Thursday, July 21, 2022
despachada: Boo, Bitch
Para quando um projecto em que não és uma adolescente no liceu, Lana?
Isto é injusto. A moça já fez algumas outras coisas. Não muitas, mas algumas coisitas. Claro que não se deve morder a mão que dá de comer. Começou como estudante na escola mais conhecida de todo o universo Marvel. Tornou-se famosa com um conjunto de filmes (que nunca se vai perceber como tornaram-se uma trilogia) sobre amores e desamores de secundário. Passou ainda por outro liceu de super-heróis e aqui está num com coisas paranormais. Dou-lhe crédito que procurou sempre algo mais, para além dos problemas comuns de adolescência. Confesso que tenho pena do seu primeiro papel não ter desenvolvido mais. Ela era perfeita como Jubilee. Poderão sempre fazer um filme com ela mais velha, ao estilo Logan. Ora aqui está uma ideia vencedora.
Acho piada a Lana Condor. Acho-a divertida. Mesmo quando é séria, o que não aconteceu muitas vezes, é verdade. Acho que tem talento e pode ir longe. Não sei até que ponto Boo, Bitch é um passo em qualquer direcção, numa carreira de actriz. Não foi mau de se ver. A verdade é essa. Às tantas irrita um bocadinho o quão «norte-americano adolescente» toda a história é, mas o mistério principal foi interessante. Mesmo quando achava que sabia o que se estava a passar, mesmo assim conseguiram acrescentar bem alguns detalhes a manter a confusão. Até ao fim estive agarrado, para tentar perceber como é que a moça tinha morrido, mas mesmo assim continuava a andar por aí, a urinar demasiadas vezes para um cadáver.
São oito episódios curtos duma mini-série fechada, com talento e alguma boa história. Não custa nada ver.
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