Lembro-me que em Portugal, especialmente na cidade onde vivia, o Verão era um marasmo em termos de filmes. O cinema fechava. O video-clube não recebia nada novo. Fazia sentido. Não havia ninguém na cidade. Tinha tudo escapulido para qualquer uma das praias.
As coisas estão muito diferentes. Não só porque falo duma realidade com 30 anos, mas porque o COVID veio baralhar muito as contas. Eu lembro-me perfeitamente de querer ver filmes no Verão. Nos tempos mortos. Quando está demasiado calor para fazer o que seja. Quando estamos na cama e não dá para dormir ainda, tamanha é a excitação de estar de férias ou, novamente, o calor. Quem me dera, enquanto miúdo, ter um telemóvel com um serviço de streaming. Teria mamado filmes como se não houvesse amanhã. Claro está que, para isso, também é preciso saírem filmes nesses tais respectivos serviços de streaming. E eu sinto que não há grande coisa a sair. Porquê?
Bem, chega de choraminguices. Vi poucos filmes. O número total não é mau, mas convém ter presente que revi filmes MCU em preparação para o novo Thor, e foram ainda quatro Twilights. Só aqui estão oito filmes, num total de 21. De resto vi uns quantos pequenos, que são as únicas coisas a sair. «Independentes», suponho que lhes possamos chamar. Logo, não há grande coisa a destacar. Quer dizer, com amigos, para o gozo, os Twilight são óptimos, mas é apenas para essa situação específica.
Bem, este mês destaco Hello, Goodbye and Everything In Between, Gatlopp, e Ali & Ava. O destaque maior vai para Cha Cha Real Smooth, que apresentou-me um realizador novo, definitivamente para seguir.
Sunday, July 31, 2022
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