Saturday, April 16, 2022
despachada: Odisseia
OK, quando eu disser, vamos todos gritar bem alto aquilo que achei desta série. Vale? Vou dizer «1, 2 e 3», e gritamos todos «masturbação colectiva». Pode ser? Eu sei, não faz muito sentido um grito conjunto neste formato de blogue, mas é assim tipo só para ter mais impacto. OK? Então vá.
1
2
e...
3!
PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Os pis foram das partes com mais piada na série, em boa verdade. Não a única, mas das mais memoráveis. Depois as referências aos filmes conhecidos, o constante quebrar da 4.ª barreira, o «onanismo», os vários exemplos de «auto-felácio», o sexismo, etc., essas partes não curti tanto. Há ainda a questão das personas dos personagens principais. Nogueira alimenta muito este lado, de ser um gajo egoísta, arrogante, vedeta... Artolas, no fundo. Que em Waddington encontra um complemento para as atitutes que tem, ou acabam ambos por ter. Quão verdade é, afinal? Não pode ser tanto, ou não houvesse tanta gente que trabalha com eles. Ou sequer o estatuto que atingiram. Sim, é ficção, mas deparo-me com o mesmo problema que tenho, hoje em dia, com Seinfeld, por exemplo. Ou que tive com Curb Your Enthusiasm e derivados. É suposto estar a torcer pelos personagens principais? Custa.
Que não seja mal interpretado. Odisseia é uma série com muita qualidade, por muito que tenha demasiados momentos em que sinto que estou a olhar para um gato a lamber as próprias partes baixas.
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