar boa voz a uma versão animada da Harley Quinn). Não tem muito range representativo. Faz sempre o mesmo, sendo que o faz bem.

Posto isto, a primeira temporada é um óptimo exercício para Cuoco. Género diferente do que nos habituou durante demasiado tempo. Tem espaço para fazer o que sabe fazer bem, com um bocadinho para manobrar e tentar dar um pouco mais. Consegue, já agora. A história e a narrativa são bem construídas. E o resto do elenco tem talento e complementa-a muito bem.

Eu pensava ser uma mini-série. Uma história fechada. E achava bem, porque não havia mais nada para contar. Como, aliás, foi provado na salganhada desprovida de qualquer nexo e interesse, que é a segunda. Mais um exemplo de ganância, quando algo corre bem, acabando só por estragar.

Friday, January 19, 2024

despachada: Schmigadoon!


Oh não! Esta série foi cancelada! Como é possível? Que pena!

Ironia é uma coisa complicada de fazer passar por escrito. Não, não senti nada quando vi o anúncio de que foi cancelada. Atenção que não odiei a série. Simplesmente foi daqueles projectos que não soube ser o que era. Schmigadoon! é um conceito engraçado, que devia ter durado, apenas e só, uma temporada. Não fez sentido algum continuar. Só estragaram.

Explicando: Schmigadoon é um sítio mágico, baseado nas regras dos musicais de Broadway. Um casal do «mundo real» vai lá parar por acidente (ou destino, como é usual nestas coisas) e, para além do ridículo que é ter pessoas a começar a cantar no meio duma conversa, este mundo mágico ajuda-os na sua relação. Ponto final, parágrafo. Não há mais para explorar. O casal teve uma aventura/fantasia estranha, que os fez melhores pessoas. Porque voltaram lá para uma segunda temporada?

Atenção que gostei do pormenor de ser outro tipo de musical, mas não acrescentou muito mais.

Monday, January 1, 2024

top dos filmes vistos em 2023

Este post estava a demorar.

Não há muito a dizer. Foi um ano especial. Diferente. Muito diferente. Teve duas grandes novidades, das que mudam radicalmente a vida de qualquer pessoa. Para mim mudou para mais... enfadonho, suponho. Mais cansativo, sem dúvida. As novidades foram incríveis. Estou muito contentes com elas na minha vida. Só que a partir de certa altura tudo passou a ser sempre o mesmo. Os dias repetem-se. Entrei na rotina novamente. Com ela vem a monotonia, auto imposta (como sempre), mas também porque há menos tempo, disponibilidade, dinheiro, energia, para fazer o que quer que seja de diferente.


Continua a haver tempo para filmes. Pensei que seria pior, a verdade é essa. Felizmente ainda há tempo para eles. Tanto que, mesmo com pouco, continuei a ver muita porcaria. Tenho de aprender a fazer melhores escolhas.

De qualquer modo, aqui vai a lista. Convém ter presente que 1) não há order especial, 2) são os «melhores» para mim, que vi este ano transacto e 3) não entram aqui revisionamentos, para poupar-me trabalho.

RRR (Rise Roar Revolt)
The Banshees of Inisherin
Dorosute No Hate De Bokura
Ant-Man and the Wasp: Quantumania
Strange World
Knock at the Cabin
Wunderschön
Rye Lane
Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves
Guardians of the Galaxy Vol. 3
Happy Death Day
Joy Ride
Spider-Man: Across the Spider-Verse
Barbie
Nimona
Clerks III
Quiz Lady
Strays