Tuesday, April 19, 2022

despachada: The Greatest American Hero


Mais uma que andava a ver há algum tempo. Tinha memórias dela, de miúdo. Era um super-herói na TV, numa altura em que pouco disso existia. Claro que vi em miúdo, mesmo que lembrasse-me de pouco. E sim, se não fosse a música no atendedor de chamadas do George, talvez nunca mais tivesse pensado neste Hero, mas a verdade é que essa piadinha «manteve a luz acesa».

Começo por frisar que o gajo do FBI tem de ser da família do Ryan Reynolds. Não têm o mesmo humor, mas têm uma data de tiques faciais em comum, em especial a boca. Ele não manda piadas, praticamente, mas a maneira como reagia às coisas lembrava-me sempre um dos meus Canadianos preferidos. Para além disso, é o que se espera duma série da época, deste género. Muitas desculpas para evitar cenas de acção ou mesmo efeitos complexos. A começar pela perda do manual de instruções do fato, que evitava que o rapaz voasse muito ou bem, ou tivesse total acesso aos seus poderes. Permitia ainda ter a porta aberta para mostrar poderes novos, consoante a necessidade do enredo, num episódio qualquer. Depois havia também muito dos clichês de então. A repetição das histórias, ou de como se desenrolavam. Os personagens secundários que iam adquirindo características ou conhecimentos necessários ao enredo. Pouca continuidade. Mas estava lá a fantasia que, na altura, foi suficiente para deslumbrar miúdos como eu.

Os últimos episódios até tiveram malta que tornou-se famosa. Mas nem isso terá safado a coisa. Tem ar de ter sido cancelada, embora talvez tenham tentado arrematar a coisa com uma última intervenção dos alienígenas. Tentaram ainda um spin-off com uma heroína que, estranhamente, não pegou no mercado Norte-americano. Que surpresa.

Fica a música do genérico. Sempre.

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